O encontro

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Yumi não sabe o que fazer se vai ou não, quando lhe vem Sayu a cabeça. Não! Yumi fica imaginando Sayu lhe dando um sermão e dizendo que ela estava louca. Yumi vai até a mesinha que fica o abujar e abre uma gaveta e tira uma pequena faca que tem um simbolo que ela nunca soube o que significa. Ela lembra do tempo em que conseguiu ela, ela a tinha achado na casa em que ia passar as férias de fim de ano com seus pais e ficou pra ela pois achou a faca muito bonita, ela pensou foi a primeira coisa que peguei na vida sem ser a dona. Yumi olha de relance de lado e acaba vendo as horas no relógio. Já são 18:45, tenho que me apressar.
Yumi sai de casa as 19:05 e consegui chegar a tempo de pegar o metrô. Durante a viagem para encontrar o homem desconhecido, Yumi fica pensando se o que ela estava fazendo era digno de uma pessoa sensata e que se uma simples faca pode ajudá-la caso algo aconteça.
Antes mesmo que Yumi pense qualquer outra coisa ela chega ao seu destino. Assim que desce do mêtro procura o tal homem desconhecido, quando ver um homem de óculos escuro e jaqueta marrom perto de um carro preto, falando com um policial, ela vai caminhando devagar até perto o suficiente para ouvir a conversa.
- Veja aqui está minha identidade. Na identidade dizia Mayushii Mikamy.
Yumi pensa " é ele!"
O guarda então vira e pede para ver a identidade de Yumi. Ela tira e mostra. Na identidade tem Yumi Yamada.
- Mayushii pensa "é ela"
O policial fala tudo bem vocês estão livres, estou apenas fazendo uma ronda. Tenham uma boa noite.
Yumi olha o policial se afastando deles, quando...
-Boa noite Yumi.
Yumi olha para Mayushii e responde: - boa noite.
- Está pronta para ir? Já estamos atrasados.
- S..sim. Yumi responde receiosa.
- Pois bem, esse é meu carro vamos entrando.
Os dois entram no carro e Mayushii dar a partida e eles saem em direção ao monte Koburi.
Após alguns minutos Yumi pergunta: você não acha loucura irmos a essa hora para um lugar tão remoto?
- Talvez seja, mas não se preocupe vamos nos arriscar o mínimo possível, nâo vou colocar sua vida ou a minha em perigo. É importante que eu vá antes que os policiais cheguem ao local para que eles não acabem estragando uma possível prova, se é que não já estragaram, afinal acho que Rido deve já ter contratado um pessoal para investigar por cinta própria.
- E porque você me chamou para vim com você?
- Nem eu sei direito talvez eu estivesse com medo de ir só Mayushii fala com um sorriso amigável no rosto.
- Sabe eu fiquei com muito medo de me envolver com uma pessoa que nunca vi na vida. Mas fiquei mais tranquila ao ver você falando com aquele policial e ver sua identidade.
- E também foi bom um policial ver agente juntos assim caso algo aconteça com você eu serei o principal suspeito e como sabem quem sou ia ser fácil me achar. Completa Mayushii.
- Sim. Yumi fala meio tímida.
Mayushii pensa olhando Yumi: " acho que não seria bom falar pra ela que eu organizei toda aquela cena, que na verdade aquele policial não estava ali por acaso. Eu o pedi para ele esse favor, mostrando minha identidade você acreditaria em mim ou pelo menos ia ficar bem mais tranquila, e eu também tinha que saber se vocé era realmente quem diz ser, afinal eu me arrisquei muito marcando um encontro com álguem que não conheço. Sempre achei que ter um amigo policial seria útil.
- O que você espera espera encontrar na casa? Pergunta Yumi interrompendo os pensamentos de Mayushii.
- Eu ainda não sei direito. Mas o que você leu no artigo diz apenas uma pequena fração sobre os Fushibata. Os Fushibata existem até nos dias atuais.
Yumi faz cara de surpresa e pergunta: -o que você quer dizer com isso?
- Já faz quase um século que os Fushibata se dividiram em duas famílias, os que adoram a boneca e os que adoram o deus Horushy. Alguns membros da família acreditaram que após o ritual de Mikoto ter dado errado a boneca foi o simbolo da mudança das tradições da família e que ela tinha sangrado por um motivo. Eles acreditam que a boneca contém o espiritu atormentado de Mikoto que quer concertar seu "erro" e tornar a família Fushibata o que era antes. Então eles criaram uma seita para total adoração da boneca. Já a outra parte da família continuaram a adorar Horushy e alguns outros membros simplesmente vivem uma vida normal, distante desse mundo obscuro.
Yumi ouve a história de "borca aberta", -isso é muita loucura!
- Sim é verdade, mas foi o que aconteceu. Minha hipótese é que uma das divisão da família sequestrou Atsura para pedir um resgate, para terem fundos para manter a seita. E libertaram os outros pois não tinham tanto dinheiro quanto a filha do empresário e que eles só serviriam para agrasar o sequesgro.
- Isso é muito grave, você não acha que é melhor nós voltarmos, essa viagem parece loucura demais!?
- Não se preocupe, como eu lhe disse nâo vou colocar nossas vidas em perigo.
Yumi diz: vou confiar em você.
Mayushii sorrir e diz: obrigado!
Yumi começa a mexer no celular.
Mayushii nâo aguenta de curiosidade e pergunta: o que você está fazendo no celular?
- Yumi responde: estou apagando uma mensagem que escrevi antes de sair de casa e que deixei programada para ser enviada as 21:00 horas ou seja daqui 5 minutos.
- Uma mensagem!? Para quem? E porque?
- Para o caso que acontecesse algo eu escrevi a minha melhor amiga, Yumi começa a ler a mensagem em voz alta: Sayu eu entrei em contato com Mayushii Mikamy o homem que escreveu o artigo, ele me convidou para ir com ele até o monte Koburi e eu aceitei ir, se você receber essa mensagem saiba que aconteceu algo comigo, comunique as autoridades.
- Mayushii olha para Yumi com cara de surpreso e diz: você é muito esperta e sorrir logo em seguida
- Obrigada, Yumi responde meio sem graça
Após esse diálogo um silêncio de pelo menos 10 minutos é quebrado pela fala de Mayushii.
Chegamos!

Curiosidade( apesar de Mayushii ser considerado um ótimo pesquisador e profissional exemplar, ele foi apenas o segundo melhor aluno de sua turma, fato que o incomoda até hoje.)

O Ritual: A Boneca De SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora