Por quê?

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Após 5 dias de muito terror uns policiais me chamaram na delegacia. Disseram que tinham encontrado um corpo na porta da nossa faculdade. Não pode ser! É isso mesmo? Me afoguei num tsunami de lágrimas. Era ele mesmo. Eu não conseguia acreditar. Por quê? Quem faria isso com ele? Eu estava sem rumo, perdida em um poço de escuridão. Andando nas sombras. Os policiais estavam interrogando várias pessoas da cidade para tentar encontrar o culpado. Quando eu achava que aquilo já tinha terminado e que nunca encontrariamos algum suspeito. O mundo me diz que não é bem assim. A polícia descobriu o culpado. E o pior, ele que foi lá confessar. Quando fui lá ver quem era o psicopata que matou o amor da minha vida, fez meus olhos ficarem inchados e fez eu me matar por dentro; me assustei. Não podia ser. Quê motivos ele tinha? Era o tal de Daniel da nossa faculdade.

Eu -FOI VOCÊ?! -Foi a única coisa que consegui dizer.-

Daniel -Boa tarde pra você também.

Eu -QUE MOTIVOS VOCÊ TINHA? VOCÊ É UM COVARDE!

Daniel -Motivos? Pra que motivos? Não fui com a cara de vocês, tinha uma arma e ponto final. Por que não?

Eu - POR QUE ELE TINHA IMA FAMÍLIA! -Chorando.-

Eu estava tão desorientada. Não pensei duas vezes. Saí correndo. Quase fui atropelada por um ônibus. Mas eu não estava nem aí. Até que me lembrei de uma coisa que um dia o Meu amor me disse e que eu prometi. Eu havia prometido que quando ele me deixasse eu iria sempre na praia, naquela pedra, lembrar dele e de tudo que passamos juntos. E se era pra ele eu não iria desapontá-lo.

Menina da praia Onde histórias criam vida. Descubra agora