Dirigimos-nos para uma pequena clareira.
- Aqui? - Perguntou ela.
- Sim. Aqui é ótimo. - Respondi-lhe
Do nada apareceram dois carrinhos um azul outro rosa e as crianças foram para dentro. Ri-me da reação da lambisgoia.
- Vamos começar! - Disse o tio. Às vossas posições.
A curiosidade abateu-se sobre mim e li a mente de Ed.
Aquele beijo povoava-lhe a mente. É horrível agora não eram ciúmes, eu estava magoada. Calma Bia, calma, concentra-te no treino.
Pus-me na minha posição.
Estava tão emaranhada nos meus pensamentos que o ataque de Edwin conseguiu deitar-me sobre terra..
- Vai ser assim então. - Falei baixo. - " Traitorous! " Gritei. " Aquasence!" Ataquei.
Cai sobre os joelhos.
Back home! Pensei.
Apareci em casa e dirigi-me para o quarto. Depois pensei melhor e corri para a cozinha. Abri o congelador. Não gelado? Hoje é o meu dia de azar.
Bem não havia mas fiz aparecer um. Ao mesmo tempo os outros chegaram.
- Bia? Bia? Onde estás? - Perguntou Edwin.
Dirigi-me para porta e tranquei-a.
- Bia? - Bateram abre a porta. - Deixa-me entrar, querida!
Ao ouvir aquelas palavras encostei-me a porta e escorreguei até ao chão as lagrimas começaram a escorrer-me pelos olhos.
- Eu falo com ela. - Disse o tio. - Vou entrar por magia miuda.
Mas nada aconteceu.
- Ela fez um feitiço para ninguém a incomodar. Não consigo entrar. Disse o tio.
- Eu não fiz feitiço nenhum! Disse-lhes. - Foi a Rosa!
- ROSA! DESFAZ JÃ O FEITIÇO! - Gritou Ed para a criança.
- CALA-TE EDWIN! - Ordenei.
- Bia! - Murmurou ele na porta.
- Tanto drama... Ela é sempre assim? - ouvi uma voz feminina.
- Não te esqueças que é sempre bem-vinda até o deixares de ser. - Desta vez foi a voz do meu tio
- Deixem -me em paz por um momento!
- Desculpa Bia. - Pediu Ed.
Fez-se silêncio.
- Que se passou afinal? - Perguntou o tio num murmúrio .
- A culpa é minha. - Falou a lambisgoia de novo.
- Que aconteceu?
- Quando foste falar com a Bia lá dentro eu aproveitei-me da situação Bia não o culpes, ele não tem culpa.
- CALA-TE SUA LAMBISGOIA SE NÃO PARTO-TE A CARA TODA! - Gritei. - TENHO SIDO MUITO SIMPÃTICA CONTIGO! SIMPATICA DEMAIS A MEU VER, FIZ ESSE ESFORÇO POR ELE ISTO QUE RECEBO EM TROCA!
- Desculpa, tens razão - Admitiu.
- Então Ed correu bem a tua experiência? - Perguntei-lhe num tom sarcástico.
A minha memória veio-me pensamentos da semana em que estive a lutar contra a morte:
«A minha família merecia isso, o meu povo merecia isso, mas mais importante as pessoas mais importantes na minha vida dependiam da minha sobrevivência se eles não existissem não haveria problema e desistiria desta vida. Estas pessoas eram, são e serão sempre o Ed, o João e a Rosa. Eles são a minha vida, a minha essência, o meu verdadeiro «eu»»
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Martïcuus
FantasíaEsta história engloba um mundo mágico e fantástico incluindo batalhas entre o bem e o mal e o ponto harmónico de ambos. Há já muitos anos no planeta Martïcuus, travava se uma luta entre o Bem e o Mal. O confronto desenvolvia-se de 50 em 50 anos co...