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A cada passo que percorria com kalynka e Derik o único som que ouvia eram uivos e alguns gritos. A batalha realmente havia começado e estavamos em desvantagem, além dos sons confudirem minha mente o que mais me atormentava era Gabriela será que ela sabia que era minha irmã? E o que aconteceria se nos encontrassemos matariamos uma a outra?
-BENELLE -Derik gritou
Um enorme lobo saltou sobre mim me derrubando no chão logo depois Derik pulou em suas costas tentando cravar suas presas mas ele levou um murro na cara e uma enorme mordida no peito o fazendo cair. Kalynka chutou o lobo e pulou em cima dele ela conseguiu aguentar muito até que ele fincou uma mordida em seu ombro. O grito que ela soltou foi ensurdecedor até que aos poucos a criatura caiu no chão eu havia conseguido chegar por trás e retirar uma boa parte de sangue dele.
-Kalynka você precisa limpar isso, vai morrer se não cicatrizar
Então ela falou colocando a mão sobre o machucado:
-Venha
Depois disso ela sumiu, pensei em segui la mas Derik estava morrendo...
-Ei Derik eu disse colocando minha mão sobre seu rosto e ele respondeu com um sorriso
-Vamos você consegue -eu disse tentando reanimar -Vamos ganhar essa guerra e voltaremos para casa não faça eu chorar você sabe que não consigo
Aos poucos ele foi fechando os olhos e eu não conseguia acreditar no que estava vendo sabia que ele iria demorar realmente um pouco para morrer então peguei ele pelo colo e o levei ate uma caverna. Nas árvores haviam muitos corvos e eles me seguiam aos poucos até chegar no local que pretendia. Eu deitei ele no chão e ordenei que os pequenos animais o protegessem até eu voltar. Eu abracei Derik e dei um beijo. Queria muito que aquilo fosse um momento de carinho mas a única coisa que persuadia minha mente naquele instante era ira uma raiva incontrolável tanto por Drácula por ter nos deixado e não estar presente como líder tanto pelos lobos, eles acabaram com a única pessoa que eu me sentia humana eles destruíram o que era meu e estavam acabando com minha casa. Dessa vez ja fui preparada para o ataque deixei minhas presas aparecerem o máximo que pude geralmente eu não fazia isso mas deixei minhas unhas crescerem e fui rasgando com elas algumas tiras de madeira nas árvores para mostrar que alguém havia passado por ali. Eu não ligava mais para Gabriela nem para o seu povo eu queria apenas uma coisa: vingança.
A cada som de lobo que eu escutava eu andava mais rápido se Drácula não assumiu seu lugar eu iria assumir e não iria perder, derrota era para os fracos e minha irmã sempre foi mais fraca que eu. Enquanto eu não ligava para o que me falavam ela escutava todos os conselhos enquanto eu preferia fazer aulas de luta ela curtia mais praticar apenas esportes simples. E agora eu iria usar esses pontos fracos para vencer eles. Os lobos sabem a fraqueza dos vampiros mas eu sei a deles e agora seria a hora de ganhar com ou sem um líder a brincadeira iria realmente começar eu estava chegando e sabia que Gabriela também.

A filha do DráculaOnde histórias criam vida. Descubra agora