O Fim Da Guerra?

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Eu saí com Derik o mais depressa que pude ele estava descascando e ficando mais pálido do que todo vampiro natural é, isso era um sinal de que estava morrendo, eu não deixaria ele morrer, mas meu povo estava morrendo, eu estava sozinha e não só lobos me procuravam, assim como Drácula também o que complicava ainda mais. Aos poucos o corpo dele foi ficando mais leve e eu tentava chorar e acorda lo embora eu soubesse que não importava o quanto você se acostumasse com alguem quando se é um ser sobrenatural que foi amaldiçoado pelas trevas qualquer tipo de sentimento sem ser o ódio é "apagado"
Eu não conseguia pensar em nada apenas em ir lutar e deixar Derik a salvo, mas onde deixaria?
Então eu escutei um grito, foi um dos piores que escutei era um grito conhecido um grito importante mas um grito triste era uma voz feminina e por que eu havia escutado aquele som? Passaram se alguns segundos e minha cabeça começou a doer um zumbido incontrolável algo sem razão e o corpo leve dele foi ficando pesado, eu estava fraca conclui, não ele que estava pesado.
Pela primeira vez tive que voltar para o chão e respirar um pouco coloquei minhas mãos sobre meus joelhos e respirei fundo querendo recuperar ar, mas o grito ainda era forte de mais, eu teria que deixar ele ali mesmo em um canto sozinho na floresta eu precisava saber o que estava acontecendo. Mesmo com dor eu fui andando entre as sombras e me camuflando entre as árvores cada vez mais me aproximava de meu clã e a trilha agora estava vazia entretanto o grito ficava cada vez mais agudo, então tentei correr para ver mais rápido o que era.
Então pude perceber porque minha cabeça ardia e meus pensamentos não estavam "normais".
Colombini estava presa em uma árvore com um pedaço de madeira enfiado em seu estômago além de uma mordida em seu pescoço que sangrava horrivelmente.
A guerra ainda não havia terminado e por mais que talvez estivéssemos em desvantagens ainda havia muitos vampiros, eu queria ajudar mas eu precisava me recuperar primeiro. Arranquei a estaca em seu estômago em um ato rápido e a arrastei pelo chão ate estarmos um pouco distantes. Ela respirava com ansiedade e engolia a saliva rapidamente, seu rosto estava olioso e sua mão suava frio, ela tentou se comunicar comigo mas a própria respiração a prendia em sua tentativa. Então ela colocou a mão sobre a minha e falou aos poucos:
-Eu... sou sua protetora...eu...era...gosto de você B...mas eu espero... -Ela parou enquanto tossia mas continuou com esforço... que Drácula e todos vampiros morram...inclusive você
Depois disso ela parou de falar,aquelas palavras grudaram em alguns segundos à minha mente, era uma pena que eu realmente não ligava, mas mesmo assim fechei seus olhos dei um beijo na sua testa e sai, eu estava errada eu tentei procurar Drácula enquanto deveria ter ajudado meu povo, deveria ter colocado as necessidades da raça vampira acima das minhas, ela estava certa nós não merecíamos viver eternamente mas se ja havíamos rompido tudo que nos restava por que não acabar?
Entrei em meu clã com a sede de vingança não importava se os lobisomens eram crianças ainda ou adultos a lua não iria atrapalhar o que iria fazer muito menos o sol, eu iria acabar com aquilo ali e realmente acabei

A filha do DráculaOnde histórias criam vida. Descubra agora