Cap V

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Edward parecia um anjo, um anjo rebelde, uma anjo proibido. Estava perdidamente fascinada por ele. Seus olhos azuis petulantes viajam sobres as curvas do meu corpo, até encontrarem os castanhos dos meus. Sua boca perfeitamente desenhada me lembrava das maravilhas que a mesma fazia, só bastava juntar-se a minha. O desejo que eu sentia por ele era mais forte que qualquer coisa, queria senti-lo, queria suas mãos tocando em meu corpo, queria sua boca beijando a minha, queria me entregar totalmente.

- Triss! - Exclamou.

Ao ouvir a voz de Peter o encanto se quebrou. Eu estava mesmo alucinada, claro que ele jamais estaria ali. Meu namorado estava bem a minha frente, sua expressão era rígida.

- Está tentando se matar? - Sua voz ecoava de forma perturbadora em minha mente. - Triss! - Ele me chacoalhou.

- Eu... - Estava confusa, eu realmente tinha tido uma visão do Ed, e isso era constrangedor.

- Você está bem? - Ele parecia preocupado, o que me fez despertar.

- Sim, só estava tentando relaxar. - Saí da banheira e me enrolei num roupão. Não sei o porquê, mas não me senti à vontade na frente dele.

- Você quase se afogou.

- Numa banheira? - Gargalhei e fui para o quarto, para me vestir.

- Quando te tirei de lá, você estava sem fôlego... - Ele insistiu.

- Obrigada, mas eu estou bem e estava bem, não ia acontecer nada. - O respondi. - Então, o que veio fazer aqui?

- Quanta grosseria... - Ele estava certo, estávamos mal e era minha culpa.

- Me desculpe, eu estou estressada.

- Posso saber com o que?

- Com tudo... - Suspirei. - A Blair está estranha, nós estamos brigados. - Olhei para ele. - Peter, eu já contei a verdade, por que não acredita em mim?

- Eu acredito. - Ele disse, surpreendendo-me.

- Simples assim?

- Triss, sinto muito pelo que lhe fiz passar. Deixei o ciúmes tomar conta de mim e você sabe como fico... Escorpião, ne? - Gargalhei, ele não acreditava nessas coisas de signo.

- Então, está tudo bem entre nós? - Ele assentiu e me puxou para perto dele.

- Eu amo você Triss Vega, nunca vou te deixar. - Nossos rosto estavam próximos, assim como nossos corpos.

***

Não demorou muito para que nos beijássemos. Colei ainda mais nossos corpos, enquanto isso sua mão subia e descia sobre minha perna. Segurei seu cabelo com força. E logo ele me deitou sobre a cama e ficou entre minhas pernas. Peter beijou cada uma das minhas têmporas, o que me fez soltar leves suspiros. Nos beijamos mais uma vez, com mais intensidade. Tirei sua camisa rapidamente, e deslizei minhas unhas pelas suas costas, o que o fez arrepiar. Há tanto tempo que não nos sentíamos assim, o que era estranho, pois alguns minutos atrás eu estava delirando com uma visão do meu professor. Que se foda o Ed, ele não pensa em mim. Disse a mim mesma.

No mesmo momento o meu desejo por Peter aumentou, mordi o seu lábio e senti ele pressionar sua mão sobre minha cintura. Desci minhas mãos para a barra de sua calça, e soltei os botões, ele sorriu maliciosamente, me ajudando a tira-la.

- Espera... Não quero ser pai agora.

- Eu tomo remédio, sabes disso. Mas, pra evitar, naquela gaveta tem uma. - Peter saiu de cima de mim e retirou o preservativo de onde mandei.

O proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora