Cap 23 - Because i'm Happy

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Por David

Felicidade me define. Passar a semana com minha família foi maravilhoso, Vick se deu super bem com a minha mãe, fez amizade com todos os meus parentes, até roubou o Abner de mim, eu sei que ela é apaixonante, mas como dizem as geezers: "Seje menas, querida". Tá, parei.

Durante a semana, nós desfrutamos da piscina, nos enchemos de churrasco, dançamos muito pagode (por mais que a Vick não goste) e transamos muito, transamos até no avião, aquilo com certeza foi muito excitante. Eu não sei o que ta acontecendo comigo, toda vez que eu vejo minha namorada, eu quero mais, desejo o seu corpo como se ele fosse o último copo de água do deserto, desejo beijá-la e tocá-la como se esse fosse o último dia de nossas vidas. Ela aguentou, mas seu corpo ficou todo marcado, nem preciso falar que ela ficou irada com isso, não?
A semana chegou ao fim e com isso nossas "férias" também chegaram, eu agradeci a Deus por minha mãe estar bem, só ele eu sabemos o que eu senti, a dor que eu sentir ao ouvir aquela notícia.
O chato da viagem foi ter que aguentar Sara e a Gabriele todos os dias, no primeiro dia, logo no primeiro dia, a Gabriele fez a Vick ficar com raiva de mim, nunca havia visto Victória ficar daquele jeito, foi fofo vê-la com ciúmes, eu admito. Sarah, a com H, ja conhecia o Lucas Piazon, na verdade ela e a Vick conheciam ele, o bocó aqui não sabia disso. Eles ficaram e foi a coisa mais melosa que eu já vi, imagina, a Sarah se apaixonando? Ela fica louca, eu espero que Lucas aguente isso.
Enfim, nós fizemos nossas malas, nos despedimos de todo mundo e partimos para Paris, Lucas foi junto, pois vai jogar no PSG conosco.
Chegamos em nossos apartamentos, nos despedimos e fomos dormir, a viagem foi cansativa.
Acordei umas 16h, foi o tempo certo para eu me arrumar, meus cachos as vezes não cooperam.
Essa noite iríamos para a torre Eifell, olhar o céu que estava muito estrelado, comer muito (porque a Victória come que nem caminhoneiro) e tentar conversar sem ninguém nos atrapalhar, e ninguém nos atrapalhou mesmo, as pessoas nos olhavam, mas não vi ninguém tirando fotos. Por falar em fotos, Vick e eu, tiramos umas fotos, acho que as geezers vão fazer o maior caso disso, mas para, sorte que minha namorada é de boa.
A noite foi perfeita, estar com Victória me deixa com uma felicidade enorme, ouvir sua voz me acalma, sentir seu cheiro me deixa viciado, sua boca é uma tentação, uma perfeição, não há como olhar aquela boca e não sentir vontade de beijá-la, eu estou apaixonado como nunca estive antes, estou amando e isso foi comprovado essa noite. Um senhor já de idade, que tocava um violão, nos parou e nos disse umas coisas que me deixaram um pouco assustado, porque tudo o que ele disse é verdade, nós nos amamos e é real, nosso amor é real. Após isso, nós andamos um pouco pelas ruas, víamos cachorros correndo com seus donos, outros casais tão apaixonados quanto nós, comemos churros e olhamos as estrelas, nós amamos olhar as estrelas, é como se fosse uma terapia para nós, e quando víamos estrelas cadentes, sorriamos feito bobos. O tempo esfriou e vi a minha linda se encolher nos meus braços de frio. Fomos para o seu apartamento e deitamos na sua cama. Ela colocou um filme de romance lá que eu não me lembro do nome, ela chorou umas 750 vezes, por que mulheres choram com filmes? São só filmes!
O filme acabou e sabe aquela vontade de transar do nada? Pois é, a vontade me bateu naquele momento. Victória inventou de querer me provocar, mas ela não iria sair por cima, não mesmo. No momento em que vi ela tirando o sutiã e mostrar seu deliciosos seios, me transformei num animal, quis mostrar à ela que não se deve brincar comigo, a amarrei na cama e comecei a "torturá-la", distribuia beijos em todo o seu corpo, a provoquei como nunca, deixei seu corpo em brasa quente. Juntamos nossos corpos, tê-la assim, em meus braços é sempre mágico, tudo com ela é magico, nossos corpos suados dançavam numa perfeita sincronia, nossos batimentos cardíacos eram um só, nossas respirações estavam rápidas, o quarto havia se transformado numa sala que pegava fogo. O frio de Paris já não existia para nós, só existia Victória e David naquele momento. Aquela foi uma das melhores senão, a melhor. Tomamos banho juntos e dormimos agarradinhos.
Acordei no outro dia e no relógio marcava 6h da manhã. O treino só começa as 8h, notei que Vick não estava mais na cama então me levantei, coloquei uma bermuda apenas e quando saí, ouvia Victória cantar uma música brasileira, de lá da cozinha.

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