Roses In My Letters

8 capítulo

Olá a todos, queria primeiro de tudo pedir desculpa pela a minha ausência, mas para recompensar trago este capítulo e o próximo capítulo que vai ser a continuação deste, para vos abrir o apetite por esta história denovo.
Um grande beijinho.
-Olivia Winchester x

A noite era acompanhada pela melodia suave do vento ameno e o barulho das luzes, dos carros, dos candeeiros que acendiam aos poucos, era tarde mas os dias já se tinham tornado maiores.
Á medida que escurecia revelavam-se as estrelas que emanavam um brilho veemente o mesmo que os meus olhos refletiam ao olhar para elas.
As minhas companheiras de sempre em noites gélidas, que agora quentes iluminavam o meu trajeto com destino ao próximo porto de abrigo que me resguardava em desejos carnais.

As mãos escondidas nos bolsos, os meus pés passeando a um ritmo calmo; Momentos depois retirei-as para tocar na campainha da grande mansão que eu próprio teria que me afastar um pouco para a ver por completo.

Passei a lingua pelos lábios, levei a minha mão aos cabelos encaracolados bangunçando-os um pouco.
De pensamentos vazios apenas queria deixar-me surpreender.

A roupa que vestia era diferente, nada que se comparasse aos trajes formais de padre que deixei em casa, era uma roupa normal e simples. Dentro de mim transportava a minha habitual frieza que consequentemente transparcia no meu ar sério.

O fio com o crucifixo que nunca deixara o meu pescoço em qualquer circunstância.
Uns passos descalços ouviam-se para lá da porta, um corpo aproximava-se.

Ela abriu a porta e eu fiquei boquiaberto, com a beleza natural daquela mulher de cabelos soltos sobre o vestido branco justo ao corpo elegante.
Eu sorri-lhe recompondo-me. Sentia-me estranhamente um pouco mais nervoso que o normal.

- Espero não ter chegado atrasado desta vez... - Murmurei num tom divertido.

Ela tinha preparado para o jantar uma lasanha, coisa simples talvez por não saber cozinhar ou então não sabia o que eu gostava, por um golpe de sorte até acertou.

Igualmente nervosa, esboçou um sorriso e mordeu o labio de leve.

-Entre, senhor padre.. -Murmurou baixo e puxo-me pela mão, deixei-me seguir por ela até à cozinha.
As nossas mãos largaram-se e ela muito rapidamente foi até ao forno baixando-se de um modo sensual.

Os meus olhos caíram nesse mesmo sobre a sua traseira ela fazia de propósito, era extremamente sedutora e sabia disso.

- Cheira bem... - Falei com um sorriso breve e calmo. - Deixe-me dizer-lhe que tem uma bela casa. - Afirmei olhando à minha volta.

A lasanha foi posta na mesa e logo me sentei no lugar em sua frente. A mesa estava composta de uma forma casual e simples.

- Espero que a comida saiba melhor do que cheira.. - Ela disse com um sorriso.

-Bom apetite e fique à vontade.. - Ela sorri de forma doce.

Era realmente uma mulher de opostos o que era de doce também era de atrevida através dos seus gestos e isso causava-me um certo interesse.

- Está ótimo... - Disse depois de já ter dado umas quantas garfadas.
- Então, conte-me coisas... - Falei sorrindo.

- Já vi que cozinheira não é, mas qual é a sua profissão? - Questionei de um modo irónico mas engraçado.
Olhei-a com um sorriso brincalhão no meu rosto.

-Bom.. -Engulio em seco e respirou fundo.
Pouso os talheres e encosto-se para trás.
-Acho que não quer saber o que sou.. - Sussurrou e respirou fundo.

-Eu sou agente do FBI... - Afirmou.

Assim que ela revelou a sua profissão desatei me a rir não acreditando em tal coisa.