Capítulo especial - parte 2 - O incêndio

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Mais tarde, naquela mesma noite. Carla, Daniel, Christine, João, Milena e Thamires estavam montando suas barracas (Willians ainda não tinha se mudado para Osasco).

Christine tinha a maior barraca, era uma barraca para 6 pessoas, ela era dourada e rosa. Carla e Daniel dividiram a mesma barraca, era metade azul, metade rosa. João tinha uma barraca cor verde, Thamires tinha barraca cor roxo e Milena com a barraca cor laranja.

Eles acamparam no quintal da casa de Christine, o quintal era grande o bastante para fazer uma convenção para 200 pessoas, ou até mais!

- Vamos fazer uma fogueira? - Christine quebra o gelo, aquele acampamento tava chato...
- Assim podemos comer Marsmallows! - Daniel ajuda.
- Eu gosto de Marshmallow. - Carla responde logo depois de Daniel.
- Thamires? João? Milena?
- Talvez. - Milena fala sem tirar os olhos do celular.
- É. - Thamires fala com certa dúvida.
- Legal. - João falou.
- Mas... Não tem nada que cause fogo.
- Relaxa, Carla. Eu peguei uma caixa de fósforos escondido.
- Tem que ter galhos secos. - Daniel reclama.
- É só procurar! O que não falta aqui é árvores!
- E formigas... - João reclama.
- Cala essa boca! Você nem tá ajudando!

Nesse momento Christopher aparece com uma maleta e um galão. Ele aparece de terno e gravata, Christine quase não via seu pai sem ser de terno e gravata.

- Papi, o que é isso?
- Nada minha filha. - Christopher fala de jeito frio, como sempre.
- Papi, quer participar do nosso acampamento? Mamãe foi comprar Marshmallows!
- Agora não.
- Mas papi... Eu nunca brinco com o senhor...
- Eu disse: Agora não! - Christopher aumenta o tom. Christine começa a chorar, nessa parte Carolina volta do mercado.
- O que é isso, Christopher? - Carolina irritada.
- Eu vou para dentro. - Christopher entra na casa.
- Mamãe, por que papi não gosta de mim? - Christine pergunta soluçando.
- Ele gosta de você, mas ele não sabe como demonstrar o quanto te ama.
- Eu gosto do papi, mas ele não gosta de mim!

Dentro de casa, Christopher joga o líquido do galão pela casa, era... era... era gasolina! Christopher planejava matar Carolina! Ele jogou a gasolina em todos os lugares, menos o seu quarto.

Ele ascendeu o isqueiro e deixou na mesa, a mesa estava perto da porta, assim que alguém abrisse a porta da frente, o isqueiro iria cair e começaria o incêndio, ele passou pela porta dos fundos. Ninguém passou por aquela porta.

De volta ao acampamento:

- Mamãe, bota o Marshmallow nos nossos gravetos?
- Claro. - Enquanto Carolina ajeitava os Marshmallows, as travessas crianças acenderam a fogueira, quer dizer, Christine ascendeu. Carolina não percebeu porque estava ocupada com o Marshmallow.
- Só isso de fogo? - Christine ascende o fogo e vê o fogo pequeno e decepcionante. - Vou botar mais fogo.
- Melhor não, Christine. - Daniel alerta.
- Deixa disso, é só fogo. - Christine deixa cair o fósforo aceso na grama, o fogo rapidamente se espalha.
- Mamãe! Socorro! - Christine grita,Carolina joga a água mais próxima que achou e foi pegar mais.

A criançada estava coberta com fogo por quase todos os lados, mas eles travam de tanto medo, Carolina percebe e sai correndo para dentro da casa pegar um balde d'água. Ela abre a porta e bate na mesa, o isqueiro cai no chão cheio de gasolina, Carolina sente o impacto e acontece outro incêndio, com a explosão, Carolina perde o seu bebê.

A criançada estava chorando, até Edson aparecer e salvá-los, Edson pula o muro e salva as crianças uma a uma, mas Carolina havia desmaiado dentro daquela casa. Edson não sabia, portanto, não pode salvá-la. Christopher volta para dentro de casa para ver a cara de quem estava preso, nem importava se fosse Christine, ele odiava todas elas, até seu filho que estava para nascer.

Christopher entrou pela porta dos fundos e viu Carolina desmaiada, mas o fogo não atacou ela. Ele vê ela e sente um prazer em vê-la morrer, então Carolina acordou:

- Me... Ajuda... Christopher... - Carolina tendo dificuldades para falar cada palavra.
- Por que ajudaria? - Christopher fala frio como sempre.
- Eu... Te... Amo... Você não... Me... Ama? - Carolina confusa.
- Eu não te amo. Eu me casei com você pelo dinheiro. Morre logo. - Christopher aponta uma pistola para Carolina.
- Christopher... Então... Foi você...
- Claro que foi. E agora vou matar-te!
- Não... Christine... Ela... - Carolina tenta se levantar.
- Morra! - Christopher aperta o gatilho, acertando o coração de Carolina.

Coração aquele que era puro
Coração aquele que tinha Christopher como dono
Coração aquele que sabia o que era passar por Maus Bocados
Coração aquele que foi marcado por um Amor, um amor que não lhe amava
Coração aquele que... Foi ingênuo demais para perceber que o mal estava a espreita.

Sem Carolina para orientá-la, Christine se tornou uma versão infantil e feminina de Christopher, sem sua mãe, ela se tornou fria, insensível e...

E exatamente o tipo de pessoa que sua mãe não queria que ela fosse:
Seu próprio pai.

Quase uma hora depois, os bombeiros vieram apagar o fogo e encontram um corpo queimado, nem dava para perceber que foi de um tiro que essa pessoa morrera.

Todos pensavam que a culpada era Christine, mas o verdadeiro culpado é Christopher.

Um Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora