Parte 29-De volta pra casa..
No aeroporto:
Eu-... é que essa pode ser meu ultimo dia aqui. Acho que vou sentir saudade..
Rian- Só vai ser o ultimo se você quiser.
Eu- Você sabe que não é tão simples assim...
Rian- É, talvez. Cê ta preparado?
Eu- Acho que to. É isso que eu quero.Nos abraçamos; foi quando o avião começou a levantar vôo.
Chegamos na nossa cidade ainda a tarde. O meu pai tava me esperando no aeroporto, com o meu avô.
Assim que saímos da passarela de embarque, fomos procurá-lo. Não demoramos muito até achar eles.
O Rian parecia um pouco sem graça com a situação.Pai- Que bom te ver, filho! - nos abraçamos.
Logo depois, o meu pai abraçou o Rian também...
Pai- Como ta você, rapaz?
Rian- To bem sim, e o senhor?
Pai- To bem.Fomos caminhando em direção ao carro no estacionamento. O Rian estava caminhando mais lento, acompanhando o meu avô, e eu mais na frente com o meu pai. Ele deu uma olhada para trás e disse:
Pai- É André, a gente tem uma porrada de coisas pra conversar, e você vai me explicar cada detalhe dessas coisas.
Eu- ... - fiquei sem graça.Em casa tudo parecia um tanto diferente. Meu quarto apesar de estar do mesmo jeito que eu deixei, parecia diferente. A casa inteira parecia.
O Hulk foi logo marcando o território dele em todos os vasos de plantas que ficam mais perto da área da piscina, e ficou cheirando tudo por lá por um bom tempo.
Eu observava da varanda, pensando nele estar sentido o cheiro do velho amigo, Spot... o Rian chegou e me tocou no ombro:Rian- Bebe isso...
Eu- O que é?
Rian- Acho que é suco... foi o teu pai que mandou eu te dar.
Eu- Ah, valeu. Vamo sentar aqui... - sentamos juntos na rede.
Rian- É, acho que o teu pai ta diferente mesmo comigo, mas não ta nada mal...
Eu- Ainda bem né...
AndréParte 30-De volta pra casa..
O Rian sorriu com o rosto um pouco perto do meu, e o meu pai foi passando bem na hora. Ele viu... não sei se pensou que a gente ia beijar, mas ele deu uma parada de um segundo, olhando, e depois continuou a andar. O Rian então sentou do outro lado da varanda, meio sem graça.
Pelo menos ele entendeu previamente que eu ia pedir pra a gente não ficar muito junto hehe.
A noite, como o meu tio ia acabar não vindo pra cidade, o meu pai me liberou pra curir o carnaval. Já tinha uma porrada de gente ligando lá pra casa pra falar comigo... a maioria, alguns amigos próximos e familiares mesmo.
Acabei saindo com o Rian pra encontrar algumas pessoas na rua, mas não conseguimos achar todos, no meio daquela multidão. O Rian achou alguns amigos dele, e ficamos juntos desses amigos por um tempo.
Foi divertido... muito divertido, mesmo eu estando ainda na pressão de ter que contar as coisas pro meu pai.No Domingo, saí novamente com o Rian e meus amigos. Dessa vez foi mais uma fuga de casa mesmo hauhauhaua. A minha irmã foi conosco, mas não ficou com a gente lá.
Nesse dia, estavamos o Rian, o meu pai, minha irmã e eu sentados na sala. A gente tinha acabado de voltar da rua, e fomos comer. Ligamos a TV na intenção de ver a transmissão do carnaval, mas a minha irmã acabou pedindo pra deixar em um certo programa de TV (bbb) por um instante. Do nada, o meu pai fez um comentário preconceituoso em relação a um participante do programa... algo do tipo:
Pai-"... esse cara faz questão de ser viadinho assim hein..."
Sei la... ele falou aquilo olhando pra mim, que rapidamente respondi:
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Preciso Entender ( boyxboy) ( romance gay)
Romance"Leitura recomendada para maiores de 21 anos" Bem, esta é a história, baseada em fatos reais, de André e Rian. O conto foi publicado entre os anos de 2009 a 2011 quase que simultaneamente aos fatos ocorridos. Foi narrada por André em uma comunidade...