Epílogo

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Nota da autora: Genteeeeeee!!! Eu sei que a história quase no meio, mas eis aqui o epílogo que eu não consegui publicar! Por favor leiam ele, porque vocês vão entender algumas coisas do capítulo 2 e tals.
Um beijo, um cafuné e muito café!
Tia Marsh.

As pessoas me olham na rua como se eu fosse uma esquisita, deve ser por causa do meu sorriso. Na rua passam pessoas apressadas, mal humoradas, indo e vindo de lugares diversos,mas que tem uma coisa em comum: a cara fechada, então passa uma mera adolescente sorrindo e é como se ela tivesse se drogado, esse pensamento (super ridículo) faz meu sorriso aumentar mais ainda.
Ah, mas que falta de educação a minha, nem me apresentei. Meu nome é Valerie (minha mãe ama essa música) Rodrigues, tenho 17 anos e vivo aqui na bela, grande e petrificada São Paulo.
A causa do meu sorriso é o último dia de aula, do terceiro ano do ensino médio. Sei que não vou ter muito descanso, já que arrumei um emprego de verão, mas comparado a escola não vai ser tão ruim assim, afinal nesse mês vou trabalhar na.....
Tan tan tan taaaan
Saraiva!!!! Se era pra trabalhar, que fosse perto de algo que eu goste, ou seja, livros.
Mas agora voltando a Terra, percebo que me aproximo de casa e posso ver as árvores do pátio, minha mãe diz que um pouco de verde em todo esse cinza é muito bom e eu concordo, não existe nada melhor do que chegar em casa e sentir aquele cheirinho de árvores e flores.
Abro o portão, mas antes não resisto e viro pro outro lado da rua, eu tenho tido esse hábito há duas semanas desde que ele se mudou pra cá.
"O geek" é assim que eu o chamo, ele vive mexendo no computador e no celular, ele não fala com ninguém da rua...pelo menos não até agora, o que não impede as meninas daqui de falarem com o meu geek.
-Olhando pro geek de novo? Valerie desse jeito ele nota!- Esse comentário de deboche, veio da Loren (Lorena na verdade, mas pra mim Loren porque sim!) minha prima.
-Duvido que ele note, nem desviar o olhar desse notbook ele faz- digo frustrada abrindo o portão.
-Quem sabe um dia, não é? Mas pelo visto isso não desmotiva a Alícia de ir lá falar com ele, vira de novo e dá uma olhada.
Viro e vejo Alícia conversando com ele, óbvio que eu não consegui escutar nada. Aliás, nem sou obrigada a ficar olhando isso!
-Ai Loren, vamo almoçar! Eu to morrendo de fome e se eu ficar olhando isso, é bem capaz de eu perder o apetite.
-Falando daquele esquisito de novo?- Que o vizinho geek é meu crush todo mundo aqui em casa sabe, essa ai foi minha mãe, Denise, falando.
-Rááá tia, falar dele é Ritinha pra Valerie. - Loren diz com um sorrindo.
-Ha ha ha, só uma pergunta. É agora que nós morremos de rir ou não?- sarcasmo é meu forte.
-Ô menino estranho, e eu pensei que vocês eram viciadas em celular é notbook. - minha mãe diz.
-Dá pra gente ir comer logo? Eu tenho que ir buscar meu uniforme na Saraiva. -aviso.
-Vai, mas volta logo! Hoje tem culto e você vai. -Adverte minha mãe.
Sexta-feira...acabei esquecendo!
-Aaaahh, lembrei que eu tenho de ir comprar o lanchinho das crianças! To indo lá família, volto depois. -Diz Loren saindo. Ela ajuda a cuidar das crianças na igreja, ela é fissurada por crianças!
-Okay! - ela diz - Valerie você vai comer ou não? Vem entra!
-Mãe a sra nem precisa perguntar isso, a sua comida eu como agora com muito prazer!- digo e saio correndo pra cozinha.
E o que eu faço na igreja?
Nada.
Eu simplesmente não me encaixo em nada. Não canto bem, não sou boa com crianças e nem vou tentar dança! Eu seria uma piada. A única coisa que faço é acompanhar minha mãe nos cultos, já até fiquei conhecida como a "filha da obreira Denise". Pra minha mãe é cômico, mas pra mim é trágico.
O que me consola é a frase da Loren pra tudo: "quem sabe um dia". Quem sabe um dia eu encontro minha função na igreja. Quem sabe um dia o geek vire pra mim. Quem sabe um dia...um dia...
ONE DAY

Meu vizinho geekOnde histórias criam vida. Descubra agora