Boas !!!!! Sinto me generosa. Vou deixar-vos mais um capitulo....
Faz dois anos que eu e o Ed estamos juntos...
Acordo de manhã, parece que não acordei suficientemente cedo...
- BOM DIA! – Diz Ed mal entra no quarto aos gritos, como sempre. – Acorda dorminhoca!
- Eu estou acordada... – Disse meia ensonada. Mas ele não me deixou acabar, ocupando com os seus lábios o lugar das palavras.
- Não vale! – Exclamei mal me soltou.
Olhou-me incrédulo
- Nem me deixas acordar – Expliquei.
- Não desses-te que estavas acordada. – Relembrou. - Como queiras. – Concluiu – Hoje vamos dar um passeio.
- Vamos?
- Sim o meu pai não vai estar em casa, por isso temos o dia só para nós. Não vale resmungar. – Disse ele – Já tenho tudo programado.
- Ai sim, e o que é pode saber-se ou é surpresa? – Perguntei, olhando fixamente para ele.
Com aquele sorriso e olhos cor de noite radiantes percebi a resposta...
- Surpresa! – Disse ele – Hoje estas por minha conta.
- Ok. – Conclui – Mas vamos muito longe, que visto?
- Não vais conseguir saber nada! Veste como te vestes num dia normal. Ok?
- Esta bem! Pira-te lá, para nos despachar-mos, estou esfomeada. - Disse esfregando a barriga, num gesto teatral.
- Até já! – Disse, espetando-me um beijo, e saindo a correr pela porta.
Seguiu com o olhar, quando a sua imagem se desvaneceu sai da cama com um salto, que por acaso se tem tornado numa rotina, tudo á minha volta transformou-se num autêntico borrão de cores vivas, amparei a queda na mesinha de cabeceira.
Ok! Vamos lá ver.
Umas calças e um t-shirt, deve dar.
Onde será que vamos?
Feito!
Saio do quarto e dirijo-me para a cozinha, ele está lá a minha espera com uma venda na mão.
- Para que é isso?
- Já te disse: é surpresa! – Dito isto põe-me a venda.
- Mas não tomo o pequeno-almoço?
- Não te preocupes com isso! – Aconselhou – Eu também não tomei! – Acrescentou
- Como queir... - Mas não acabei, não porque não tentei mas sim porque os seus lábios ocuparam o lugar das palavras.
Quando acabou de me beijar, agarrou-me no braço e guiou-me.
Ed guiou-me aos tropeções, até parar.
Quando chegamos supostamente ao local onde íamos ficar ele usou magia, mas não senti nada alem de rosas, rosas por toda parte. Que lugar é este? A curiosidade levou a melhor:
- Chegamos? – Perguntei ansiosa.
- Sim – respondeu com a voz contida, que se passa? – Senta-te aqui – Pediu.
Obedeci e sem falar sentei-me.
Ele tirou-me a venda e eu abri os olhos.
Olhei á minha volta maravilhada.
Estava-mos na clareira que se revestia de rosas, era marivera, era daí que vinha o cheiro, eu estava sentada numa manta de....piquenique
Ah! Podia ter dito que ia-mos fazer um piquenique, sozinhos. Ok o que está feito, feito está, e ele sempre foi assim por isso não muda.
- Uau! – Foi a única coisa que me escapou pelos lábios naquele silêncio.
O meu olfacto captou outro cheiro.... Hummm....Panquecas.... Veio-me a memória um dia muito especial e estranho......
- Gostas? – Perguntou. Estava tão emaranhada nos meus pensamentos que não dei pela sua silenciosa deslocação, neste momento estava sentado á minha beira com uma rosa na mão. – Toma – disse ele.
Corei, e peguei na rosa.
- Obrigada. – Mas não passou de um murmúrio.
Ele deu-me um beijo.
- Estás com fome? – Perguntou. Eu acenei com a cabeça, afirmativamente. – Ainda bem, estava com medo de comer sozinho. – Admitiu.
Questionei-o com o olhar.
- Quê? Pensavas que ias ficar sozinha em casa?
- Por acaso estava a contar com isso, - admiti – depois de ontem ao jantar dizeres que ias estar fora o dia todo.
- Onde iria sem ti? – Perguntou mas não me deu tempo para responder. Beijou-me.
Este beijo foi diferente, mais longo, mais sentido... Ele estava feliz, O que fazia com que eu também estivesse. A sua mão começou a percorrer o meu braço deixando a pele em brasa por onde passava. Eu gostei mas o meu estômago não achou muita graça e eu comecei a rir-me.
- O que é? – Perguntou ele soltando-me.
O meu estômago deu-lhe a resposta. E ele riu-se comigo para depois suspirar.
- Vamos lá dar o pequeno-almoço a esse estômago impaciente! – Disse ele.
- Concordo!
Quando acabamos de tomar o pequeno-almoço:
- Anda cá! Quero mostrar-te uma coisa. – Disse ele com um novo brilho nos olhos. Mais uma surpresa?
- Onde? – Perguntei curiosa
- Já vez. – Respondeu a modo de provocação.
Levantei-me atabalhoadamente seguindo-o.
Nunca tinha visto nada assim, senti uma pontada na barriga quando vi um arco de rosas erguer-se á minha frente.
Quando chegamos ao arco de mãos dadas ele ajoelhou-se, tirou uma caixa pequena do bolso e...
- Beatriz tenho uma coisa a dizer-te: nunca amei ninguém em toda a minha vida como a ti, sei que sentes o mesmo se não, não estarias aqui. Pronto aqui vai: Queres? Casar? Comigo?
Não respondi. Apanhou-me desprevenida.
Acho que não pensei mas por fim respondi...
- Sim – Mas a minha voz saiu firme como aço.
No meu dedo ficou um anel...
A minha respiração foi interrompida a meio pois ele beijou com uma ferocidade, mas os seus lábios eram suaves sobre os meus e moviam-se em prefeita sincronia.
O resto da tarde foi preenchido com um passeio até á cascata.
Depois voltamos para casa.
Quando lá chegamos o tio já lá estava mas não sozinho....
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Martïcuus
FantasiaEsta história engloba um mundo mágico e fantástico incluindo batalhas entre o bem e o mal e o ponto harmónico de ambos. Há já muitos anos no planeta Martïcuus, travava se uma luta entre o Bem e o Mal. O confronto desenvolvia-se de 50 em 50 anos co...