Chapter Two.

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Assim chegámos a um restaurante, não muito longe. Ficava a , mais ou menos um quarteirão de distância. Entrei ao lado de Liam, e depois de uma curta conversa com o empregado, este encaminhou nos a uma mesa. Liam soltou lentamente a minha mão, puxando a cadeira para trás, para que me pudesse sentar. Sorri suavemente com o seu gesto e assim me sentei, puxando a cadeira para a frente. Observei-o sentar se e pegar no menu, acabando por fazer o mesmo.

Um outro empregado, este que estava a servir às mesas, aproximou-se e depois de pensar um pouco, fizemos os nossos pedidos. Entreguei o menu ao empregado e fiquei a olhar a expressão de Liam enquanto tirava a manga da minha camisa. Ri num tom baixo ainda com a sua expressão constrangida. - Está melhor. Mas quando chegar a casa, aconselho-o a desinfetar ou usar gelo. - Murmuro num tom meigo. Ele lançou-me um sorriso encantador, o que me fez retribuir. 

Ao fim de algum tempo, vi o mesmo empregado de à pouco, se aproximar com dois pratos, os nossos pedidos. Encostei-me à cadeira para que o mesmo fosse colocado à minha frente e agradeci amavelmente, olhando Liam depois que o empregado lhe fez o mesmo. Sorri de canto. - Bom apetite Liam. - disse educadamente, vendo que o mesmo retribuiu à minha frase. Assim, comecei a comer. 

Sentia o olhar dele em mim por vezes ao qual eu retribuía lançando-lhe também um sorriso. - Liam, como iremos resolver isto do acidente? - perguntei após dar uma garfada na comida que se encontrava à minha frente. - Não vamos pensar nisso agora, apenas vamos acabar o jantar e mais tarde veremos. - esta foi a resposta que obti por parte dele.

(...)

Assim que terminámos de jantar, vi Liam dirigir-se ao balcão o que me fez erguer a sobrancelha e ir atrás dele como se o parasse de fazer algo.
- Deixe-me pagar Liam, pelo menos para compensar o prejuízo do acidente.
- Já está pago! - após ele falar,  automaticamente revirei os meus olhos. - Tudo bem. O reboque já cá está? - perguntei mudando de tema. - Não, atrasou-se um pouco. - Liam sorriu mais uma vez. O rapaz não pára de sorrir, ainda para mais tem um sorriso giro. Assenti ao que ele havia dito enquanto brincava com as minhas mãos.

Após algum tempo de silêncio sinto novamente o olhar dele em mim. - Trabalhas em quê? - perguntou baixo. - Numa empresa aqui da zona. Sou secretária. E tu? - perguntei também. Já agora quero saber. - Na empresa do meu pai, aqui na zona também. Então... Desculpa se me estiver a meter, mas... Tu estavas a chorar por que razão? É que , entre nós, eu não me acredito que o tenhas feito apenas pelo acidente.- Engoli em seco devido á pergunta dele e senti as lágrimas ameaçarem sair dos meus olhos após me virem à memória as imagens que tinha visto antes de acontecer o acidente. 

- Desculpa, não pensei que fosse assim tão mau. - disse ele com o seu olhar preocupado posto em mim. Não aguentei mais e assim  desabei em lágrimas. - Não, não te preocupes. - Assim que disse isto, senti uns fortes e musculados braços á volta do meu corpo. Era ele. - Eu sei que nos conhecemos à muito pouco tempo mas não hesites em falar. Sou bom ouvinte. - Liam sorriu para mim de uma forma reconfortante. - Ele traiu-me. Eu encontrei-o na nossa cama com outra rapariga. Eu não estava à espera. - acabei por desabafar enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto. - Foi por isso que este acidente aconteceu. Eu estava num estado tão nervoso, estava a chorar tanto que automaticamente deixei de ver e perdi o controlo do carro. Desculpa Liam, tu não tens culpa de nada e agora estás com o carro naquele estado. - suspirei pesadamente tentando controlar as lágrimas.

- Calma Sophia, está tudo bem. Esquece esse homem e esquece também o acidente. Estás bem e isso é que interessa, deixa o carro para lá. - sorriu para me confortar. Ele está a tentar ser simpático e realmente está a conseguir. - Sabes que carros há muitos, mas Sophias, ou Liams não. - acabei por rir com o ele havia dito. 

Mantivemos uma conversa animada. Ele nunca mais tocou no assunto do George, ao qual eu agradeci mentalmente. Ele é um amor de pessoa e realmente tenta agradar. Confesso que agradeço a todos os santinhos por não me ter calhado um velho rabugento que me iria fazer a vida num inferno. Liam não parece ser desse tipo de homem. Vi então o reboque se aproximar e levantei-me dando a Liam o casaco dele, que me havia colocado nas costas à uns minutos devido ao frio que se fazia sentir e que me estava a congelar por completo o corpo. - Obrigada! - agradeci educadamente - Não tens de quê, Sophia. O prazer foi meu. -





Accidentally In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora