Capítulo nove- Caçadora...

17 1 0
                                    

Depois de toda a confusão voltamos para o Instituto, e eu ainda não sabia de nada... até ter sido atrapalhada pela Nínive.

-Victoria, venha até aqui. - Falou com uma roupa preta perfeitamente dobrada.

Ela me levou até uma sala repleta da armaduras e armas, ela andou até uma das prateleiras e retirou de lá um arco - me lembravam as armas de guerra do palácio- em seguida removeu de um gancho uma bolsa cheias de flechas.

-Prenda o cabelo... precisa de ajuda? - Falou educadamente andando até mim.

- Não... mas para que estamos aqui? - Falei prendendo meus cabelos castanhos e ondulados num coque mau feito, pegando as roupas que a Nínive havia colocada na divã azul marinho.

Andamos até um pátio, que mais parecia uma sala de treinamento, com armas e alvos para tudo quanto é lado e estátuas de mármore branco servindo como coluna.

- A princesinha chegou! - Uma voz familiar com um tom de deboche. -Vou avisando que não tenho muita paciência.

- Sam? Porque o Sam? - Perguntei virando bruscamente para Nínive.

- Ele é um dos melhores com o arco e a flecha.- Uma voz soou atrás de mim, Castiel.

A calça de couro apertada conseguia me deixar mais confortável para andar pelo pátio até chegar ao Sam do que os longos vestidos pesados.

-Nínive, vamos para biblioteca para nós encontramos com Brena. - Falou o Castiel me deixando para trás.

-Quando mais rápido acabar melhor vai ser, venha para cá. - A voz debochada do Sam me tirou a atenção da Nínive e do Castiel saindo pela porta de metal.

Me aproximei dele e peguei o arco preto e resistente que estava na mão dele e o arco que estava na mesa de vidro no centro do pátio.

Meu jeito desengonçado fez com que o arco caísse no chão, fazendo o Sam suspirar e passar a mão no seu cabelo negros e lisos deixando bagunçado.

-Você é um desastre, usar a espada iria lhe matar-

Ele deu a volta por trás de mim e me ajudando com o arco e a flecha, foi a primeira vez que senti o coração dele bater junto com o meu, senti meu rosto ficar quente e com certeza estava ficando vermelho. Não demorou muito até conseguir sentir que o seu coração estava tão rápido quanto o meu é o Sam se afastar.

-Tente sozinha... e... nao se mate ou não mate ninguém. - Falou gagejando e saindo em direção ao interior do Instituto.

Essa sem dúvida foi a primeira vez que senti meu coração bater junto com o de outra pessoa, e, talvez ela não seja tão chato, idiota e irritante assim.

PrincessOnde histórias criam vida. Descubra agora