Cap 32 - Midnight Memories

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Minha noite foi resumida em: Fones de ouvido no máximo tocando no máximo Avril Lavingne. Tinha me esquecido de como eu sei todas, isso mesmo, TODAS as músicas dela. Foi numa fase skatista/roqueira (?) da minha vida, no judgments, hoje eu tô mais Wesley Safadão... O que? Aqui ou é 8 ou 80; Não posso amar o Safadão e ao mesmo tempo amar a Avril, não dá certo.

Eu nem vi o tempo passar, pois quando olhei o relógio, já eram 03:27 da madrugada. Pra completar, meu estômago deu sinal de vida. EU PRECISAVA COMER ALGUMA COISA. Pois bem, coloquei minhas pantufas e desci silenciosamente (ou tentei, mas parece que de madrugada o som das coisas dobra de altura) e fui na cozinha pegar alguma coisa. Quando abro a geladeira, vejo que minha torta de kitkat ainda estava lá (nem preciso falar que meus olhos brilharam com isso). Peguei a torta me perguntando como aqueles trogloditas, lê-se Gustavo e Eduardo, não tinham comido tudo. Enchi um copo de leite, peguei tudo e fui pra sala e adivinha o que eu vejo? Sim, David estava deitado no sofá, com o braço esquerdo cobrindo o rosto e com o outro jogado pra fora do sofá com o controle no chão. Tadinho!
Cheguei devagar, coloquei a comida na mesa de centro e coloquei um cobertor que estava dobrado e em cima do outro sofá em cima dele. Tirei o controle remoto da mão dele devagar, me sentei no chão de frente pra ele e encostada no sofá, e liguei a televisão, botando no melhor desenho do mundo (South Park). David odiava aquele desenho, até que um dia eu o peguei rindo de uma cena em que o Cartman zoava com o Butters (Eu na vida sou o Butters). Enquanto eu ria, senti ele se mexer atrás de mim e me virei, mas ele ainda dormia como um bebê. Me virei de novo e vi uma mão grande pegar meu copo de leite.

- Já ia na cozinha ver se tinha algo, mas você já até se adiantou. Obrigado, amor da minha vida! - David dise enquanto pegava a torta do meu colo e comia um pedaço generoso.

- "Nossa, amor eu tava congelando de frio e você veio me cobrir com um cobertor e ainda ficou me fazendo companhia, que namorada mais linda eu tenho!" - Cruzei os braços e fiz um bico. - Ainda come minha torta, que escrotinho!

- Ah... - David olhou para a torta e depois olhou pra mim. - Eu não tava com frio, e linda, você? Poupe-me, Victória. - Ele revirou os olhos.

- Me dá isso aqui. - Puxei a torta dele e me sentei na barriga do David. - Me aguenta agora, bonitão.

- Eu... Eu não cosigo respirar! - Falou quase sem voz. - Vou ligar pro Ibama e falar que tem um elefante no prédio. - Pegou o celular e fingiu discar um número. - Alô? É do Ibama? É que eu não sei como, não me perguntem como, entrou um elefante no prédio que eu moro e...

Antes que ele pudesse continuar falando, eu puxei o celular dele e coloquei na mesa.

- "Eu adoro foder com esse, inclusive" - Imitando o tom de voz que ele antes usava, saí de cima da sua barriga e revirei os olhos.

- Você acabou de me dar uma idéia, falando nisso. - Fez uma cara de "vou te pegar e é agora!!"

Eu não sei como o David consegue fazer transparecer essa tal fama de bom moço dele. Sério, ele consegue ser tarado e me tarar até nas horas erradas (não que eu não goste). E todos o veêm como o bom moço que quer se casar só depois do casamento (Então tá, né).

- Engraçado você. - Falei me levantando.

Num movimento rápido, David me puxou para sentar no seu colo, com ele já sentado, me botou com minhas pernas juntas para o lado esquerdo de seu corpo e me beijou.

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⏰ Última atualização: Jun 07 ⏰

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