IV-O tapete

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Natasha parecia ter esquecido que naquela aconchegante sala havia um tapete, um grande e bonito tapete, mas a beleza deste tapete não é importante agora. Ela havia tropeçado no tapete e acabou levando Bruce junto, ele tinha ajudado ela a se levantar e acabou caindo também.

-Bruce! Me desculpe!
Natasha diz e sua perna começa a doer ainda mais e a sangrar também. Como ela pode esquecer de tirar aquele tapete inútil do caminho? deixava a sala bonita mas só acumulava poeira e a atrapalhava, isso já não importava mais, aquele tapete idiota iria para o lixo assim que ela saísse dalí.

-Estou bem, mas minha preocupação agora é você, me dê a mão, devagar, você precisa higienizar essa ferida AGORA!

Disse ele se levantando, e tirando o tapete do caminho. Devagar e gentil como sempre, ele deu sua mão a Natasha, lhe ajudando. Colocou a mão direita dela em seu ombro esquerdo, depositando todo o peso do corpo dela ali, seu braço direito foi de encontro a cintura dela novamente, e juntos eles caminharam devagar em direção ao banheiro, que não ficava muito longe. Mas para quem estava com a perna ardendo,doendo muito e sangrando não parecia tão perto assim,pensou Natasha.

-Vou lhe colocar sentada na privada para poder pegar uma cadeira, definitivamente você não pode ficar em pé.
-OK. Quando você pegar a cadeira pode pegar um remédio para dor muscular antes?
-Sim, mas é melhor higienizar a ferida o quanto antes.

E devagar eles chegaram ao banheiro, colocando- a sentada na privada ele perguntou onde estava o remédio.

-Está no kit de primeiros socorros?
-Ah, não. Está na cozinha, no armário acima da pia, num pote laranja.
-OK. Já volto.

Ele estava na porta do banheiro, quando:
-Eh... Bruce?!

Ele estava um tanto confuso e ela também.
-Sim?
-Muito obrigada.
Disse ela exibindo um sorriso amarelo, porém sincero.

Ele sorriu. mesmo ensopado, com o cabelo bagunçado e com cara de quem não sabia o que estava acontecendo exibiu um sorriso confuso e sincero.

Natasha estava começando a gostar daquele sorriso.

Depois disto, o mais rápido que pode, ele pegou a cadeira, colocou no box e novamente ajudou Natasha a se sentar.

-Onde acho roupas para você?

Disse ele entregando o remédio e um copo com água para ela.

-No meu quarto,bem aqui ao lado, na primeira porta do armário, da esquerda para a direita. Pode pegar duas toalhas por favor?
-OK. Claro.

Enquanto ela tomava um banho morno ele foi em direção ao quarto dela.Era bem bonito, mas não reparou nos detalhes, ele queria roupas e duas toalhas. Achou as roupas, mas o que daria para ela vestir? isso não importava, ela só devia estar vestida, pegou a primeira coisa que viu, um blusão cinza(que parecia uma camisola),uma calcinha(que ele demorou a encontrar) e um short que parecia não chegar perto da ferida, mas aonde ele acharia as toalhas? fechou a porta do armário virou- se e achou uma toalha pendurada na porta, pegou-a e juntou tudo, olhou para o quarto a procura de mais uma toalha, não encontrou, abriu o armário mais uma vez e achou uma, dobrada, bem ao lado de algo que parecia ser uma caixinha de música. Ótimo ele tinha tudo, foi em direção ao banheiro e bateu na porta.

-Natasha, suas roupas... e toalhas.
-Pode me dar, por favor?

Ele corou.
Ela estaria nua? ou só havia higienizado a ferida? ele abriria a porta? Por que ele estava tão confuso ? por que ele corou ? e Por que ele ficava tão desnorteado quando ela estava por perto?
A última pergunta ele sabia a resposta, porque ela é Natasha Romanoff. Espiã, russa e magnífica.

Ele escutou o barulho da água parar.

-Bruce, você está aí?

Ele não sabia o que responder. Estava de fato alí? ou aquela noite, que por sinal se tornara madrugada conturbada fora simplesmente um sonho?













































































Espero que tenham gostado.
tentarei atualizar esta semana.
Beijos, Alguém.

XXI/X/XVI

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