5° Diário de uma Ninfomaníaca

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Amor...

O amor não tem explicação, quem consegue explicar o amor, é porque nunca amou...

Não lembro onde li essa frase, mas ela nunca saiu da minha cabeça.

Eu nunca me atrevi a descrever o amor entre um homem e uma mulher, pois nunca vivi esse sentimento. Nunca amei, nunca me apaixonei, nunca senti borboletas no meu estômago, nunca recebi flores...

A única sensação que sinto no estômago é o formigamento familiar que antecede o meu orgasmo e para mim a coisa mais parecida com o amor é o sexo. Sexo duro e gostoso. Se o cara me faz gozar mais de uma vez, eu sinto que o amo.

Pra mim não importa o lugar, o dia ou horário... Quando eu estou com vontade de trepar só preciso me sentir atraída por alguém do sexo oposto. Pode ser com a língua, com os dedos ou ao modo mais tradicional. A cor ou o formato do pênis é o que menos me importa. Eu gosto do movimento, se o cara sabe usar bem o que tem entre as pernas, já valeu o esforço.

Sou viciada em sexo, quanto mais eu tenho mais eu quero...

Não sei dizer ao certo quando tudo isso começou, mas não foi na minha primeira vez, disso eu tenho certeza.

A minha primeira vez foi um desastre. Eu tinha dezessete anos e ele era um colega da escola. Estávamos tão nervosos e éramos tão inexperientes que ele tentou me penetrar quando eu não estava lubrificada. Doeu como o inferno. Não foi bom.

A minha segunda vez foi com o meu professor gostoso de educação física. Ele era um negrão lindo, 1.90m de altura, bíceps fortes e peito largo. Uma perdição, o meu Deus do ébano. Toda vez que ele chegava na quadra com aquele shorts de malha que aderir aos músculos das suas conchas e deixava aquele pau enorme em evidência. A minha boca salivava tamanho era a minha vontade de provar daquele doce "negobom".

As vezes eu cantavam um trecho da música de Alcione quando ele chegava perto de mim e ele apenas sorria, um sorriso perfeito e branquinho.

É! Você é um ébano lábios de mel, Um príncipe negro feito a pincel, É só melanina cheirando à paixão...

E que melanina era aquela?

O nome dele era Luiz Gustavo, para os amigos, simplesmente Guga. Para mim meu "negobom".

Com o passar do tempo os olhares do Guga para mim ficaram cada vez mais explícitos, e muitas vezes eu o pegava me olhando intensamente enquanto passava a língua pelos lábios de maneira provocante e o seu pau duro dentro dos shorts e só de imaginar aquela língua e pau na minha boceta, minha calcinha ficava encharcada.

Certo dia a aula de educação física aconteceu no ginásio fechado pois estava chovendo. Fizemos algumas séries de exercícios com as instruções do Guga, quando acabamos estávamos molhados de suor e ofegantes. Os alunos foram saindo aos poucos e eu fui até a arquibancada pegar as minhas coisas. As luzes da quadra se apagaram de repente e tudo ficou na escuridão. Não me apavorei pois nunca tive medo do escuro. Segurei a minha mochila e caminhei para a saída. Estava com a mão na maçaneta da porta quando braços fortes me envolveram por trás. Seu cheiro invadiu o me espaço pessoal, era o meu Deus do ébano. As mãos do meu negrão apertam os meus seios cobertos pelo top curto, enquanto a sua boca quente beijava o meu pescoço. Guga me vira de frete para ele e beija a minha boca com uma delicadeza que me surpreende. Eu esperava dureza da parte dele, mas aquela suavidade teve o poder de arruinar a minha calcinha. Retribuo os seus beijos, seus lábios eram carnudos e macios e me dava uma vontade absurda de morde-los. Minhas mãos passeiam por aquele corpo cheio de músculos que tencionam por onde eu o tocava. Ele segura uma das minhas pernas levando o meu corpo para mais perto dele, minha virilha roça na dele e a sua ereção me deixa ainda mais excitada. Suas mãos hábeis me livram do short e da calcinha que são esquecidos no chão. Guga se agacha de frente ao meu sexo e suspende uma das minhas pernas e a coloca no seu ombro, naquela posição eu fico completamente exposta para ele, e mesmo na penumbra consigo enxergar o seu sorriso de dentes branquíssimos.

Amor & Sexo - Contos Para + 18Onde histórias criam vida. Descubra agora