Pra que namorado? Tenho amigos!

72 2 0
                                    

Hey pessoas! Essa é minha primeira fic do wattpad. Então caso tenham alguma coisa que queiram dizer, comentem. ;)
Espero que gostem.
Pov Carolina

Me chamo Carolina, tenho 16 anos e definitivamente não quero absolutamente nenhum garoto dentro da minha vida.

Eu estudo! Estudo muito para perder meu tempo com um romance bobo com alguém, idiota demais, que só vai me fazer perder as melhores oportunidades da minha vida! Além do meu precioso tempo, é claro.

Já tenho meus amigos, pra que ter um garoto pra acabar com a minha felicidade? Ferrar com a minha vida por completo? Pra que?

Enfim, aqui estou eu no ônibus saindo da escola e a caminho do curso.

Eu realmente não entendo como alguém começa um romance, com uma pessoa que conheceu dentro de um ônibus, ou no metrô. Ah, sei lá, eu não entendo isso. Como pode? Deixa pra lá.

Ops... Humm, entrou um gatinho no ônibus. Cabelo castanho curtinho, olhos verdes... Ôô lá em casa! Que é? Eu gosto de observar garotos, só não quero nada com eles. Simples.

Eu estou sentada num lugar privilegiado, onde se tem as suas vantagens e suas desvantagens, o degrau no fundo do ônibus. As vantagens principalmente num ônibus nem tão vazio, nem tão cheio, é a visão perfeita para quem entra e sai do ônibus - e que visão! - Além de nem todas as pessoas querem sentar ali, já as desvantagens... Bundas, muitas bundas na sua cara! Bah, eu odeio quando isso acontece. Mas se esta na chuva, é pra se molhar.

Dificilmente pego esse ônibus vazio, não consigo sentar em banco nenhum... Mas sempre se tem um cantinho vago pra quem não liga de se sentar no "chao".

Affe! O gatinho tem namorada. Agora não vou poder ficar observando aqueles lindos olhos.

Eles parecem ser um casal bonito até. Eu gosto de ficar observando o amor que esses casais tem um pelo outro. Por mais que eu não queira um para mim, eu fico feliz pelos outros, e espero que sejam felizes, sinceramente. Mas não quero me apaixonar por alguém, e no fim ser apenas um amor platônico que me faça sofrer, ou pior... Que aconteça como minha mãe...

-Yeeh! Meu ponto! - disse saltando do degrau e correndo para fora do ônibus antes que a porta fechasse.

Quando pulei para fora, meu rosto quase foi de encontro ao chão se não fosse pelas mãos fortes de alguém segurando minha cintura.

-Ai, ai. Tinha que ser você né Carol? Sempre tão distraída... - Eu fechei os olhos com força pelo susto, e ele me ajeitou - Quantas vezes você já perdeu o ponto mesmo?

Eu abri os olhos e dei de cara com meus olhos castanhos favoritos, e aquele cabelo loiro... nunca fiquei tão feliz de ver ele minha vida.

-Nossa Arthur... Obrigada! - Abracei-o com força. - Nunca pensei que ficaria tão feliz em te ver!

Ele riu e eu o soltei com um sorriso no rosto. Não o via desde as férias do ano passado.

-Quer dizer que você só lembra do seu melhor amigo nessas horas, bom saber sua desastrada! - Ele fez uma cara de indicação. Falsa é claro. Ele adora drama - Depois dessa vou em bora!

-Idiota! - dei um tapa no seu ombro - Ninguém mandou você se mudar!

Ele me olhou sério.

-Que foi?

-Mas nós não somos amigos? - Fez biquinho. Ah não, biquinho não.

-Somos melhores amigos, mas com a distância você sabe né? - me virei tentando segurar o riso - você ficou as férias inteiras sem nem mesmo ir me ver.

Um amor inusitadoOnde histórias criam vida. Descubra agora