Capítulo 30

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sofia a narrar

aquele sim foi o pior dia da minha vida..foi como se tudo tivesse perdido cor..como se a vida tivesse deixado de fazer sentido..como se ca dentro tudo tivesse partido aos mil bocadinhos.. assim que recebi a chamada, olhei para a tela e vi que era o meu pai. achei estranho o telefonema dele porque ele nunca me liga devido ao trabalho..atendi e foi quando soube..nesnte momento so me apetece morrer...porque a maria? porque? tanta pessoa no mundo, tanta pessoa que so faz mal e teve que ser a maria? a maria nunca fez mal a ninguem...eu tinha ainda tanto para lhe dizer..eu..nunca disse o quanto a amava, eu nunca falei que a amava..nunca.. por favor..digam-me que isto é um pesadelo, que quando acordar vou ter a maria ainda comigo, de volta...por favor... digam-me que quando acordar vou voltar a sentir o seu abraço, abraço que so ela sabe dar, aquele beijo doce que eu tanto amava.. digam-me que eu vou voltar a ouvir a sua voz...a sua gargalhada, aquela que contagiava todos, aquela que eu tanto amava.. abraçei o miguel com muita força, mas nem isso me conseguia tirar a dor que eu tinha naquele momento.

eu- miguel...

miguel- hum..?

eu- diz-me que isto tudo é mentira..diz-me!

miguel- infelizmente nao é sofia.. - ele estava a chorar tambem.

eu- é injusto..porque a maria?

miguel- sabes..sempre ouvi dizer que, quando tu vais num jardim tens sempre tendencia de levar as flores mais belas, é isso que deus faz com as pessoas.. - disse limpando as lagrimas.

eu- é injusto... - naquele momento eu percebi..eu nao vou voltar a ver a maria, eu nao vou voltar a ouvir a sua voz, a sua gargalhada, nao vou voltar a poder sentir o seu beijo, o seu abraço..nao vou voltar a ve-la..nunca mais.. 

saimos de casa do miguel e fomos ate a minha. a maria faleceu no hospital. levaram-na la por a mesma nao conseguir respirar, e morreu assim, com falta de ar. eu sei que ja devia estar a espera que isto acontece-se, mas eu tinha esperanças, esperanças que ela melhorasse, que ela conseguisse...voces sabem.

1 semana se passou e estava tudo na mesma.. os meus dias resumiam-se no meu quarto, mal comia, nao tinha vontade para fazer nada..o miguel nesta semana passou a viver aqui praticamente, era ele que me 'obrigava a comer'...ele que me ajudava a dormir todos os dias.. ele ajudava-me em tudo resumindo.. foi ele que me  convenceu a sair.. eu, o miguel, a juliana mais o meu irmao. o meu irmao desde que conheçeu a juh começou a vir a casa dos meus pais, ou seja, a minha, começou a vir mais vezes, e agora, depois da maria, passa aqui as noites. eles levaram-me ao cinema. vimos um filme que ja nem me lembro do nome, e depois fomos comer. assim que chegamos a casa eu fui tomar banho e fui me deitar. 

miguel- nao sofia, nem penses.

eu- o que?

miguel- vamos sair.

eu- onde?

miguel- vamos num bar com a juh mais o teu irmao.

eu- nao me apetece.

miguel- tu tens que sair, nao podes ficar aqui trancada para sempre miuda..

eu- mas nao me apetece.

miguel- o que a maria dizia sempre para fazeres quando algo corria mal?

eu- para sair...

miguel- entao? achas que ela iria querer que estivesses assim?

eu- nao...

miguel- entao vem conosco, prometo que assim que quiseres vir embora nos vamos, se eles nao quiserem ficam, mas eu venho contigo.

eu- prometes?

miguel- sim. 

eu- esta bem... - ele sorriu.

- - -

fomos no bar e la encontra-mos o junior e a tatiana, mas  fingi que nem os tinha visto. nao durou muito tempo para que eu quisesse vir embora. o miguel, tal como prometeu, veio comigo para casa. nao estava ninguem em casa. estavamos sosinhos. o miguel estava a fazer de tudo para me fazer rir, e ainda conseguiu.

miguel- amo esse teu sorriso.

eu- so o tenho por tua causa.. - ele sorriu e beijou-me. Eu segurei na cara dele com uma mão e intensifiquei mais o beijo. o miguel deixou uma das mãos na minha cintura e a outra, ele foi um pouco mais para baixo. Eu parei de beija-lo e comecei a dar mordidas e chupões no seu pescoço. ele começou a faer o mesmo, o   meu coração acelerou mais do que já estava acelerado. Senti as  mãos dele a passar por baixo da minha camisola o que me fez arrepiar toda. Aos poucos, a minha camisola foi tirada e jogada num canto do quarto. comecei a tirar a sua camisola.  Mordi os meus lábios. ele começou a dar beijos no meu pescoço o que me deixou ainda mais arrepiada. Ele deu um chupão e eu comecei a passar as minhas unhas pelas suas costas. as mãos dele subiram até o fecho do meu sutiã, abrindo-o de seguida. de repente, ele parou de me beijar.

miguel- hum...sofia?

eu- hum?

miguel- tens a certeza que queres mesmo isto?

eu- sim. - sorri.

- - -

estavamos cansados. Ficamos parados por uns instantes, para tentar recuperar o fôlego. Depois de um tempo, deitamos-nos na cama.
Fechei os meus olhos. nao acredito que isto me aconteceu mesmo. quando dei por mim estava a sorrir, era impossível não sorrir... quando abri os meus olhos reparei que o miguel estava a olhar para mim, ele também estava a sorrir tal como eu. nao me sentia assim tao bem ja a algum tempo..



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