EPÍLOGO

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 { O Céu e o Inferno se amam. }

Eu morri, e um dia você também a vai morrer. Não é lá essas coisas como uma luz do fim do túnel ou a "morte" vir te buscar. Eu receio que, ao morrer, você vá se decepcionar. Morrer, para mim, foi como dormir e depois acordar no meio de um salão infestado de pessoas desesperadas por não saber o que estava acontecendo e outras maravilhadas por estarem diante dele. Eu não fazia ideia de quem era esse tão. Infelizmente, eu morri jovem, mas não lembro como ou por que.

Todos os presentes no grande salão iluminado por velas de paredes decoradas com azulejos azuis e chão de vidro foram chamados por um homem de aparência amarga e de pele pálida. Todos o chamavam de O mensageiro. Filas se formavam em frente a uma porta que diziam levar ao Caos. Haviam poucos na outra fila, dez ou quinze pessoas, que estavam de fronte com a porta que os levaria ao Paraíso.

    - Leonardo, dezesseis anos. – o Homem Pálido havia me chamado.

Fui à direção dele e ele indicou a fila menor com seu dedo indicador, com um rosto que expressava desprezo à minha perspectiva.

Caminhei tenso à fila e me juntei ao outros. Olhei para a outra fila e reconheci algumas pessoas da minha classe. Entre todos, uma pessoa me chamou a atenção, lá estava ela, cabelos claros como Sol e pela pálida como a Lua. Ela era linda.






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