Capítulo 1 O mistério

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Naquela manhã o sol amanheceu mais cedo, despontando seus raios no horizonte

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Naquela manhã o sol amanheceu mais cedo, despontando seus raios no horizonte. Uma névoa de neblina pairava pelo ar. Uma típica manhã de outono, exatamente no mês  de abril de dois mil e dez.

A grande casa tinha as portas abertas no momento, dava para uma varanda em frente, onde costumavam se sentar para "jogar conversa fora" ou partida de cartas de baralho: buraco,canastra. Juntar os amigos no final de semana depois do almoço. Nesta varanda tinha cadeiras grandes artesanais para  descanso e uma pequena mesa no centro. Outra mesa pequena de madeira e cadeiras encostadas. Esta casa Isadora tinha recebido como herança de sua mãe  já falecida. Ficava numa rua movimentada da cidade.

Isadora e Teodoro que morava naquela cidade, naquela rua do bairro Monte Vistoso, já tinha cerca de dez anos, desde que se casaram. Eram bem conhecidos naquela vizinhança. Diziam:

 _Gente  boa!

Isadora queria ser mãe e já havia demonstrado seu desejo há bastante tempo mas, por um problema de saúde não tinha conseguido gerar um filho(a). Então costumava passar horas e horas no seu trabalho. Não perdia um dia sequer.

Trabalhava a três quarteirões de sua residência no "Ateliê de Modas Kiss" - Criações da própria estilista no Edifício London.

O edifício London tinha cinco andares, era um prédio comercial. Perto de uma praça da cidade e de uma igreja. A igreja se chamava "Igreja de São José". Aos domingos tinha missa de manhã e à noite. 

De vez em quando aquele casal participava de uma missa. Raramente se ouvia queixas ou discussões entre os dois que aparentemente se davam muito bem. Pareciam tão felizes!

Isadora de Carvalho Gutemberg, este era seu nome, depois que tornou-se esposa de Teodoro Justino de Carvalho, mulher morena clara, de traços finos, pele bem cuidada, cabelos lisos, na altura do ombro, sempre bem arrumado, olhos castanhos claros, 38 anos. Notava-se que dava importância à aparência, bem vestida, maquiada com extremo requinte. Jovem ainda e bem educada, prestativa. Teodoro trabalhava de contador em um escritório ali bem perto. Homem muito bem apanhado, barba bem feita. Com seus trinta e cinco anos de idade, extrovertido, brincalhão, de muitos amigos, churrascos e festa. Era aquele bom camarada que conhecemos! O amigo bem companheiro, que tinha uma palavra de ajuda sempre que se precisava dele. Braço direito de sua mãe D. Joverdina, que ficou viúva bem moça. Incapaz de uma palavra de infortúnio!

No hall de entrada do edifício London, tinha uma portaria onde os porteiros atendiam normalmente a clientes e aos telefonemas que transferiam para andares superiores.

O "Ateliê de Modas Kiss" tinha maior frequência de clientes, noiva e madrinhas no final de ano, que a portaria ficava cheia de clientes para as festas. Havia um consultório odontológico, o Salão de Beleza Hair Fashion e loja de suvenir. Tinha alguns apartamentos que estavam fechados.

Isadora trabalhava com alguns funcionários por ali, mais ou menos de cinco a seis para executar toda a alta costura,  prova de roupas, escolha de modelos, etc. Uma das funcionárias mais antiga era Angelina, benquista por Isadora. Muito organizada e costumava visitar a casa dela nos finais de semana, festas, a convite do casal. Costumavam também ir ao shopping e ao cinema juntos. Angelina levava também seu namorado Júlio. Todos se davam muito bem!

Isadora como especialista de modas e manequins tinha criações para dar andamento e estava sempre "lotada" e vivia cheia de serviço para acabamento e entrega.

Angelina costumava passar na casa de Isadora com o carro da empresa e seguirem juntas para o "Ateliê Kiss".

Naquela manhã era três de abril, parou defronte da casa de Isadora e apertou a campainha por várias vezes e não obteve resposta. Tinha a visto no dia anterior e ela se dirigiu para sua casa no final do dia, como era de costume. Ligou no celular  de Isadora. Não respondia, só caixa postal. Angelina já não entendia o porquê daquela situação atípica. Sem ao menos um aviso, repentinamente.  Resolveu entrar e fazer uma averiguação, para verificar o que tinha acontecido.

O portão estava entreaberto, a porta da sala escancarada pelo vento! Que soprava de uma das janelas da sala e fazia esvoaçar a cortina. Ela gritou por Isadora:

_Isa, onde está você? Estamos atrasadas!

O gato de Isadora passou no meio da sala, ouviu-se só um miado, o  tic - tac do relógio de parede.






























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⏰ Última atualização: Mar 18, 2021 ⏰

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