Are U My Ghost? (Cat & I)

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Eu só não adivinho o euro milhões meus amigos.
Como eu tinha dito Cat agora passa a vida aqui, porque Alex não largava Andrew. Era difícil resistir, seus lábios são piores que qualquer outra droga. Vê-la todos os dias cá em casa estava-me a matar completamente. Não percebi porque a vida tinha de ser tão filha da puta para mim. Ela estava ali , a escola estava super bem, estava tudo como eu alguma vez sonhara. Mas eu sentia que era errado toca-lhe, porque ela era a minha droga e, assim como uma droga é ilegal, ela era ilegal para mim, ela agora tinha alguém, pelo menos dava a entender isso e eu odeio ser segunda opção, não suporto falta de consideração e não me agrada ser tratada com descaso. E se for para ter uma amizade ou qualquer tipo de relação baseada em atitudes assim, prefiro ficar sozinha. E eu sei que é as mim que ela ama. Eu não resisti, fui fraca, entrei no quarto, ela estava lá , levantou-se quando me viu, fui agressiva, encostei-a á parede , beijei-a, acho que com os nervos os meus dentes podem ter chocado com os dela, mas não quis saber. A minha língua percorreu todos os cantos da sua boca, fiquei surpreendida por não me ter afastado, mas não tardou a empurrar-me, e eu cai na cama, sentou-se em cima de mim, tirou a tshirt e logo depois a minha, lembro-me tão bem daquele sutian, era o mesmo que tinha na nossa primeira vez, era bom saber que seu peito ainda não tinha crescido, assim não havia ponto fraco que eu desconhece-se. Eu nunca fui pessoa de usar sutian, então foi rápido. Eu sabia que ela também queria, era como premir um gatilho, a melhor sensação de adrenalina que eu haveria sentido. Sentir a saliva fria a escorrer pelo meu mamilo, era como o fruto proibido que eu precisava voltar a ter. ''Põe os braços no ar se me queres esta noite.'' disse. Logo ela levantou as mãos. Tirei-a de cima de mim, fui até ao quarto do lado, sei bem onde Andrew Guarda as algemas. Voltei, tranquei a porta. Algemei-a á cama, sentia a falta de estar no comando, precisava de ouvi-la a pedir para ser libertada. Eu sei que ela adora a maneira como as minhas mãos deslizam pelas suas ancas deixando-a completamente nua, despi-me também, tudo o que restava em mim era meu colar, que tinha 2 ou 3 laminas dos meus momentos psicoticos. Fiz-lhe com corte no peito, e lambi o sangue como se fosse um gelado, sabia melhor que um, aquele sabor estimulava todo o meu celebro e fazia-me ir ao inferno. Depois desci, cada minha mão em cada perna dela, já nem me lembrava como aquilo se fazia ali em baixo, mas era sempre igual, sabia ao mesmo e eu senti-me ''em casa''.

Mas claro que '' Depois do prazer, só resta a culpa'' e eu senti-me mas culpada daquilo do que todos os homicídios que já haveria cometido, porque desses eu mal me lembrava, passara quase dois anos e eu acho que já não saberia como matar alguém , mas isso é outro assunto. Vesti-me a correr, as lágrimas começaram a correr pelo meu rosto, eu não sabia, nem sei, lidar com a culpa do quer que seja, o que é meio irónico para quem já matou meia dúzia de gente, eu sabia perfeitamente que iria para o Inferno, mas por o que fazia com Cat, não por ter tirado o dom de respirar a miseres seres humanos , parecia que estava possuída naquele momento, mas eu corrí, corrí para o meu quarto , a chorar feita louca.
Guardava uma arma debaixo da cama e ninguém saberia disso. Peguei nela. Por breves minutos mantive-a encostada á minha cabeça com as maiores intenções de acabar com aquilo tudo, passaram pela minha cabeça exatamente as mesmas coisas que passavam quando me cortava, mas mais fortes, mais intensas, perguntava-me o que faria ali e porque não haveria eu de me matar, a maior razão para ir era não ter razões para ficar, e eu não tinha, porque cat era uma alcoólica e eu era apenas mais uma garrafa de uma bebida qualquer. E por falar em bebida, guardei a arma na minha mala, junto a um frasco de álcool super inflamável , algum tabaco e o meu isqueiro. Vesti algo prático e saí. Não sei quais seriam as minhas intenções, mas isto foi Sem dúvida o início do fim.

Psycho Me (Part2)Onde histórias criam vida. Descubra agora