4 Capítulo

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Catherine POV

Acordara com o barulho irritante do meu despertador. Desligo-o e solto um longo suspiro. 

Deixo-me estar deitada até que sinto os passinhos pequenos da minha princesa. -Mamã! Mamã! - Ela diz saltando em cima da minha cama o que me fez sorrir de forma carinhosa.
Ela era a única pessoa que nos últimos tempos me podia roubar um sorriso. Encho-a de beijos e abraço o seu pequeno corpo.
Peguei nela e levei-a para a minha casa de banho e ligo a água deixando-a aquecer. Assim que fica à temperatura ideal para a pequena dispo-me e dispo-a. Tomámos banho e vestimo-nos com brincadeiras de mãe e filha pelo meio.
Descemos e ela ficou pela sala e eu dirigi-me para a cozinha onde fiz os seus cereais favoritos. Levei-lhos e fui tomar a minha caneca de café enquanto lhe fazia o lanche para a escola.
Meti tudo na sua mochila e andei para a sala.

-Arianne! Deixa o gato filha... Come que daqui a nada temos de ir. -Aviso e ela faz um beicinho adorável que me fez soltar um riso.

Esta largou o gato no chão e começou a comer.

Fui buscar os nossos casacos e o calçado. 

Deixei-a na escola com a educadora. 

-A mamã vem buscar-te para depois ires para o ballet, sim? -Sorri de forma doce e abracei-a. 

Eu não era como as outras mães, nem nós as duas seguíamos as regras de ter um marido e um pai.
O meu trabalho era bastante especial por assim dizer... Eu trabalhava como agente especial do FBI, tinha sido treinada desde dos meus 18 anos para ser a melhor, e era isso que eu era. Sempre fui muito frágil e após ter sido quase violada, mudara por completo. Comecei a envolver-me em desportos que me ajudassem a proteger-me e algo em mim despertou; eu teria de ajudar as mulheres que passaram pelo mesmo que eu.
Por isso aos meus 17 e meio candidatei-me para a marinha, viram o potencial em mim e mal fiz 18 anos fui chamada para o exército e cumpri quase um ano na guerra.
O meu irmão mais velho morrera na guerra, para mim ir para lá era como honrar a sua memória.
Quando acabei a tempo de serviço, o FBI contratou-me e aqui estava eu com 22 anos com uma filha e como uma agente especial.

Assim que cheguei ao FBI dirigi-me imediatamente para a sala de operações. Estava uma caixa já um pouco antiga em cima da mesa.

-Emily? O que temos aqui?-Questiono vendo o nome da rapariga: Sarah Campbell. 

-É o caso de uma rapariga que foi morta há mais de 6 anos. Nós descobrimos novas pistas... Havia um bilhete com o nome Harry Styles, o nome da rapariga e em baixo estava assinado com o nome daquele homem... O Romero Campbell. O tio da rapariga, o qual não temos qualquer informação, por isso suspeitamos que possa ter havido uma falsificação. Tivemos a fazer exames à caligrafia do nome e comparamos ao tipo de letra de todos os nossos criminosos identificados e de todos destaca-se três dos nossos. -Disse ela.

-Um deles por mais bizarro que pareça é o Paul Jones. - Ao ouvir o nome engulo em seco. Era o pai da Arianne.

-Bom, vocês já investigaram esse Harry Styles? -Questiono e ela assentiu. 

-Ele é padre... A igreja é perto da escola da Ari.  Acho que devias ir lá falar com ele... - Ela sorriu-me e eu sorri de volta. 

Sai do laboratório e dirigi-me ao meu carro, entrei no mesmo e conduzi até à igreja. 

Saio do carro e puxo as minhas calças para cima ajeitando o meu blazer. Entro dentro da igreja benzendo-me e vou até ao tal padre. -Senhor padre? -Questiono. 

Harry POV

Ouvi passos a percorrem a entrada da igreja num eco que quase ele ensurdecia as paredes de mármore do edifício sagrado, típica situação de quem andava de saltos altos. Estava de costas paras as portas da igreja em cima do altar inteiramente virado para Cruz concentrado no meus pensamentos diários. Virei-me calmamente quando uma voz melodiosa interrogo-me. 

Roses In My LettersOnde histórias criam vida. Descubra agora