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IV Sob o Mesmo Teto

"Simplesmente me perco em seus encantos novamente e com muita vontade de agarrá-la aqui mesmo, bem forte e viril."

VICTOR

Eu estou encantado, mas me controlo, não quero demonstrar nada a essa loira maravilhosa, não quero transparecer o quanto já babo por ela, mas fico simplesmente impactado com sua beleza, esses olhos verdes, esse rosto de mulher decidida apesar de ser jovem, e esse corpo escultural. Ela abaixa a cabeça, desviando os olhos de mim, e parece se entristecer ou se perturbar com algo, voltando de onde veio e subindo os degraus com rapidez, como se estivesse... fugindo.

Não entendo nada.

― Laura, tudo bem? ― pergunta Leonardo, se levantando do sofá e ficando ao meu lado, acho que também estranhou o comportamento da gostosa chique. Sim, esse apelido é perfeito para ela: "gostosa chique". Foi a primeira coisa que pensei.

Laura para de caminhar, erguendo a cabeça em seguida, se recompondo, e então vira novamente para nós.

― Claro que está tudo bem, só lembrei que esqueci algo lá no quarto, mas nada importante ― responde com sua doce voz, porém, firme, mas noto que seu rosto ainda tenta transparecer calmaria.

Laura desce a escada deslumbrante, possui um caminhar que jamais vi em outra mulher, é sensual sem ser forçada e exala poder. Nesse percurso, ela volta a bater seus olhos nos meus. Tento mentalmente identificar a sua idade, é jovem e ao mesmo tempo um mulherão da porra. Será que tem vinte e cinco? E, assim se dirige até mim, faz meu coração retumbar ainda mais e sinto um calor infernal na cueca.

A loira desfila com elegância, está de salto preto. Será que está de saída? Não é normal, ao meu ver, uma mulher usar saltos dentro de casa, porém, gosto muito de vê-la assim. Ela estende a mão.

― Laura Cordeiro Lobo, prazer.

Acabo abrindo um sorriso, encantado, sem querer querendo, diante dos seus olhos verdes esmeralda. Oh, Deus! Acho seu nome engraçado também.

Aperto sua mão macia, delicada, branca e tão pequena diante da minha, que ao contrário da sua, é grande, bruta, calejada e negra. Mas acho que exagerei na força, sempre faço isso espontaneamente ou quando estou nervoso, como agora, mas não deixo transparecer tanto.

Não me lembro de nenhuma outra gostosa me deixar tão mexido assim de cara. Tem alguma coisa errada, pois a minha vontade é de pegar ela de jeito agora, neste exato momento, sem mais! Quero vê-la nua, tocá-la ou somente admirá-la, sei lá. Talvez, só de olhar para essa deusa, eu sentiria prazer. Ou talvez só quero que seja minha e pronto.

Victor, o que você 'tá pensando?! Tenho vontade de me socar!

― Victor Sarafiam ― respondo, fechando o sorriso, completamente enfeitiçado. Olha essa boca dela, pequena, desenhada, carnuda. Olha essa pele, tão bem cuidada, esse perfume que me inebria aos poucos.

― Por que o sorriso? ― pergunta, rápida.

― Como? ― Sou pego de surpresa.

― Você sorriu quando apertou a minha mão. Por que?

― Ah, é o seu nome. ― Mas não foi somente isso que me fez rir, e sim todo o conjunto de sensações que ela me causou somente com a sua presença. Eu não ri com deboche, mas com admiração, encantamento.

― O que tem ele?

― Cordeiro e lobo, dois animais que não se batem.

― Hum, é verdade. Você foi o primeiro a notar isso, mas também deve ser porque eu estava há pouco tempo casada e adquiri o sobrenome "Lobo" recentemente, do seu pai. Parece que agora você também é um. ― Ela não ri, é séria, objetiva, atenta e observadora.

V I C T O R - DEGUSTAÇÃO - Disponível na AmazonOnde histórias criam vida. Descubra agora