CAP 11 - Don't cry

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CAP 11

Acordei com a claridade do sol invadindo o quarto. Esqueci de fechar as cortinas. David estava com um braço em volta da minha cintura. Seu nariz roçava no meu pescoço e senti sua respiração bater em minha nuca. Me levantei lentamente para não acordá-lo, ele dormia tão calmo que acordá-lo naquele momento seria um crime.
Fui ao banheiro e tomei um banho, como estava frio, o contato da água quente com minha pele me causou um arrepio.
Vesti uma roupa e fui fazer um café para nós dois e quando olhei a geladeira, só vi alimentos saudáveis. Não sou saudável e nem David é.
Achei uns ovos, fiz um omelete, café, cortei umas frutas, fiz um suco de laranja e arrumei a mesa. Logo quando terminei, vi um David completamente descabelado, sexy e encantador. Ele estava sem camisa e sem bermuda, apenas de cueca box. Sim, ele estava de cueca box.

- Por que não me acordou? - falou esfregando os olhos

- Bom dia pra você também e, David, cadê sua roupa? Tem não?

- Claro que tenho, só quero te seduzir. - Falou vindo em minha direção

- Não sou seduzivel, meu amor.

- Vem cá então, menina não seduzivel! - Me agarrou e me puxou para um beijo

- Ai, David! Doeu! Para, vem tomar café logo coisinha

- hummm, o que é isso?

- Omelete, suco, frutas e essas coisas. Só tem coisa ruim na tua geladeira, amor

- Eu sei, por isso só como fora haha

- Espertinho. - Soltei uma risada e sentei no colo dele. - Gostou de dormir comigo?

- Foi a melhor noite da minha vida, Vick

- A minha também, gordinha. - falou apertando o meu nariz de leve

- Gordo é você que come escondido! - falei rindo de sua cara

- Mas eu sou gostoso! haha

- Tô nem aí, coqueiro. - falei saindo de seu colo indo para a cozinha

- Ei, o que vamos fazer hoje? - falou me seguindo pela cozinha.

- Vamos ficar o dia vendo filmes e comendo besteiras.

- Ah sim, meu amor. - Me abraçou por trás

- David, vai tomar um banho, ok? Você tá com bafo. - falei fazendo cara de nojo e rindo

- Tá bom, mas eu volto, tá? - Falou me virando e depositando um beijo terno em minha testa.

- Tá ok, meu coqueiro ambulante. - falei dando um selinho em seus lábios.

- Coqueiro ambulante uma ova, sua gorda. - Falou e dei um tapa em seus braços, sem sucesso

- Ai amor, não bate que eu fico excitado e te agarro aqui mesmo. - falou dando um tapinha no meu bumbum

- Aí seu tarado! Vai tomar teu banho e para de enrolar!

- Ta bom, fui.

Arrumei a cozinha e a mesa, lavei as coisas e nada de David sair. Pensei que ele tinha morrido mas passei pelo banheiro o ouvindo cantar trechos de uma música do Thiaguinho

" Ele não te ama como eu, te quer mais do que eu, duvido que ele faz amor gostoso como EU!"

Não pude conter o riso.

- David!! Você canta muito mal! Pelo amor! - falei entre risos

- Me deixa terminar aqui, coisa!

- Ta bom, Thiaguinho

Entrei no quarto e senti o celular de David vibrar debaixo no travesseiro. Peguei e havia uma mensagem

" David? Podemos nos encontrar? Não estou mais aguentando te ver com aquela vadia, eu sei que tu queres voltar pra mim então, eu estou aqui no hotel. Te esperando. Com amor, Sara."

- O que ta fazendo com meu celular? - Falava David entrando no quarto enxugando seus cachos

- Estou lendo a mensagem que a Sara mandou. Olha aqui. - falei mostrando o celular pra ele

- Ela não se toca? Eu não vou, não vou nem me dar ao trabalho de respondê-la.

- Acho bom, David. Volta pra ela que eu mato vocês dois queimados, ok?

- Ai que meda! - falou pondo as mãos no peito e fazendo cara de indignação

- Vai fazendo piadinha, Luiz. Vai brincando com fogo.

-Awn modeujooo! Tá com ciúmes, meu amor?

- Claro que não, David! - falei num tom irônico

- Minha ciumenta. Deixa ela pra lá e vamos ficar juntinhos hoje.

- Vamos, amor, agora vai se trocar! - falei saindo do quarto.

Ficamos a tarde toda assistindo filmes e deitados no sofá. Aquela tarde era perfeita. Até o momento que eu peguei no sono no colo de David e comecei a ver as cenas na minha cabeça, de novo.

- Amor?! Vick?! - Senti David me chacoalhar

- .... NÃO! POR FAVOR, NÃO! EU IMPLORO!.... Aaah! - acordei e soltei um grito. - David?! - falei o abraçando forte

- Oi, amor, to aqui. Calma. Foi aquele pesadelo de novo?

- Fo... Foi, David.

- Tá, agora você vai me contar. Eu quero te ajudar, amor!

- Tudo bem, David. Mas eu não quero que você sinta pena de mim. Nunca....

Continua...

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