Bendito copo de refrigerante

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3 anos depois.

Estava no fim do nosso penúltimo ano na faculdade, então todos nós aproveitamos para ir ao shopping. Fomos na praça de alimentação, compramos um hambúrguer de 10 dólares com batatas fritas e um copo grande de refrigerante por 9 dólares que tínhamos direito a encher quantas vezes nós quiséssemos por 30 minutos. Então fomos eu,o Harlan, a Esther, Katherine, a Elisa e o Christopher. Enchemos os copos por muito mais de uma hora e quase tínhamos overdose de refrigerante, embora o sanduíche já tivesse acabado, mas nós nos enchemos de refrigerante até dizer chega.
A praça de alimentação ficava no segudo andar e tinha uma entrada de luz no meio do centro de lojas, havia uma mulher sentada numa mesa no andar de baixo. O Harlan sem querer derrubou o seu copo de refrigerante lá embaixo e molhou a mulher dos pés a cabeça.
- CORRE!!! - Gritou Harlan.
Esther saiu me puxando para o elevador, mas eu travei na porta e não conseguia entrar.
- ENTRA.- Falou Katherine.
- Eu não posso! Eu sou claustrofóbico.
O elevador então se fechou e desceu.
A mulher tinha subido para o andar onde eu estava prourando a pessoa que havia derramado o copo de refrigerante nela.
- Foi você!? - Perguntou a mulher irritada.
- Eu? O quê? Oi? Desculpa, não entendi. - Falei desconfiado.
- Foi você que fez isso em mim?
- Moça, eu não tenho culpa se a senhora se mijou.
A mulher saiu irritada. Eu ri. Então  desci pela escada e fui para o campus.
                         ***
- Vocês me deixaram lá sozinho. - Falei com cara de tacho.
- Ai, desculpa. Você não imaginava o nosso desespero. - Falou Harlan com um ar sínico.
- É imagino. Ridicularizando o seu comentário.

Faltava um mês para acabar o ano e eu só faltava entregar os trabalhos que faltava das matérias.
Fui ao alojamento de Esther.
- Então, onde você vai passar o natal? - Perguntei.
- Vou para a casa da minha avó com minha mãe e as minhas tias. - Respondeu.
- E seu pai? - Meu pai morreu quando eu tinha 6 anos.
- Que triste.
- Eu tive uma infância perturbada. As vezes eu só queria ter crescido com meu pai ao meu lado.
- Imagino o tamanho da sua dor. Tentei acalmar ela.
- Você não sabe o como seria diferente se meu pai tivesse aqui comigo ainda.

Tentei desviar o assunto.
- Então, já entregou os trabalhos.
- Sim. E eu tenho certeza que você ainda não entregou.
- Acertou.

                          ***
Era véspera de natal e nós éramos liberados para passar o natal com nossas famílias. O Harlan e o Drake tinham saído de madrugada, mas eu só iria pegar a estrada de manhã porque tinha dormido aquela noite com a Esther.

- Ei, Esther? Acorda. Eu estou indo embora para passar o natal com meus pais e os meus irmãos.
- Me esper? Eu só vou tomar banho e vou para a casa da minha avó.

Ela teria ido para a casa da avó que tecnicamente era perto, uns 10 quilômetros dalí. Eu iria  de São Francisco para Nova Iorque.

Cheguei na casa dos meus pais era quase 4:00 da tarde e todos estavam me esperando.

- Ah, meu filho, como foi esse tempo todo lá longe da gente? - Perguntou minha mãe
- Meu filho, quanto tempo! Como vai q vida?
- Vai bem pai. - Respondi.
- Sarah! - Gritei para minha irmã e corri para abraçar ela e pegar ela nos meus braços.
- Hey, Josh, eu senti saudades.
- Eu também minha miniatura de ser humano.
- E aí irmão, o que vai fazer depois da faculdade?
- Eu pretendo tocar minhq vida, trabalhar e ter minha própria casa, Robert.
- Então quer dizer que vai abandonar eu e seu pai? - Disse minha mãe brincando.
- Não, senhora Kinsley! - Respondi ironizando. Falar nisso, como vai a igreja? - Perguntei trocando de assunto.
- Nós estamos com uma palestra e estamos levando ela para todas as igrejas    da América e ano que vem vão começar as palestras em outras igrejas. - Disse meu pai animado.

Depois que nós comemoramos o natal e ceiamos, eu dormi aquela noite na casa dos meus pais como antigamente e ia partir na madrugada do dia 27 de volta para São Franciso.

Apenas uma garota chamada EstherOnde histórias criam vida. Descubra agora