Lorena

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Vida. Qual o sentido da vida, afinal?
Por que continuar vivendo diante de tantas decepções e angústias?
Essas são apenas algumas das milhares de perguntas que eu faço a mim mesma todos os dias.
Não vejo sentido na vida, ou pelo menos, na minha. Sempre achei minha vida insignificante diante das outras.
Não, não tenho coragem de cometer suicidio, embora já tenha pensado inúmeras vezes nesta possibilidade.

Já era tarde da noite quando Iris, minha melhor amiga, me ligou. De imediato, fiquei surpresa com a ligação dela.
- Lorena? - Perguntou ela, com a voz aparentemente de uma pessoa que está resfriada.
- oi - Respondi.
- sabe o Bruno? - Perguntou Iris.
Bruno era o irmão de Iris. Desde que os pais dela haviam falecido, ele criava ela.
- sei. O que houve? - Perguntei, fingindo preocupação.
- Pois é, ele comprou dois ingressos para ir no cinema comigo, mas eu já marquei de sair com uns amigos, mas não quero que ele vá sozinho. Você quer ir com ele?
- hum... eu? - perguntei á ela, desanimada.
- Sim. Você já é praticamente da família, ele vai adorar sua companhia! - disse ela, tentando me convencer.
Mordi os labios. Sempre mordo os labios antes de tomar uma decisão.
- Tá. Eu vou com ele. - digo a ela.
- ótimo! Ele vai te buscar amanhã ás 18h00. - respondeu, entusiasmada.
Fiquei apreensiva. Eu sempre achei Bruno um homem muito bonito. Era alto, extremamente branco, musculoso, mas não bombado e tinha uma barba por fazer que deixava ele charmoso. Tinha entre 27 e 28 anos. Mas nunca vi ele como homem, via ele apenas como o irmão da minha melhor amiga. Mas, de fato, não podia negar, ele era um homem muito interessante.

Por volta das 16h00, eu já estava me arrumando. Sai do banheiro só de toalha e abri o meu guarda-roupa. Escolhi a dedo a roupa que usaria naquela, mesmo que não fosse um encontro. Calçei uma sapatilha branca e rosa, minha favorita. Vesti uma saia azul e uma camiseta preta. Por fim, coloquei uma tiara enorme que cobria metade da minha cabeça. Encaro a mim mesma no espelho e, pela primeira vez, não vejo uma menina feia e desajeitada. Vejo uma menina de 14 anos bonita.
Desço as escadas e me dirijo á sala, onde sento no sofá e fico esperando por Bruno. Minha está sentada no sofá em frente, lendo uma revista de fofocas. Eu quase não dirijo a palavra pra minha mãe em casa. Somos como duas estranhas. Apenas nas festas de família ficamos posando de família feliz e perfeita. Minha mãe se tornou fria desde que se divorciou do meu pai, que á essa altura já está casado com outra. Encaro minha mãe por longos minutos, mas ela nem olha pra mim, continua com os olhos fixos na revista. Ouço imediatamente alguém batendo na porta. Deve ser ele. Fico eufórica por dentra, mas me contenho por fora. Me dirijo até a frente do espelho e dou uma ultima ajeitada no cabelo.
Emfim, abro a porta e me deparo com Bruno. Ele está com uma camisa social xadrez, calça jeans azul marinho e um óculos escuro. Ele está com as mãos no bolso e abre um sorriso magnifíco, que deixa á mostra suas covinhas e seus dentes branquissímos. O cabelo está penteado.
- olá - diz ele. Sua voz é doce e suave, mas ao mesmo tempo firme.
- oi - respondo, com um sorriso no rosto, mas de cabeça baixa.
Ele tira o óculos escuro e deixa á mostra seus olhos pretos. Ele aperta minha mão e fico extremante excitada. Sua mão é grossa, firme, forte.
Era o homem dos sonhos. Bonito, educado, gentil.
- podemos ir, Lorena? - pergunta ele, mantendo o agradável sorriso no rosto.
- claro -respondo. Eu fecho a porta de casa e entro no carro com ele.

Durante todo percurso de casa até o cinema, não nos falamos em momento algum. Eu gostava de ver ele concentrado dirigindo. Durante todo caminho, fiquei conversando comigo mesma.

EU: será que ele me achou bonita?
EU: não. O que ele veria em mim? Sou só uma menina boba, enquanto ele é um homem bem resolvido.
EU: por quê será que ele ainda não puxou assunto comigo? Será que ele me acha feia.
EU: se eu puxar assunto com ele, ele pode me achar oferecida.
EU: deixe ser boba. Você é só uma menina feia. Além do mais, ele é irmão da sua amiga. Isto é só um ENCONTRO ENTRE AMIGOS.
EU: tem razão. Que bobagem minha.

E assim prosseguiu uma infinita conversa comigo mesma.
Chegando no cinema, ele apresentou os ingressos e entramos.
- você quer pipoca?- perguntou.
- por mim não precisa. - respondi.
Entramos na sala de cinema e sentamos um ao lado do outro. Quando o filme começou, passei boa parte do inicio do filme olhando para Bruno, não para o filme. Em um determinado, percebi que aquele homem nunca seria meu, então resolvi assistir ao filme.
De repente, ele olha pra mim, no escurinho. Ficamos longos minutos olhando um para o outro, mesmo que no escuro. Ele pegou a minha mão e levou até o meio das suas calças, onde senti seu sexo ereto. Meu sangue corria quente naquele momento, e ele olhou pra mim. Viu que eu estava nervosa. Eu então ouvi o inconfudível barulho de um zíper abrindo. Ele pôs o seu sexo ereto para fora e pegou novamente minha mão, colocou sobre sua pica e começou a fazer movimentos de vai-e-vem, como se estivesse sacudindo um suquinho de criança. Logo eu não precisava da orientação dele e ja podia fazer aquele movimento sozinha. Fiz rapidamente e ele olhou pra mim e susurrou no meu ouvido.
- calma, Lorena. Assim eu vou gozar rápido. Faça mais devagar. - disse ele.
Obedeci as instruções de Bruno e fiz devagar. A respiração dele era ofegante. Fiz aqueles movimento reletidas vezes, até que senti algo quente e grudento na minha mão.
Bruno parecia cansado e sua respiração continuava ofegante.
- o que foi isso? - perguntei.
Ele sorriu e olhou para mim, com a testa suada.
- gozei - respondeu, com um sorriso malicioso no rosto - agora vá até o banheiro e lave as mãos.
Não falei nada, apenas obedeci. Fui ao banheiro e lavei as mãos, mas aquilo não queria sair, era grudento e quente.
Sai do banheiro e me deparei com Bruno me esperando do lado de fora. Ele me agarrou pelo braço e me levou junto dele. Parecia apressado.
- aonde vamos? - perguntei á ele.
- embora! - respondeu, parecia alterado.
- vamos para casa? - perguntei.
Já no estacionamento, ele me parou e ficou de frente para mim.
- você quer que a gente vá pra casa? - perguntou.
- não - respondi, com a cabeça baixa.
Ele levantou minha cabeça e olhou bem nos meus olhos. Ele se aproximou do meu rosto e meu um selinho. Eu sorri. Em seguida, ele me beijou. O primeiro beijo da minha vida. Uma mão estava na minha nuca e a outra na cintura. Eu estava fervendo por dentro.
Depois do longuissímo beijo, ele apenas olhou para mim e eu sabia o que fazer. Entrei no carro e ele entrou em seguida.
Já no carro, ele me beijou novamente e colocou a mão entre as minhas pernas, dentro da minha saia. Ele tirou minha calcinha e começou a meter os dedos na minha boceta, ao mesmo tempo que me beijava com força.
Ele me fez sentir bem, fez eu sentir que alguém gostava de mim.
De repente, ele parou. Ele sentou reto, virou a cabeça e olhou para mim. Ele então abriu o seu zíper e pôs sua magnifíca pica ereta pra fora. Ela era grande, grossa e com as veias aparentes.
Ele abaixou minha cabeça devagar e eu coloquei sua pica na minha boca. Novamente, eu fazia o movimento vai-e-vem, só que desta vez com a boca, ao mesmo tempo que ele mantinha sua mão na minha cabeça, ajudando a movimentá-la. Eu então tirei a pica dele da minha boca e comecei a lamber suas bolas. Lambia e chupava freneticamente. Voltei a chupá-lo, sua respiração estava ofegante, como no cinema. Logo, eu senti aquele liquído na minha boca. A tal coisa quente e grudenta que eu havia sentido na minha mão, agora estava na minha boca. O gosto era salgado e ácido ao mesmo tempo. Eu abri a porta do carro e logo cuspi, mas o gosto não saía da minha boca.
Bruno pegou as chaves do porta-luvas e acelerou o carro. Já era noite.
- onde nós vamos? - perguntei. Bruno não respondeu, apenas olhou para mim.
Confesso que não me importava onde ele me levaria, eu só queria estar com ele.

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