Capítulo 5 - A Surpresa

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Boas !!!!! Sinto me generosa. Vou deixar-vos mais um capitulo.... 



Faz dois anos que eu e o Ed estamos juntos...

Acordo de manhã, parece que não acordei suficientemente cedo...

- BOM DIA! – Diz Ed mal entra no quarto aos gritos, como sempre. – Acorda dorminhoca!

- Eu estou acordada... – Disse meia ensonada. Mas ele não me deixou acabar, ocupando com os seus lábios o lugar das palavras.

- Não vale! – Exclamei mal me soltou.

Olhou-me incrédulo

- Nem me deixas acordar – Expliquei.

- Não desses-te que estavas acordada. – Relembrou. - Como queiras. – Concluiu – Hoje vamos dar um passeio.

- Vamos?

- Sim o meu pai não vai estar em casa, por isso temos o dia só para nós. Não vale resmungar. – Disse ele – Já tenho tudo programado.

- Ai sim, e o que é pode saber-se ou é surpresa? – Perguntei, olhando fixamente para ele.

Com aquele sorriso e olhos cor de noite radiantes percebi a resposta...

- Surpresa! – Disse ele – Hoje estas por minha conta.

- Ok. – Conclui – Mas vamos muito longe, que visto?

- Não vais conseguir saber nada! Veste como te vestes num dia normal. Ok?

- Esta bem! Pira-te lá, para nos despachar-mos, estou esfomeada. - Disse esfregando a barriga, num gesto teatral.

- Até já! – Disse, espetando-me um beijo, e saindo a correr pela porta.

Seguiu com o olhar, quando a sua imagem se desvaneceu sai da cama com um salto, que por acaso se tem tornado numa rotina, tudo á minha volta transformou-se num autêntico borrão de cores vivas, amparei a queda na mesinha de cabeceira.

Ok! Vamos lá ver.

Umas calças e um t-shirt, deve dar.

Onde será que vamos?

Feito!

Saio do quarto e dirijo-me para a cozinha, ele está lá a minha espera com uma venda na mão.

- Para que é isso?

- Já te disse: é surpresa! – Dito isto põe-me a venda.

- Mas não tomo o pequeno-almoço?

- Não te preocupes com isso! – Aconselhou – Eu também não tomei! – Acrescentou

- Como queir... - Mas não acabei, não porque não tentei mas sim porque os seus lábios ocuparam o lugar das palavras.

Quando acabou de me beijar, agarrou-me no braço e guiou-me.

Ed guiou-me aos tropeções, até parar.

Quando chegamos supostamente ao local onde íamos ficar ele usou magia, mas não senti nada alem de rosas, rosas por toda parte. Que lugar é este? A curiosidade levou a melhor:

- Chegamos? – Perguntei ansiosa.

- Sim – respondeu com a voz contida, que se passa? – Senta-te aqui – Pediu.

Obedeci e sem falar sentei-me.

Ele tirou-me a venda e eu abri os olhos.

Olhei á minha volta maravilhada.

Estava-mos na clareira que se revestia de rosas, era marivera, era daí que vinha o cheiro, eu estava sentada numa manta de....piquenique

Ah! Podia ter dito que ia-mos fazer um piquenique, sozinhos. Ok o que está feito, feito está, e ele sempre foi assim por isso não muda.

- Uau! – Foi a única coisa que me escapou pelos lábios naquele silêncio.

O meu olfacto captou outro cheiro.... Hummm....Panquecas.... Veio-me a memória um dia muito especial e estranho......

- Gostas? – Perguntou. Estava tão emaranhada nos meus pensamentos que não dei pela sua silenciosa deslocação, neste momento estava sentado á minha beira com uma rosa na mão. – Toma – disse ele.

Corei, e peguei na rosa.

- Obrigada. – Mas não passou de um murmúrio.

Ele deu-me um beijo.

- Estás com fome? – Perguntou. Eu acenei com a cabeça, afirmativamente. – Ainda bem, estava com medo de comer sozinho. – Admitiu.

Questionei-o com o olhar.

- Quê? Pensavas que ias ficar sozinha em casa?

- Por acaso estava a contar com isso, - admiti – depois de ontem ao jantar dizeres que ias estar fora o dia todo.

- Onde iria sem ti? – Perguntou mas não me deu tempo para responder. Beijou-me.

Este beijo foi diferente, mais longo, mais sentido... Ele estava feliz, O que fazia com que eu também estivesse. A sua mão começou a percorrer o meu braço deixando a pele em brasa por onde passava. Eu gostei mas o meu estômago não achou muita graça e eu comecei a rir-me.

- O que é? – Perguntou ele soltando-me.

O meu estômago deu-lhe a resposta. E ele riu-se comigo para depois suspirar.

- Vamos lá dar o pequeno-almoço a esse estômago impaciente! – Disse ele.

- Concordo!

Quando acabamos de tomar o pequeno-almoço:

- Anda cá! Quero mostrar-te uma coisa. – Disse ele com um novo brilho nos olhos. Mais uma surpresa?

- Onde? – Perguntei curiosa

- Já vez. – Respondeu a modo de provocação.

Levantei-me atabalhoadamente seguindo-o.

Nunca tinha visto nada assim, senti uma pontada na barriga quando vi um arco de rosas erguer-se á minha frente.

Quando chegamos ao arco de mãos dadas ele ajoelhou-se, tirou uma caixa pequena do bolso e...

- Beatriz tenho uma coisa a dizer-te: nunca amei ninguém em toda a minha vida como a ti, sei que sentes o mesmo se não, não estarias aqui. Pronto aqui vai: Queres? Casar? Comigo?

Não respondi. Apanhou-me desprevenida.

Acho que não pensei mas por fim respondi...

- Sim – Mas a minha voz saiu firme como aço.

No meu dedo ficou um anel...

A minha respiração foi interrompida a meio pois ele beijou com uma ferocidade, mas os seus lábios eram suaves sobre os meus e moviam-se em prefeita sincronia.

O resto da tarde foi preenchido com um passeio até á cascata.

Depois voltamos para casa.

Quando lá chegamos o tio já lá estava mas não sozinho....



MartïcuusOnde histórias criam vida. Descubra agora