Sarada pov's on - Tokyo, Segunda-feira
— Sarada! Sarada! — chamou-me minha mãe na porta, me acordando do sonho bom que estava tendo. — Você não vai ao colégio não?
— Claro que eu vou! Tenho prova! — respondi de imediato, levantando os olhos, vendo a silhueta curvilínea na porta do quarto.
— Então não demore — murmurou mamãe saindo do meu quarto.
Olhei para o teto, e suspirei. Lá vamos nós outra vez.
Fui tomar banho, assim que saí, me sequei indo vestir meu uniforme. Fui pentear minhas madeixas que estavam meio úmidas e cheias de nó já que as lavei.
Fui a cozinha, encontrando meu café da manhã pronto na mesa. Mamãe estava sorrindo conversando com alguém no telefone, o que presumi que fosse o papai.
— Não, Sasuke-kun... — sorria docemente, com a xícara na mão, e que cheirava a café fresco.
Mamãe era quase outra pessoa quando falava com papai, na realidade, só ficava mais doce do que era, não quando perde as estribeiras, é claro.
Fiquei me deliciando ao meu amado suco de tomate, mesmo a contragosto da mamãe. Olhei qualquer ponto da cozinha, na verdade, fingindo, pois eu estava olhando a expressão apaixonada de minha mãe.
Amate chamou minha atenção, miando e ronrronando, esfregando na minha perna. E foi caminhando até o pote de ração e água, que provavelmente mamãe já havia arrumado.
— Okay, você vai vim? — indagou ela, fazendo um bico pensativo nos lábios. — Vai? Oh, meu Kami-sama. Não precisa. Se quiser, traga você então os seus amados tomates.
Ela deu uma risada curta, porém deliciosa de se ouvir.
— Tudo bem. Aham. Mando sim, e para de ser ciumento! Sim, também estou. Beijo, Sasuke-kun...
Desviei os olhos dela, e levantei da cadeira indo a pia, colocando minha xícara nessa.
(...)
Mamãe cantava baixinho, uma música que eu mal sabia qual era, mas ela tamborilava os dedos no volante, no ritmo da música. Fiquei olhando em silêncio, enquanto meu celular recebia várias mensagens do grupo em que participava.
Será que a mamãe sabe sobre o término do meu padrinho?
— Mãe.
Ela voltou seus olhos para mim, aqueles orbes verdes brilhavam.
— Sim, filha.
— O padrinho disse que ele e a antiga namorada do papai, Sayuri, terminaram? — indaguei.
Mamãe embicou os lábios.
— Não. Quando foi que isso aconteceu? — ela indagou, surpresa. Pela primeira vez eu sabia de algo, primeiro que a minha mãe!
— Ele disse no sábado, quando foi em casa — respondi. — Ele não parecia triste.
Mamãe voltou a focar no trânsito a frente.
— Não me admiro — disse ela. — Itachi nunca teve um relacionamento estável com alguma mulher, mas eu achei que dessa vez seria sério. Mas acho que nem seu pai sabe disso.
Concordei com a cabeça.
— Conversarei com seu pai no almoço — comunicou. — Ah, Sarada.
Eu a olhei, seus olhos estavam atentos no semáforo.
— Hun?
— Nada, filha, esqueça — disse dando um sorriso franco.
Deixando-me na entrada do colégio, me deu um beijo, e saiu dirigindo à clínica. Boruto estava sentado no banco, concentrado em seu celular, mas seus olhos azuis límpidos como o céu se atraíram a mim, curvando seus lábios para cima, dando enfim a um sorriso.
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Estar Contigo [CORREÇÃO]
Fiksi PenggemarGrandes amigos, sentimentos escondidos. Amigos de colégio, conhecem um ao outro morando juntos. Anos de passam, eles precisam ter certeza de que os sentimentos que sentem um pelo outro é mais forte do que tudo. Quando vários obstáculos aparecem no d...