II-Chegando em casa ⚡

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B- Quer ligar o rádio?
R- Ah claro, uma música cairia bem

A rua estava quase deserta, apenas alguns carros passavam por nós, uma leve garoa começou e Natasha estava procurando uma boa estação de rádio.

R- Gosta de música clássica?
B- gosto muito!

Nesse momento Natasha colocou em uma rádio e começou a tocar Mozart- Lacrimosa

B- Lacrimosa?
R- Hein?
B- a música
R- Ah, creio que sim.
B- estamos quase chegando
R- uhum, sabe sobre o que se trata o teste de amanhã?
B- Bom, Nick quer testar uma maneira de eu controlar o "outro cara".
R- Ah, sim, imaginei que fosse isto. Pode virar à direita ali na frente.
B- Ok. Ele chegou a falar sobre com você?
R-Não, mas depois do ocorrido achei que ele iria tentar algo para controlar você, quer dizer... o outro cara.

Disse Natasha tentando consertar o que não era necessário, pois Bruce pareceu entender e dando um leve sorriso. Já era tarde da noite quando os dois chegaram, a garoa era agora uma forte chuva com leves rajadas de vento.

B- Bom, chegamos.
R- Quer subir?
B-Ah, não sei.
R-Ah, vamos, que tal um café? Sei que está tarde, mas um café nunca é demais.
B-Ah, ta bom então, topo um café.
Disse ele tirando o sinto de segurança do ombro e abrindo a porta.Com uma leve corrida até o lado do carona ele abriu a porta.

R- Obrigada, vai deixar o carro aí mesmo?

Nesse momento alguém chegou ao lado de Natasha e aponta algo para ela; uma arma. Agora venta bastante, e trovões ecoavam pelo céu.

Um jovem, aproximadamente 20 anos pouco mais que isso, magro alto branco com olhos amendoados e azuis, vestia uma toca azul escura, e um casaco cinza muito fino, uma calça marrom e chinelos de dedo. Suas mãos tremiam levemente, e mesmo com a chuva forte que caía sobre seu rosto pálido era possível perceber que haviam lágrimas em seus olhos azuis, que estavam um tanto vermelhos por causa do perceptível choro.

Gritou na chuva forte:

TIRA A MÃO DO CARRO OU ELA MORRE!

R- Não se mova Bruce.

Ele não era capaz de fazer isso, parecia uma estátua, seus olhos estavam fixados no jovem que ainda apontava a arma para Natasha, e o jovem gritou novamente;

NÃO OUVIU ?! TIRA A MÃO DO CAR...

O jovem não teve tempo de terminar a frase, Natasha já havia desarmado ele tão rápido que Bruce se assustou e caiu no chão ensopado. Porém ouviu- se um estampido, um barulho que Bruce sabia que saíra da arma do jovem pálido.

Natasha havia desarmado o jovem com seus golpes defensivos, mas ao fazer isto ele reagiu e apertou o gatilho que a atingiu, ela não sabia aonde, mas ardia, ardia como se houvesse fogo em sua pele.
E de repente ela caiu no chão ensopado, como Bruce, porém, ferida. Mesmo ferida ela conseguiu segurar a arma que a atingiu, o jovem levantou, tentou correr, mas ele não pareceu perceber como o chão estava, caiu , parecia ter fraturado algum osso, provavelmente uma de suas pernas, mesmo assim levantou logo, e em seguida e saiu mancando.
Indignado com o ocorrido Bruce gritou na chuva, que diminuiria:

-MOLEQUE COVARDE!

Sentia seu sangue pulsar em suas veias.

-N...Na...Natasha, você está bem?

Disse ele preocupado, ajudando a sentar e procurando o ferimento.

R- Não muito, pode me ajudar a subir?

B-subir? Você precisa de um médico!
Você está ferida, vamos para o hospital.

R- tem um médico bem na minha frente, e eu não posso ir à um hospital, meu disfarce seria comprometido.

B- é melhor seu disfarce ser comprometido do que sua saúde, precisamos ir logo.

Neste momento Natasha largou a mão que apoiava no ombro dele, colocou-a em Sua bochecha encarando-o e disse:

-Bruce, sei que minha saúde é preciosa, mas não posso mesmo ir a um hospital, depois explico, agora por favor; me ajude a subir? Meu andar é o 12o.

Ele soltou um suspiro bateu a porta do carro com força e disse:

-ok. Mas ao menos você tem um kit de primeiros- socorros?

R-Claro que tenho...

Sua perna latejava intensamente.

Disse isto quase se soltando dos braços de Bruce.
Sua perna direita estava muito vermelha, porém, não teve tempo de cair pois Bruce já tinha colocado em seus braços.

B- Será que posso?

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