"Ah, meu bem. Não espera a chuva passar pra me ver. Vem, corre que meu corpo anseia pelo teu. Chega no portão e grita meu nome como quem tem pressa de amar, me beija devagar e me olha com esses olhos de saudade. Me agarra, beija meu pescoço, me arrepia. Tira essa roupa que eu quero ter tua pele, arranhá-la com as minhas unhas, mordicá-la com meus dentes e chupá-la com a minha boca até ouvir seus gemidos de prazer. Me pega com carinho e voracidade, não me leva pro quarto, te quero agora, no sofá da sala mesmo. Puxa meu cabelo e me mostra o que quer, como quer, que eu te dou. Me segura, me abre, me suga. Desafia meu corpo até o limite. Sobe e distribui beijos em mim. Me prende e me preenche com todo o amor que puder me dar. Fala no meu ouvido palavras que eu nem sonhava em querer escutar. Me usa e me faz te usar. Me provoca até minhas pernas não aguentarem mais. Libera tua mão pra percorrer meus lugares escondidos. Me admira enquanto perco o controle. Isso, tô quase lá. Me incita a gritar e ignorar a vizinhança. Perde o juízo e o pudor comigo. Viaja no meu olhar do mesmo jeito que viajo no calor que a gente emana. Isso, aperta minhas coxas, me beija, me morde, me ama."
Com carinho,
Seu amorPs: Não esquece de fazer as compras do mês e levar o bob pra passear. ;)
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Contos Banais
Short StoryMinha bagunça interna em forma de um amontoado de histórias aleatórias. Todas escritas na primeira pessoa, confissões de vozes graves, agudas, roucas e mudas.