É o Taylor, um dos detetives que trabalha com meu pai. - Ela está aqui - Ele grita,provavelmente avisando os outros.Antes que ele possa chegar perto de mim meu pai aparece,e ele me olha por um instante e vem correndo em minha direção ele me desamarra e nos abraçamos, eu me sinto tão segura.
-Fiquei com tanto medo de te perder, você não deveria passar por isso, não de novo.- ele diz, chorando.
-Pai, ta tudo bem, eles não me machucaram, eu to bem, eu juro. - eu disse isso para ele e para mim, porquê eu estou bem, eu me sinto bem.
Eu me levanto e enquanto caminho vejo sangue perto da porta. - Pai? - falo olhando para ele.
- Esse sangue é de Chase Kim, um de seus sequestradores, ele ta bem, foi de raspão. - ele responde. Continuo andando até o carro, entro e encosto na janela, fico o caminho todo olhando as ruas e as pessoas.
- Não contei para sua mãe, mas vou ligar para ela quando chegarmos. - meu pai diz.
- Tudo bem. - respondo
E o carro fica em silêncio novamente, eu não sei como estou, me sinto bem, mas me sinto mal. No carro estamos apenas meu pai, tio Casey e eu.
Finalmente chegamos, saio do carro sem dizer uma palavra, subo os degraus e abro a porta com a chave que estava de baixo do tapete, coloco as chaves na mesa ao lado da porta e subo as escadas indo para meu quarto, deito-me na cama e me cubro, fecho meus olhos e não penso em absolutamente nada.
Acabei adormecendo,viro-me e olho para o relógio, são 20:17hrs,não quero levantar,mas preciso, levanto-me e vou até o banheiro e é ai que percebo que ainda estou com a camisa dele, não quero jogar fora,porém não devo guardá-la, mas vou. Tiro-a, dobro-a e coloco-a dentro da última gaveta de meu guarda-roupa, e vou para meu banho,é tão bom tomar um banho quente,fico mais ou menos 5 minutos e saio,visto um moleton e desço para comer algo, chegando no último degrau da escada vejo meu pai sentado no sofá, eu nem conversei com ele,
vou para a cozinha, abro o freezer e pego um pote de sorvete, e depois duas colheres e vou até a sala, sento do lado do meu pai e dou uma colher para ele, encosto minha cabeça em seu ombro e ficamos ali tomando sorvete e vendo filme.
Ficamos algumas horas ali, vimos alguns filmes até que adormeço, acordo por volta das 9hrs, meu pai não está em casa,provavelmente foi para a delegacia, mas não acredito muito, tudo que passei, ele não me deixaria sozinha, ouço a campainha, e vou até a porta, abro-a.
- Soph, eu fiquei com tanto medo de te perder, sei que estou um pouco distante ultimamente, desculpa. - Diz Igor, entrando e me abraçando forte.
- Eu to bem, não se preocupe, o importante é você está aqui agora. - Digo, o levando para as escadas, subimos até meu quarto e sentamos na cama.
- Seu pai pediu para que eu viesse, ele está num caso importante. - Diz ele.
- É um caso importante, até para mim. - Digo.
- Ele quer que eu te convença a ir no psicólogo, até já marcou uma hora para você, acho que quinta, só que eu não vou fazer sua cabeça para você ir, você tem que ir por vontade própria e se não quiser ninguém vai te obrigar. - Diz Igor.
- Eu quero ir, mas sozinha. Que tal vermos um filme? - pergunto.
- Adoraria. - Diz ele levantando e ligando a televisão.
Vimos uma saga de 4 filmes, e depois caímos no sono. Quando acordo, vejo que ele está me olhando, dou um sorriso envergonhada e cotinuo ali deitada em seu peito.
- Quero ir na delegacia, ver o Chase. - Digo.
- O quê? Você está doida? Esse cara te sequestrou. Eu não deixarei você ir. - Diz ele furioso.
- Eu não vou hoje, nem amanhã eu só quero ir, é um direito meu. - Digo.
- Faça o que você quiser, não me meterei nisso. - Diz ele, levantando. - Tenho que resolver alguns assuntos pendentes, desculpe-me mais precisarei ir. - continua.
- Tudo bem. - Digo também levantando-me.
O levo até a porta e volto para meu quarto.Meu pai deve voltar só amanhã, deveria aproveitar a noite, tenho menos de uma semana para aproveitar antes que minhas aulas começem, mas não estou no clima para sair, então a única coisa que devo fazer é dormir.
São 7:30 da manhã, não consigo ficar mais na cama, então levanto-me, tomo um banho, coloco uma calça jeans, uma bota preta, uma blusa e um casaco, desço e tomo meu café, ligo para um táxi, quero ir na delegacia.
O táxi chega, entro e falo meu destino.
Quando chego, desço,pago e entro, Sargento George está na recepção, ele me olha e sai do balcão vindo em minha direção para ne abraçar, e eu retribuo o carinho.
- Como você está minha querida? - Ela pergunta gentilmete.
- Melhor impossível Sargento. - Digo.
- Veio falar com teu pai? - Ela pergunta.
- Na verdade não, - faço um pausa, para criar corangem - vim visitar um presidiário que ainda está aqui. - continuo.
Ela me olha um pouco espantada, mas depois de alguns segundos se vira e volta para o balcão. - Qual o nome dele? - pergunta.
- Chase, Chase Kim. - respondo.
- Levarei você até ele, mas antes acho que deveria falar com seu pai, só pra ele saber, mesmo estando aqui ele está preocupado, ele liga de cinco em cinco minutos para Alexandra para saber se você saiu de casa ou se está tudo em silêncio. - diz ela, me conduzindo até o andar em que a equipe em que meu pai trabalha está,ele é da inteligência, e eu acho isso incrível,antes ele trabalhava na narcóticos, mais isso antes de eu nascer e desce que se tornou detetive quis estar com o Sargento Casey na inteligência.
Estou no último degrau da penúltima escada, quando eu virar todos vão me vee e eu verei todos, e bom, antes era uma coisa normal, só que agora, todos sentem pena de mim,mais uma vez. Paro por um instante, respiro, e continuo andando.
- Olha quem veio nos visitar. - diz a Sargento.
- Filha que bom que veio. - meu pai fala vindo até mim.
- Oi pai, oi gente. - falo abraço meu pai, todos estão em suas mesas e tio Casey está na sala dele com alguém que não reconheço.
- Você está bem? Não deveria sair na rua sozinha. - Meu pai diz me levando até a mesa dele.
- Pai, tenho 16 anos e não 16 meses. E além disso não vim aqui para te ver, eu quero falar com o Chase. - eu digo e na hora me arrependo.
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Estrelas Não Dizem Adeus
Science FictionApenas mais um corpo estendido no chão de uma rua qualquer de um lugar indiferente sem ninguém para chorar. Até então sem um culpado qualquer.