Fidelidades do tempo

2 0 0
                                    

Futuramente
-Nós devíamos fazer isso mais vezes- falou Grazi enquanto abria mais um pacote de Doritos.
-Concordo plenamente, isso é bom para desabafar, ou sei lá-e mordisquei mais alguns chocolates.
-Vamos assistir o que agora, já foram 4 filmes de comédia romântica e 2 de terror-Linda nos perguntou assim que o filme acabou.
-Acho que de comédia é uma boa, To querendo rir-falei enquanto me lembrava das noites passadas.
-Esquece isso Marcela, ele foi um idiota- Linda se virou, falou e me ofereceu sorvete de creme.
-Esquece, vocês fizeram muito rebuliço por pouca coisa. Você tem que parar de ser tão romântica Ma, vai quebrar a cara sempre assim.-Grazi disse isso, com os olhos certos.
E não relutei a palavra dela, ela estava certa. Eu alimentei aquele sentimento mais que ele dentro de mim. Então a culpa era minha também.
-Eu sei, mas não vivo sem minhas idealizações não consigo- falei com uma lágrima.
Foi a ultima que derramei por ele.
Mas o sentimento não me deixou. Não sei se era mais orgulho ferido ou se realmente gostava.
Mas que aquilo iria acabar, ia estava determinada.
-Coloca um filme de terror. To cansada de romances- falei por fim,-e vou pedir um pizza também.
-Comer não vai te deixar mais alta nanica-falou Linda rindo da minha cara de determinada.
-Se vocês forem pagar, eu como até machichi. Muito bem pequena esquece o sem noção.-Grazi bateu palmas e falou-quero de calabresa.
-A moda- Linda disse-vai começar o filme termina aí logo.
-Alô é da pizzaria? Ótimo, queria uma tamanho família.

Atualmente
Para falar a verdade não tinha entendido o que Linda me disse. Pois quem segue uma lista de passos para ficar com alguém? Se você acha a pessoas legal, bonita e que vale a pena já está bom não é?
Mas Léo pareceu não seguir só esses pré requisitos, em relação às meninas que fica.
Sai daquele corredor e fui direto à mesa de Rana e Naro.
Precisava saber de uma coisa.
Eu tinha pré requisitos, só que o meu vinha depois do primeiro beijo.
Acreditava piamente que se você sentisse algo incrível durante o primeiro beijo, aquele menino seria o menino certo. E nosso amor estava escrito nas estrelas. Decide então, falar com Rana, se alguém pudesse provar essa teoria da minha mente era um relacionamento de 2 anos.
Sentei do lado dela e a chamei para perto, cochichei no seu ouvido, Naro estava na mesa do outro lado com os meninos, mas não queria arriscar que ele me ouvisse.
-Rana, posso te perguntar uma coisas?-ela fez que sim com a cabeça e sorriu.
-Quando vc ficou com Naro da primeira vez, você sentiu algo no beijo de vocês? Ou melhor, sempre que vocês se beijam você não sente algo diferente?
-Na primeira vez não senti nada, depois a convivência nos fez sentir. E não, nem sempre sinto algo quando o beijo. Por que a pergunta Ma?
-Nada Rana, obrigada.-falei me afastando.
Convivência, tinha lido algo mesmo no meu livro de filosófica. Existe uma teoria que fala que a convivência faz com que você se vicie ou melhor ame alguém. Então conviver ajuda a manter o amor, e chama acessa não as primeiras vezes. Incrível! Minha teoria estava por água abaixo, se quisesse sabe se com Léo daria certo. Era com o tempo que ia fazer isso.
Me levantei decidida a tirar essa história a limpo.

Passei pela mesa onde Léo estava sentado e o puxei pelo pulso.
-Podemos conversar?-arrestei ele para longe da população existente e o levei até a entrada da festa.
-Claro, vai com calma- falou ele enquanto me parava de supetão e sorria me envolvendo nos braços, e se aproximando da minha boca.
-Ei, calma ai garanhão- falei colocando a minha mão em sua boca. -Você tem como me explicar uns assuntos, antes de prosseguirmos?- soltei as mão dele de envolta de mim.
-Com certeza, quanto mais rápido melhor.- e voltou a me abraçar.
-Que história é essa de itinerário? Como assim você segue uma lista de passos para ficar com as meninas?- me soltei mais uma vez dele.
-Quem te contou isso? -falou me soltando e andando de uma lado para outro.
Legal, atingi ele.
-Não importa, mas você pode me explicar por favor.
-Calma. Não é nada demais- se acalmou e pegou nos meus braços- eu simplesmente sigo um padrão,para não ficar com meninas que parecem querer namorar.
-Como assim?-me soltei mais um vez, e cruzei os braços.
-É isso mesmo, faço teste, as ignoro para ver como reagem. Depois implanto uma aposta para ver se elas enchem o meu saco. E se não choram no primeiro teste, e não vem me perguntar sobre a aposta eu fico com elas- voltou a me abraçar e pegou no meu rosto por fim-mas com você, esta sendo diferente, eu gosto de você, nem me importei em dar uma chance para gente quando chorou, enquanto te ignorava.-voltou a tentar me beijar.
-Eu não chorei por sua causa, chorei pela prova de física.- me soltei e sai meio depressa indo em direção a Luan e Henrrique.- não fale mais comigo, seu psicopata.
-Ma espera-Léo veio atrás de mim e de supetão, abracei Luan.
-Leva na esportiva amigo, vou ficar te devendo uma, ta bom?-cochichei no ouvido de Luan. E o beijei. Beijei, agarrei seus cabelos, e encostei meus lábios no dele,tão macios.
Luan arregalou os olhos de primeira, mas depois me abraços, e se apoiou na minha nuca, e entrou na minha boca como se já a conhecesse a muito tempo.
Foi um beijo bom. Mas não foi o beijo que procurava... É complicado.
Na época, eu não sabia onde levaria esse ato, para mim era só mais uma pareceria de ajuda mútua.
Eu dava um beijo, e ele me ajudava a se livra de Léo.
Só que isso, me devastou depois das consequências, e a ele também .
Eu acabara de alimenta algo, já escasso em Luan, entretanto, aquele ato fez florecer algo nele, esperança. Mas também, matou algo dentro de mim, o bom senso.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 29, 2016 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

7 Motivos que me levaram até vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora