Capitulo 11

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               Ana narrando:

Eu e o David estávamos sentados na cama, até que ouvimos alguém abrindo a porta, me assustei.

-Quem será que é, amor?-disse baixo.

David: Não sei.-disse pegando a vassoura.

Ele foi abrindo a porta, e quando viu quem era ele logo gritou.

David: PARA PAI, SAI DAQUI.-disse desesperado.-PARA PAI!

XXXX: Cadê ela? Você fugiu com ela?

David: SE ESCONDE! VAI, ESCONDE!-Ele estava na porta falando para mim, ele estava impedindo a passagem do pai dele.

Não tinha para onde eu correr, lá só teria uma janela, mas é no segundo andar, e é muito alto. Logo o pai dele entrou, era um forte, um homem bem forte, barbudo, voz grossa.

-Que.. Quem.. É vo-você?

XXXX: Ela é igualzinho o Micael né?-Ele disse rindo.-Você vem comigo.

-Da-David? David?!

David: Sai daqui pai, por favor.-Ele diz baixinho, segurando o tal pai dele.

XXXX: Sai daqui David!-disse empurrando o David, que caiu no chão do quarto e lá ficou. Ele me pegou no colo, me levando para o carro dele preto.

-DAVID?? O DAVID?? ME SOLTA, CARALHO.-disse tentando sair do colo dele.-ME SOLTA, O DAVID, CARALHO, ME SOLTA.

Ele me jogou no porta mala, fechou e deu partida no carro. Tinha uma mulher com ele,acho que era a mãe do David.

Oque será que eles queriam comigo? Oque será que eles iriam fazer comigo? Eu só quero sair daqui, só isso.

               Felipe narrando:

Encontramos o David no chão caido, ele parecia estar desmaiado.

-David? David??-Falava sacudindo ele.

David: Hum?-falava ainda meio sonolento.

-Cadê a Manu?

David: Ela..-falava se levantando.-Ela foi.. Com os meus pais.

Micael: Você deixou infeliz? Caralho, minha filha.

-PORQUE VOCÊ DEIXOU?

David: Eu não deixei. Ele me empurrou e eu cai, bati a cabeça e desmaiei, caralho, a Manu.-dizia ele se levantando.

-E sabe pelo menos pra onde eles foram?

David: Com certeza para o morro né..-disse ele indo pegar as chaves do carro do pai dele.-Só que o seu pai deve tomar cuidado, porque eles pegaram a Manu, para pegar ele.

Micael: Vamos logo.

Saímos todos, o David foi no carro do pai dele, o que eles vinheram antes, eu fui com o meu pai.

Seguimos para o morro do meu pai, lá planejariamos tudo.
..
Estávamos na sala, minha mãe não quis deixar meu pai ir atrás da Manu.

David: EU VOU!-Disse se levantando.

Micael: Retardado, eles devem ter proibido a sua passagem por lá.-só eu rir.

Pedrinho: Então vou eu, ninguém de lá me conhece, não é mesmo?

Micael: MUITO MENOS VOCÊ, TU NEM SONHA ENTAR LÁ.

-Porque?

Micael: Eu entro lá com os mlks daqui do morro.

Ana: Amor..-Meu pai interrompeu ela.

Micael: Eu vou voltar, eu prometo.-disse beijando a testa dela.-Pedrinho, Felipe e David, ficam aqui.

-Eu quero ir.

Pedrinho: É, eu também.

Ana: Nenhum dos dois vai, nenhum de vocês três.

Sentamos no sofá da sala, esperando eles.

                Ana narrando:

Eu estava em uma sala, só tinha uma cadeira, em que eu estava sentada nela. Estava amarrada, meus pés amarrados e a minha mão também, minha boca com um pano.

Meia hora depois, comecei a ouvir barulhos de tiro, meu coração acelerou, não tinha como eu gritar ou sair dali.

Um homem entrou me tirando dali, os barulhos de tiros acabaram, ou pelo menos apreciam.

Eu descia o morro só com os pés desamarrados, eu vi meu pai de longe, ia sair correndo e abraçar ele, mas o homem não deixou.

-Eu quero abraçar o meu pai, por favor.-Ele não me respondeu, continuamos andando.

Paramos do lado do homem que me pegou, ele me des amarrou, continuei ali parada de cabeça baixa.

XXXX: Então o Micael quer a sua filha? Quer a sua menininha? Então isso vai custar uma coisa, a sua vida, o seu morro, a sua mulher..-olhei pro meu pai, ele mexia os lábios, tentando me dizer algo.

Micael: Quando eu falar já, você corre para o meu lado, ok?-Apenas assenti.

O homem continuou lá falando, até que o meu pai me mostrou a pistola que estava na cintura dele, de um lado estava o meu pai com os homens dele, e de outro o pai do David com os homens dele.

Micael: 1, 2, 3 eeeee JÁ.-no "JÁ" ele gritou, eu corri para trás dele, foi quando começaram a atirar, foram tirando e se afastando.

Meu pai me levou pro carro.

-Pai desculpa por ter fugido.-Ele beijou a minha testa.

Micael: Só te desculpo se você me prometer ficar aqui dentro, e não sair por caralho nenhum.

-Eu prometo.-Ele beijou novamente a minha testa e saiu.

Fiquei no carro, orando para que nada acontecesse com o meu pai, não poderia acontecer nada com ele.

Ela E O Traficante IIOnde histórias criam vida. Descubra agora