Ele abriu a porta do carro e me puxou com força lá de dentro.
- Mais que droga! – puxei meu braço do seu aperto – Eu sei andar com meus próprios pés, obrigada.
Ele me olhou de cara feia e se virou de costas, seguindo pela garagem até o elevador. Entrei logo atrás dele e por alguns segundos tive a chance de respirar.
- Eu preciso do pen drive – ele falou ao meu lado.
- Ah, você precisa do pen drive? – olhei cínica para ele – Eu não estou nem aí. O pen drive vai ficar comigo.
Ele bufou ao meu lado.
- Sem chances.
Ele veio com a mão em direção aos meus seios. Dei um tapa nela e me afastei.
- Não é assim que funciona, cretino – sorri, irônica – Um pouco mais de romantismo antes de pegar nos meus seios.
- Isso não é uma brincadeira – ele veio na minha direção.
- Eu estou vendo que não! É por isso que vai ficar comigo até meu traseiro estar seguro.
Ele fechou os olhos e respirou fundo. Em um impulso repentino, ele veio para cima de mim, abrindo caminho em direção aos meus seios.
- Não toca em mim! – tentei me defender.
- Eu preciso da droga do pen drive! – ele gruiu.
Ele era muito mais forte que eu, de modo que já estava quase conseguindo o que queria quando as portas do elevador se abriram e uma mulher entrou, nos olhando assustada.
Ele me largou e se afastou, pigarreando. Me escorei na parede do elevador e cruzei os braços. As portas se fecharam e a mulher, desconfortável, lançava olhares de um para o outro.
Em um momento que senti seus olhos nas minhas pernas nuas, perdi minha paciência e olhei para ela de cara feia.
- Perdeu alguma coisa aqui?!
Ela se virou novamente e não olhou mais até descer no último andar. O cara me segurou firme pelo braço e me puxou para fora, me conduzindo pelo corredor.
Suspirei e resolvi desistir de tentar explicar a ele que eu sabia me locomover sem sua ajuda.
Quando ele abriu a porta de um apartamento e me jogou lá dentro, me soltei e saí apressada atrás de um banheiro onde eu pudesse me trancar.
- Aonde você vai?! – ele perguntou – Eu preciso do pen drive!
- E eu preciso ir ao banheiro! – gritei por cima do ombro e segui em frente.
Não foi uma missão fácil achar o banheiro. O apartamento mais parecia uma mansão, com múltiplos corredores e cômodos que lembravam um labirinto.
Assim que encontrei, me tranquei no banheiro e tirei o pen drive de dentro do sutiã. Fiquei encarando ele por um tempo, me perguntando o que tinha dentro daquela coisinha que podia ser tão importante.
Fosse o que fosse, era importante o suficiente para homens armados irem atrás dele e importante o suficiente para o cretino do lado de fora me ameaçar. Enquanto eu não soubesse no que eu tinha me metido, aquilo com certeza iria ficar comigo, e não seria mais dentro do sutiã.
Olhei ao redor procurando qualquer coisa que se parecesse com um fio. Abri o espelho. Havia várias escovas idênticas enfileiradas, assim como pasta de dente e fio dental. Não era o que eu tinha em mente, mas iria servir.
Peguei o fio dental e tirei um bom pedaço dele, depois passei pelo buraquinho na ponta do pen drive e dei um nó, como se fosse uma cordinha. Abaixei a calcinha e abri as pernas.
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Jogando com Prazer
Romance"Serei seu predador essa noite. Te caçarei e te comerei viva, como animais. Talvez você pense que pode se esconder, mas consigo sentir seu cheiro de longe. O que está tentando fazer comigo? Não conseguimos parar, somos inimigos. Mas nos damos bem qu...