《7》 Afogamento

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     Dizem que é melhor se arrepender pelo que fez do que pelo que não fez.

     Tereza está se sentindo muito sozinha, o  quarto em que estava era bem grande, e com vários quadros na parede, umas cortinas e alguns móveis, tudo muito graciosos e cuidadosamente colocado cada coisa no seu lugar. Ela resolveu dar uma volta, e foi pelos corredores procurando um motivo para falar com Augusto... (tão rude a
ao mesmo tempo tão doce) ela ia e vinha no corredor, quando criou coragem e bateu na porta, mas ninguém abriu, ela não insistiu pois pensou que ele deveria estar dormindo, deu meia volta e foi em direção ao seu quarto quando.  ouviu uma voz:
    
     -Esta perdida Taíz?

     -Quem? Ah tá... Não é que precisava trocar de roupas mas claro que não tem como.

     -Só se você não se importa em usar uma minha.

      Ela o olhava indiscretamente, ele estava com um dos braços apoiados na parede e com seus músculos expostos, sem  camisa, de short folgado e com uma toalha na mão.

     -Não,  claro que não,  se você quiser me arrumar uma eu agradeço.

     -Venha até o meu quarto que te arrumo.

      Ele pegou uma roupa e a entregou uma camisa.

    -Pega, esta deve servir.

    -Posso me trocar na sua frente?

     -Claro! Respondeu admirado da pergunta.

     -Bobo, era brincadeira. Onde fica o banheiro?

     -Tem um aqui no quarto senhorita sem graça.

    -Atá. Mas vê se não espia pela brecha viu?

     -Infelizmente este banheiro não tem nenhuma, que má sorte a minha.

    (...)

     -já vesti, como ficou?

    -Confesso que fica melhor em mim..... Ele responde rindo.

     -Tá bom, engraçadinho, já vou dormir.

     -Boa noite.

      Ela sai na porta bem devagar na espera de que ele a chame para ficar,  mas isso não acontece, quando ela sai do quarto,  é surpreendida  ele aparece a agarra no colo, leva de volta pro quarto, e a joga na cama,  a aperta com força a prende na cama e fica bem encima dela,  encostado ao seu corpo, sentindo sua respiração ofegante, ela tenta se soltar mas não consegue,  eles ficam assim por alguns segundos e depois ele a solta dizendo:

     -Sabe já que você veio correndo pra minha cama,  fica aqui mesmo.

     -Sabe você nasceu se achando assim,  ou aprendeu com o tempo?

     -Depende, vou ganhar um beijo se responder corretamente?

    -Não.

    -Ah assim não tem graça!

     -Que pena...

     -Mas sério? Dorme aqui comigo?

     -Primeiro Me responde quantos anos você tem.

     -Eu tenho vinte e cinco.

     -Agora a idade correta.

     -Hum... vinte.

     -Só isso?

    -Olha quem fala... mas não muda de assunto,  agora vai te que dormir aqui.

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