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Chegamos a França.

Chegamos a França, e eu já estava me sentindo excluída meus pais foram fazer um tour pela cidade ,sim,  e me deixaram aqui em casa sozinha para arrumar o meu quarto e à cozinha. Foi menos do que o esperado eu pensei que eles iriam dizer para eu arrumar a casa inteira. 

A casa já veio mobiliada só que o problema  é que tem essas coisas pequenas que nós precisamos colocar então a minha mãe disse que ela colocaria a decoração da sala e eu colocaria a cozinha e o meu pai é reformar o banheiro do jeito que a gente queria , na verdade eu acho que o banheiro está perfeito, mas, os meus pais querem mais do que perfeito, eles querem impecável e isso que eu não entendo não dá pra ser perfeito nada é perfeito tudo tem defeito, então pra que ser perfeccionista no mundo imperfeito ,se fosse em um mundo paralelo perfeito eu até entenderia, mas estamos em um mundo imperfeito com pessoas imperfeitas, que não são capazes de fazer coisas perfeitas, devido a sua imperfeição, então para que tudo isso? Eu tenho medo de perguntar isso para eles, eu tenho medo deles fazerem que fazem sempre ,me ignorar, coisa que eu já estou acostumada.

 Quando eu entrei na cozinha achei aqui uma coisa mais linda que já tinha visto era o triplo da antiga cozinha da gente, iria custar muito caro esse apartamento né, mas como os meus pais são classe média como eles se denominam, eu não iria reclamar a cozinha era no estilo americano do jeito que a minha mãe sempre quis pra cozinhar, quando ela cozinha né porque geralmente ela traz uma pizza ou simplesmente comprar comida na rua, só como comida caseira quando vou para casa da minha vó, e isso não é tão legal quanto parece ser...

 Quando eu entrei na cozinha achei aqui uma coisa mais linda que já tinha visto era o triplo da antiga cozinha da gente, iria custar muito caro esse apartamento né, mas como os meus pais são classe média como eles se denominam, eu não iria reclama...

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Abri a porta do meu quarto e vi toda aquela luxuria, aquela coisa rica eu gostei mas acho que meus pais não deviam gastar tanto dinheiro assim. Abri a caixa que estava com minhas roupas e pus uma regata branca uma calça preta, minha jaqueta de couro e meu vans lindo, o que foi? Sou nerd mas não sou mendiga.

Saí , e fui a um parquinho que eu vi pelo carro, sentei na cadeira de balanço e fiquei lá, pensando. Na verdade esse é o único momento calmo e sossegado que eu tenho dês de que cheguei, minha mente está flutuando e eu não consigo pensar em absolutamente nada!

''Je peux me secouer un peu? Parce que je suis déjà sorti fille!''

*Posso me balançar um pouco? É que eu já vou embora moça!*

''O que?''  perguntei à menininha ruiva à minha frente, ela é realmente linda, olhos castanhos escuros, cabelos pequenos mas lindos, e as tipicas sardas no rosto, nunca vi mais perfeição.

''Le swing ! Je veux utiliser ...''

*O balanço! Quero usar ...*

'' Eu não falo francês''  falei e ela me olhou confusa.

''Ela quer usar o balanço'' falou uma voz que eu com certeza nunca ouvi '' Kath calme , elle ne parle pas français''

*Calma Kath ela não fala francês*

''Mais Nathan, je veux jouer''

*Mas, Nathan eu quero brincar*

Saí do balanço e murmurei um désolé=desculpa pelo menos isso eu sabia falar, fiquei de frente para o garoto, e que garoto foquei nos olhos dele eram pretos mas não  um preto qualquer, brilhante e assustador é misterioso mas atraí. Ele é muito bonito e muito sensual.

''Sou Caroline...'' 

'' Eu não te perguntei, só te ajudei porque ela é minha cunhada e quer brincar.'' ele falou todo grosso, até me assustei com tanta agressividade. Baixei a cabeça pedi desculpas e saí de lá.

Sentei perto de uma arvore enorme , embaixo dela tinha uma sombra então aproveitei, vi uma barraca de algodão doce e fui até lá.

Fiz varias mimicas para ele entender que eu queria um algodão doce mas ele não entendia nada, estava quase desistindo quando uma garota de preto chegou:

''elle veut une barbe à papa'' é a Daniella , fiquei feliz por ver ela aqui.

*ela quer um algodão doce*

Ela sorriu para mim e o homem fez meu algodão doce.

''Eu devia ter deixado , você estava muito engraçada fazendo aquelas mimicas com a mão.'' ela riu e eu acompanhei, sentamos embaixo da arvore e ficamos conversando até dar a hora de ir para casa, até que foi um dia legal.



Caroline: Verdades&MentirasOnde histórias criam vida. Descubra agora