Liberdade em uma vida

A volta

 No carro Cecília recebeu um beijo de seu pai e respondeu as perguntas que ele a fizera, como por exemplo, foi seu dia, mas a menina não queria conversar sobre isso, queria falar sobre o acontecimento, mas preferiu não contar nada para seu pai, alias eles só aviam se beijado uma primeira vez, e se não desse certo seu pai não iria gostar que a sua filha estivesse saindo beijando por aí, o que não era completamente verdade.

 Cecília então resolveu virar para o lado e encostar-se ao banco para pensar em tudo aquilo que acontecera. Sentia-se tão bem e ao mesmo tempo tão culpada, nossa eles mal se conhecem, não deveriam ter se beijado, mesmo que estivesse sentindo essa ligação e sentimento tão forte. O que será que o menino iria pensar sobre ela, uma atirada! Logo de primeira eles já estavam se beijando. Porém Cecília também pensava por outro lado, aquilo tinha sido tão maravilhoso que ela nem estava se importando tanto com a razão neste momento.

 Seu arco-íris pela primeira vez estava se completando com as cores mais claras e gostosas de viver,  Cecília estava gostando de uma pessoa, que estava parecendo corresponder isso também. Estava tudo tão bom que a menina estava até com medo que começasse a dar errado.

 Chegou em casa, jantou lavou a louça e foi para o banho onde voltou a pensar sobre a sua vida, e logo iria chamar o menino no qual adicionaria no WhatsApp. Eles conversaram por mais ou menos uma hora, a conversa foi normal, normal até demais, a menina esperava sim que Afonso falasse sobre o beijo porém o mesmo não foi comentado. Cecília desejou boa noite e foi dormir pois no outro dia haveria aula normal e cedo. Passou os últimos minutos daquele dia pensando no garoto e no beijo e adormeceu de repente.