Um _ O dia em que descobri quem eu era

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Era umas 6 horas da manhã levantei sem me importar como estava meu cabelo mesmo com aquela bagunça ambulante desci pra cozinha pra tomar meu café e vi meus pais adotivos Silvy e Marc eles eram legais mesmo sendo adotivos considerava eles muito, mas Silvy estava grávida sabia que seria mais cuidado e eu estava meio grandinho pra ter muita atenção mas família é família. Foi me despedi de todos e fui para o ponto de ônibus chegando lá reparei em uma menina nova, não sabia mas percebi que ela estava chorando e via duas garotas rindo dela falei alto
_ É melhor vocês duas pararem de rir dela. Se não...– falei em um tom sombrio e assustador
_Se não o que? Em seu projeto de emo? Olhe para ela, e uma inútil, igual a você.
Olhei para elas vi uma voz falando "Mate, mate elas" eu vi um homem com um moletom com capuz, cabelo negro e um sorriso maníaco.
Segurei meu punho pra não fazer uma besteira. Peguei meu iPod e coloquei uma música mais agressiva pra deixar o ódio passar nas letras da música.
Foi um dia tediante, teste surpresa, ouvindo as pessoas me xingarem de anormal ou de adotado mas aquela garota eu vi ela toda hora me olhando e corando toda hora. Faltava dois minutos para acabar a aula quando ouvi gritos vindo do banheiro todos foram gritando pra ver o que estava acontecendo e ouvi meu carinhoso apelido (mentira era uma desgraça esse apelido, maldito seja o filho da puta que resolveu me chamar disso) e ouvi choros e pedidos de socorro, entrei lá e vi uma cena, coitada, estava toda molhada de água do sanitário e toda descabelada. Falei com um tom psicótico:
_Por que fizeram isso com ela? Ela e só uma adolescente igual a vocês e ficam fazendo isso? Que doença que vocês duas tem?
Uma menina loira falou esnobando:
_Ahhh seu emo de bost...– No que ela ia falando eu meti um tapa nela e falei:
_Parem de falar merda, agora sumam daqui.
Vi ela chorando e o por que ela toda hora agarrava aquela manga da blusa. Ela olhou pra mim e me deu uns 5 dólares, eu recusei mas vi seus olhos brilhando tipo você é meu herói por favor. Sabia que não era de minha conta mas o que podia fazer é levar ela pra casa e explicar pra alguém o que houve.
Ela ficou muda durante todo o percurso até que perguntei o nome dela.
_Molly, meu nome é Molly.
_Simon, mas o que houve naquele banheiro, tudo bem elas sempre ficaram no meu pé mas o que você fez?
_Nada, eu só fui no banheiro e elas vieram atrás de mim, acho que é por causa de meu piercing e cabelo, acho que sempre foi assim. E você? Por que pegam em seu pé?
_Eu sou adotado, nunca conheci meus pais biológicos, apenas sei que morreram aí já viu... Bom chegamos em sua casa.
_Obrigada por tudo, de verdade... – Ela me deu um beijo na bochecha e senti uma sensação, que mesmo tendo o amor da minha família mas quem erá aquela garota.
Era umas 22h e vi uma moça de cabelos negros ela veio e gritou: "Filho" eu assustei eu virei e ela veio falando de novo e virei... Não pode ser, aquela moça é a... Jane, Jane é minha mãe? Não aguentei e cai no chão desmaiado.

Psicopata ApaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora