Chapter One

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Briana Harmon, Nova York

08:51a.m.

Acordo mais um dia ouvindo a bagunça que aquelas meninas fazem na cozinha. Será que Nikki não estava em casa para pôr ordem naquelas loucas?

Caso esteja se perguntando, Nikki não é uma empregada ou minha mãe, ela somente é a mais velha de nós. Não tão velha já que tem 28 anos.

Eu tenho que trabalhar, vamos lá ruiva!

Eu me levanto indo para o banheiro que há no meu quarto, sorte que o apartamento que o pai da Ava, outra menina que mora conosco, nos deu, é grande o bastante para termos os nossos banheiros.

Eu me olho no espelho e até que gosto de mim mesma. Meu cabelos ruivos são claros e longos, a ponto de chegarem a minha cintura, minha franja cobria minha testa me dava um ar mais jovem do que eu realmente era. Eu não tinha um corpo tão ruim também. Meus seios são cheios, minha cintura fina, minha bunda é grande, mas nada fora do normal. Eu suspiro, talvez não seja pela aparência. Poxa, sou tão desinteressante assim? Nenhum homem se interessa por mim.

Eu prendo meu cabelo liso, depois minha franja, me desfaço de minhas roupas e vou para o banho.

Eu aproveito bastante do meu sabonete com cheiro de morango, eu amo morangos, é minha fruta favorita. Eu termino meu banho, vou para o meu armário e escolho um vestidinho branco bem leve, coloco saltos altos beges fechados, eu passo um pouco de pó para esconder algumas manchinhas do meu rosto, rímel deixando meus cílios grandes maiores ainda e um pouco de brilho nos lábios.

Quando estou pronta, eu passo perfume, desodorante e um pouco de creme com cheiro de morango nos braços, eu amarro meu cabelo liso numa trança espinha de peixe lateral e a deixo cair sobre meu ombro. Penteio minha franja deixando-a retinha, sorrio com o resultado, até que não estou tão ruim.

Pego uma bolsa com vários projetos que tinha para ver hoje, saio do meu quarto e vou para cozinha

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Pego uma bolsa com vários projetos que tinha para ver hoje, saio do meu quarto e vou para cozinha. Lá Nikki estava fazendo panquecas, eu deixo minha bolsa em uma das cadeirinhas, vou até o fogão e coloco a água quente numa xícara para fazer chá.

- Bom dia meninas. - digo enquanto mergulho o saquê de chá na água quente, me sento com um pouco de dificuldade na cadeirinha.

Quando eu era pequena, quer dizer mais nova, eu tive um problema de crescimento. Hoje eu tenho apenas 1,57 de altura e não cresço mais.

- Bom dia Moranguinho. - Nikki tinha esse apelido carinhoso comigo, eu até gostava.

- Bom dia Cenourinha. - sabendo desse maldito apelido de cenoura, Ava faz isso só pra me irritar.

- Cenourinha é sua mãe, maldita!

- Ui! A baixinha acordou invocada. - diz Zoe rindo, bebericando seu café.

Destino IncertoOnde histórias criam vida. Descubra agora