Que tudo corra bem...

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Estamos
(eu, o Thomas, o Eduard, o Jackson e o Thim.
Os avós da Cath não tinham como vir) no hospital há algumas horas.
Ainda não nos disseram nada da Cath.
Ao que parece, ela teve uma hemorragia interna.

Tenho a certeza de que, se as coisas correrem mal, a Annie vai acabar por ir dormir com os anjinhos.
O Thomas mata-a!

Veio um médico na nossa direção...

- Família de Cathrine Diaz.

(Levantámo-nos)

- Somos como a família.

- Quem é o vosso representante?

(O meu pai levantou-se e foi em direção ao médico)

- Sou eu!

- Muito bem.
Queira acompanhar-me...

(Levou-o até ao consultório)

Um momento de intriga ficou no ar.
Ninguém dizia nada.
Só observávamos o chão.

O que estariam eles a conversar naquela salinha?!

Estava eu nos meus pensamentos, quando sinto uma mão tocar no meu ombro.

Eu conhecia aquele toque... Jackson.

Virei-me para ele, que estava na cadeira ao lado.
Ele olhava-me com ternura, sorrindo, um sorriso de pena.

- Vocês parecem ser muito amigas...

- Sim. Ela é muito especial... não merecia isto.

- Calma...
Não é nada demais.
Tenho a certeza que ela vai sair daqui melhor que nunca.

- Obrigada...

(Sorri-lhe)

- Mas sinceramente, acho que quem precisa de ser consolado é o Thomas.
Ele ainda não parou quieto um segundo!

- Mas... eles tinham alguma coisa?
Tipo, eles eram namorados ou coisa do género?

- Eu penso que não.

- Então porque é que ele está a reagir assim?!

- Ele pode estar interessado nela...

- Mas... Ele namora contigo...

- Já não namoramos.
Nós nem gostávamos um do outro, dessa forma...

(Vi um sorriso discreto formar-se na cara do Jack)

- É pena.

(Disse, com uma ironia descarada)

O Eduard entrou na sala, acompanhado pelo médico.

- Como é que eu vou dizer isto..
Ela...
Já pode receber visitas!
A operação correu bem e ela já está a recuperar.

A Escolhida- 1Onde histórias criam vida. Descubra agora