Capítulo 21 - Pontos nos i's

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Dirigimos-nos para uma pequena clareira.

- Aqui? - Perguntou ela.

- Sim. Aqui é ótimo. - Respondi-lhe

Do nada apareceram dois carrinhos um azul outro rosa e as crianças foram para dentro. Ri-me da reação da lambisgoia.

- Vamos começar! - Disse o tio. Às vossas posições.

A curiosidade abateu-se sobre mim e li a mente de Ed.

Aquele beijo povoava-lhe a mente. É horrível agora não eram ciúmes, eu estava magoada. Calma Bia, calma, concentra-te no treino.

Pus-me na minha posição.

Estava tão emaranhada nos meus pensamentos que o ataque de Edwin conseguiu deitar-me sobre terra..

- Vai ser assim então. - Falei baixo. - " Traitorous! " Gritei. " Aquasence!" Ataquei.

Cai­ sobre os joelhos.

Back home! Pensei.

Apareci em casa e dirigi-me para o quarto. Depois pensei melhor e corri para a cozinha. Abri o congelador. Não gelado? Hoje é o meu dia de azar.

Bem não havia mas fiz aparecer um. Ao mesmo tempo os outros chegaram.

- Bia? Bia? Onde estás? - Perguntou Edwin.

Dirigi-me para porta e tranquei-a.

- Bia? - Bateram abre a porta. - Deixa-me entrar, querida!

Ao ouvir aquelas palavras encostei-me a porta e escorreguei até ao chão as lagrimas começaram a escorrer-me pelos olhos.

- Eu falo com ela. - Disse o tio. - Vou entrar por magia miuda.

Mas nada aconteceu.

- Ela fez um feitiço para ninguém a incomodar. Não consigo entrar.  Disse o tio.

- Eu não fiz feitiço nenhum!  Disse-lhes. - Foi a Rosa!

- ROSA! DESFAZ JÃ O FEITIÇO! -  Gritou Ed para a criança.

- CALA-TE EDWIN! - Ordenei.

- Bia! - Murmurou ele na porta.

- Tanto drama... Ela é sempre assim? - ouvi uma voz feminina.

- Não te esqueças que é sempre bem-vinda até o deixares de ser. - Desta vez foi a voz do meu tio

- Deixem -me em paz por um momento!

- Desculpa Bia. - Pediu Ed.

Fez-se silêncio.

- Que se passou afinal? - Perguntou o tio num murmúrio .

- A culpa é minha.  - Falou a lambisgoia de novo.

- Que aconteceu?

- Quando foste falar com a Bia lá dentro eu aproveitei-me da situação Bia não o culpes, ele não tem culpa.

- CALA-TE SUA LAMBISGOIA SE NÃO PARTO-TE A CARA TODA! - Gritei. - TENHO SIDO MUITO SIMPÃTICA CONTIGO! SIMPATICA DEMAIS A MEU VER, FIZ ESSE ESFORÇO POR ELE ISTO QUE RECEBO EM TROCA!

- Desculpa, tens razão - Admitiu.

- Então Ed correu bem a tua experiência? - Perguntei-lhe num tom sarcástico.

A minha memória veio-me pensamentos da semana em que estive a lutar contra a morte:

«A minha família merecia isso, o meu povo merecia isso, mas mais importante as pessoas mais importantes na minha vida dependiam da minha sobrevivência se eles não existissem não haveria problema e desistiria desta vida. Estas pessoas eram, são e serão sempre o Ed, o João e a Rosa. Eles são a minha vida, a minha essência, o meu verdadeiro «eu»»

MartïcuusOnde histórias criam vida. Descubra agora