Best Friends Z.M

Cáp. 23

Pov. Desconhecido
Minhas memórias de hoje à noite aos poucos ia sumindo. Eu sinto que me deitaram em algum lugar macio. A única coisa que sei é que saí com alguns sujeitos e quando cheguei no bar, avistei os sujeitos desse lugar que por coincidência eram "ex-colegas" de infância: Harry, Liam, Louis e Niall. Lembro que tinha mais um, porém ele não estava feliz em me ver. E pra ser sincero, nem eu estava quando o vi.

Deve ser por isso que não lembro de quase nada, é por causa DELE.

Algo em mim diz para acordar, mas não tenho forças. Uma voz doce era repetidamente ouvida perto de mim, pensei que tinha morrido então tive energias para apenas dizer isso.

- Eu morri? Você é um anjo?

A voz riu e ouvi algo pesado cair ao meu lado.

- Você não está morto... Graças à Deus e não, não sou anjo. Sou apenas uma garota que ia prestes a dormir se não fosse por um desconhecido bêbado ter desmaiado no jardim da minha casa.*respondeu a voz um pouco mais perto de mim e sério.*

Como assim?

Acordo assustado e um grito é facilmente escutado ao meu lado. Não era mentira o que aquela garota disse: fiquei desmaiado num jardim de uma casa parecida com a minha. Olho para a moça e ela mantinha um olhar de desentendida em seu rosto perfeitamente belo.

Me levanto, porém acabei caindo de novo. A garota ri mas volta a postura de "durona". Ela segura no meu braço e puxa-me para cima. Agradeço e fomos andando para nós sentarmos.

- Obrigado desconhecida.*digo num tom divertido.*

- De nada seu estranho.*ela me responde no mesmo tom que eu e rimos.*

- Que jeito estranho de conhecer alguém...*falo e ela assente.*

- Vamos fazer um jogo: cada um pergunta o que deseja saber do outro, o que acha?*pergunto e ela, por sua vez, entra no jogo.*

Ela pede para ser a primeira e deixei, como um bom cavalheiro.

Ela me pergunta bastante porém apenas falo o que eu sei e, o que eu lembro.

- Meu nome é Charlie, tenho 24 anos. Nasci nos Estados Unidos mas me mudei para Inglaterra quando tinha dois anos de idade. Moro ainda com os meus pais. Estudei publicidade por um tempo e...é isso.*esclareço e ela sorri.*

- Não faz mais nenhuma faculdade?*pergunta a menina.*

- Acho que faço mas é sobre artes.*digo e ela arregala os olhos.*

- Qual faculdade?

- É a U.A.M. Talvez seja a única da região.

- Qual pavilhão?

- Letra B de bola.*respondo na brincadeira.*

- Você é tão patético...mas é engraçado.*ela sorri e me envergonho.*

Como combinado, faço as mesmas perguntas e a escuto atentamente. Antes de me perder em seus lindos olhos, prestei atenção em cada palavra que saía daquela boca.

- Megan é um lindo nome, combina com você.*esclareci e Megan sorri timidamente.*

- Obrigada, e Charlie não é nada mal.

Agradeço e Megan boceja de sono. Por algum motivo, ponho minha mão no meu bolso e pego meu celular e vejo as horas: 10:00PM.

- Acho melhor eu ir.

- Você sabe o caminho de casa?*perguntou meio sonolenta.*

- Eu me viro. Tenho que apenas ir até a faculdade e ligar pro meu pai ou para minha mãe.

Megan assente e me leva até a porta. Tive poucos segundos para conhecer a casa dela por dentro e era fantástica.

- Foi uma noite bem diferente.*disse Megan segurando a porta.*

- Verdade.*respondo coçando a cabeça.*

- Bom...até algum momento da vida.*disse Megan fechando q porta lentamente.*

- Boa noite Megan.*respondo e a porta se fecha diante de mim.*

Saio da frente de sua casa e ando até sair desse condomínio. Pensamentos surgem na minha mente e era tudo sobre ela: Megan Collins. Eu estou bastante interessado de conhecer mais sobre ela, sinto que ela é uma boa pessoa. Vai ser mais fácil conhecer ela, já que estamos na mesma faculdade.

Chego na faculdade e avisto um carro prateado em frente. Já sei que é do meu pai então apenas aceno como fosse sinal de que eu estava bem perto.
Entro dentro do carro e apenas meu pai estava lá. Como de costume, recebi algumas broncas dele mas não escuto nada. Estava me importando sobre a garota de olhos castanhos com o cabelo cheirando à morango do que levar mais uma bronca de um homem que só se importa comigo quando volta de mais alguma viagem de trabalho.

Agora acredito em destino pois ela vai ser o meu. Ela vai ser a única na minha vida.