Capítulo 4

13 4 6
                                    

O silêncio do medo e do desespero sobre a notícia da morte foi sendo dissipada como uma névoa pelos gritos e choros de uma mãe desesperada e aos prantos, que acabou no final se trancando em seu quarto com a sua companheira sendo a tristeza que dilacerava seu coração, mas do outro lado daquela porta, um homem que antes estava radiante por encontrar seu amigo estava em frangalhos, com seus olhos vermelhos e inchados, tentava em meio aos soluços de seu choro deprimente se desculpar com sua amada que só o ignorava.

— Amor, amor! Me desculpa, eu achei que estava fazendo a coisa certa, eu achei que as ameaças de Dominic eram palavras ao vento.

— Eu achei, eu achei, e em que isso ajudou? Nossa filha está morta, ouviu bem? Morta!

— Você não acha que estou sofrendo também? A filha também era minha, era o meu orgulho, minha maior herança, e agora eu perdi tudo.

— Minha maior herança? Pensasse nisso antes de se achar melhor do que Dominic e que ele não teria coragem de atacar nossa filha.

— Meu amor me escuta...

Alexander se calou ao ver Eduard se aproximando lentamente, ele se levantou e seguiu seu amigo até uma sala onde estavam reunidos, ele, Eduard, o Secretário e o General William que era um grande amigo de Eduard, mas quando Alexander adentrou a sala um silêncio se formou como uma névoa, mas foi logo dissipado pelo próprio Alexander.

— Por que pararam de falar só porque cheguei? Eu sei de meus atos e me arrependo dos últimos que cometi, mas nós temos que tomar providências, e em primeiro lugar eu vou precisar de sua ajuda Silver.

— Pode dizer.

— Como você é secretário de defesa, e é amigo de Hemich, vá até a C. O. I e peça para ele aumentar a produção de armas e que traga as melhores para o general William e para o exército.

— Sim senhor, estou indo agora mesmo. — Concordou Silver se retirando da sala.

— E você Eduard prepare uma nova transmissão, pois farei uma nova declaração.

— Sim presidente.

Enquanto a reunião continuava dentro da sala, Silver se retirou para cumprir as ordens de Alexander, mas antes de ir até a base da C. O. I, ele foi até seu quarto para se comunicar com seu mestre. Ele ligou novamente o equipamento e se preparou para lhe passar o relatório e lhe contar as novidades. Então quando o holograma apareceu em sua frente e a luz clareou sua face ele respirou fundo e se acalmou.

— Diga o que deseja.

— Eu não desejo nada meu mestre, venho lhe trazer novidades.

— Novidades? Interessante, então me conte essas novidades.

— Seu plano saiu perfeitamente, Dominic se irritou e ameaçou o presidente que o ignorou completamente, com isso a fúria de Dominic se ascendeu e ele matou a filha de Alexander, que com sangue nos olhos acabou declarando guerra a Dominic.

— Perfeito, agora só falta você pegar a localização da arma.

— Mas isso já será feito, pois Alexander me pediu para ir na C. O. I.

— Excelente com isso você tem duas missões, ver todos os projetos das armas que Hemich criou ao longo dos anos, e pegar a localização da arma, custe o que custar, entendeu?

— Sim meu mestre, seu desejo é uma ordem.

Então Silver desligou o holograma e se retirou do quarto e saiu em direção à base secreta da C. O. I. Mas enquanto tudo isso acontecia, na base de Dominic, ele e seu amigo bebiam e comemoravam a conquista que tinham alcançado, mas mesmo assim Sam estava preocupado, pois ele sábia que o presidente não se calaria perante essa terrível afronta.

A Conquista da LiberdadeWhere stories live. Discover now