Lorena

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- Surpreenda-me - disse Bruno, com um olhar malicioso.
Nós comemos, conversamos e, em seguida, saímos e fomos para o carro, onde eu o beijei com força e com desejo. Peguei no meio das calças dele, onde senti sua ereção. Apertei o pau dele e ele gemeu baixinho. Logo, eu parei. Queria deixa-lo com tesão, com desejo, com vontade. Aquilo seria apenas uma prévia do que viria depois.
- você lembra daquele bar onde você me levou na noite do cinema? - sussurro pra ele.
- sim - responde.
- vamos pra lá - disse á ele.
- ok
Bruno saiu do estacionamento do restaurante e foi para a estrada. Pela janela, eu olhava a cidade escura e cinzenta. Ansiava pelo dia em que pudesse dirigir.
Coincidentemente, o bar não ficava muito longe do restaurante, eram só alguns quilômetros. Logo chegamos. Entramos e nos sentamos no balcão, onde Bruno pediu duas cervejas. Naquele bar, eu não era proibida de beber, era um lugar sem regras e sem restrições. Bebemos sozinhos, o bar estava quase vazio. Quase.
Eu observara de longe uma moça que estava sentada sozinho no bar. Corpo bonito, bronzeado, da cor do pecado.
Eu a observara sem cansar. Era aquele tipo de pessoa que você podia olhar horas sem cansar. Cutuco Bruno e ele olha pra mim.
- o que foi? - questiona ele.
- eu quero que você vá ali com aquela moça e convide ele pra ir pra sua casa - digo.
Bruno se dirige até moça. Eles apertam a mão um do outro. Bruno senta ao lado dela e ambos conversam por minutos, enquanto eu observo de longe. Bruna se levanta junto com a moça e se dirige ate mim.
- Lorena, essa é a Ruth.
Ela aperta minha mão, mas não sorri.
Bruno e eu trocamos olhares maliciosos.

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