capítulo 4

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NARRADO POR MANUEL:

— Morto — pronto falei e todos me olharam assustados com a notícia.

— Que brincadeira de mau gosto é esse Manuel? — falou Lívia mãe de Tomás.

— Não é nenhuma brincadeira Lívia, Tomás morreu em um acidente de carro a uns dias atrás — respondi deixando uma lagrima escorrer pelo me rosto.

NÃOO, VOCÊ TA BRINCANDO COMIGO NÉ — falou Rafael alterado sacudindo-me pelos ombros — ISSO É MENTIRA, ELE NÃO PODE ESTAR MORTO ELE NÃO — ele chorava muito assim como os outros, aquela cena me cortou o coração, mas me lembrei do que ele e aquela piranha fizeram com o meu sobrinho querido e a raiva tomou conta do meu corpo.

— E adivinha de quem é a culpa? — falei olhando para os dois a minha frente — De vocês dois, pois traíram ele no dia mais importante de sua vida, Tomás nos últimos dias estava sofrendo muito não falava comigo nem comia, só chorava até que um dia em uma noite que chovia muito ele resolveu dar uma volta de carro, mas perdeu o controle do carro e capotou várias vezes — falei chorando, nossa sou bom ator (N/A: Televisa está te perdendo tio).

— Quem pode me garantir que você não está mentindo? — perguntou Lívia ainda com esperança, Rafael também me olhou com o mesmo olhar de esperança da minha cunhada.

— Aqui está o atestado de óbito dele — falei entregando o papel que Tomás me entregou antes de eu vir para a capital, Rafael pegou aquele papel e começou a ler atentamente até que cai de joelhos começando a chorar copiosamente.

— Então Rafael? — perguntou aquela piranha que nem vou dizer o nome e vocês sabem de quem eu falo.

— É verdade, este documento comprova — ele quase não conseguia falar — O corpo — falou ele, se levantando parando em minha frente — Onde foi enterrado? Quero ir visitá-lo — falou ele apertando meus braços.

— Não foi enterrado — falei saindo do aperto de suas mãos indo pegar uma pequena urna onde continha as cinzas de um animal que Tomás havia pedido para um amigo de Leandro que trabalha comigo, conseguir no lugar onde crema os animais — Aqui está, Tomás havia comentado comigo uma vez que gostaria de ser cremado e então eu fiz — entreguei para Rafael.

NÃO, MEU FILHO NÃO — falou Lívia desmaiando, Joel meu irmão a segurou, Rafael abraçou aquela urna e ficou dizendo algumas palavras baixa que eu não entendi, eu fui para o lado da piranha.

— Então pira... quero dizer Helena você não tem remorso de me matar seu melhor amigo? — perguntei a ela que me olhou cínica.

— Eu não matei ninguém ele se matou porque quis, tenho minha consciência bem limpa — respondeu ela dando de ombros.

— Sua vadia — falei e dei dois tapas na cara daquela cachorra que deixei a piranha no chão — Lavei minha alma — olhei para ela no chão — Bom tenho que ir — falei olhando para todos que estavam perdidos em suas dores, sai o mais rápido daquele hotel peguei o primeiro táxi que vi assim que entrei no carro solicitei ao motorista que me levasse ao aeroporto, procurei meu celular achando-o perdido em minha bolsa disquei o contato de meu sobrinho que tocou duas vezes até ele atender.

LIGAÇÃO ON:

— Tio?...

— Está feito — falei me sentindo a Clara de Passione kkk

— Como reagiram?

— Quando eu chegar em casa eu te conto...— desliguei.

Second Chance To Love DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora