Capítulo 12

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"Quem nunca pensou na morte, ou o que vem depois dela?"

Grudado à arvore com um prego havia um papel rasgado com manchas vermelhas que aparentavam ser de sangue, com medo pelo o que poderia acontecer com ele, deu um passo para trás e logo em seguida levou um tombo, caindo de costas e batendo levemente sua cabeça. Oliver totalmente aterrorizado com a situação fecha os olhos e os esfrega com a mão como se isso tudo não estivesse acontecendo, apenas um dos seus sonhos e logo ele iria acordar, mas no fundo ele sabia que tudo isso era real e por isso ele sentia como se o mundo estivesse desmoronando encima dele.

Ele coloca a mão no chão para ganhar impulsa para se levantar, mas se depara que estava deitado encima de uma enorme poça de sangue seca como se algo tivesse morrido ali, mas a muito tempo.
limpou suas mãos na camisa, não por causa do sangue, pois estava seco como se fosse uma grande mancha de tinta vermelha.

Levantou-se e encarou o papel por alguns segundos e a única coisa que conseguiu identificar, foi o número 17 diante de uma escrita que ele não conhecia, mas chamava atenção pelos seus símbolos, então deduziu que poderia ser alguma forma antiga de escrita. Arrancou o papel do prego para ver o que poderia ter atrás, e lá estava. "Você foi lento, dá próxima vez seja mais rápido, eu disse para você não entrar no meu caminho velho, essa foi uma vítima qualquer, abandone o caso das mortes ou a próxima pessoa será sua mulher".

Ficou claro para Oliver, que essa carta não era bem designada para ele, mas porque a menina gritou o seu nome, era uma das suas muitas dúvidas naquele momento. Dobrou o papel para colocar no bolso, mas ele começou a escurecer e virou cinzas. Ficou mais confuso, como um papel de uma hora para outra se transforma em cinzas, ele estava manchado, mas em perfeito estado, ele pensou.

Mas resolveu sair dali o mais rápido possível e pensar sobre isso depois, nesse momento ele queria apenas voltar para seu dormitório e esquecer desse pesadelo horrível, mas antes que pudesse dar seu primeiro passo, seu coração começou a bater mais rápido e novamente a suar frio sem explicações, sua cabeça começou a doer e suas pernas começaram a bambear, se apoio na mesma arvore com as costas virada para ela, fechou os olhos e respirou bem fundo, mas ao abrir.

- Olá... Oliver.

Oliver abre os olhos após ouvir uma voz totalmente roca e se depara com alguém, dessa vez vestindo um vestido branco como se fosse um daquele que os pacientes usam no hospital, mas com um saco preto na cabeça. Seus braços estavam sangrando e seu sangue estava caindo exatamente na mancha de sangue seca.

Pensando totalmente rápido dessa vez, ele coloca a mão por trás dele e pega o prego que prendia o papel e continua com a mão por trás de si mesmo, disfarçando como se estivesse usando a mão para se equilibrar

- O que é você? Disse com total calma possível.

- Uma bela pergunta rapaz, mas que pena que não posso lhe dizer, isso me custaria caro.

- Você é um deles né, um fantasma, por que estão me seguindo, o que querem comigo? Deixando claro pelo tom de voz que estava aterrorizado.

- Fantasma? Tira o saco da cabeça e pergunta, pareço ser um fantasma?

Ao tirar o saco de sua cabeça, se ele tinha dúvidas sobre ele ser um dos fantasmas, agora ele tinha certeza. Seus olhos eram totalmente pretos, seu rosto todo costurado e uma parte do seu crânio estava quebrado, assim uma grande parte do seu cérebro estava visível.

- Meu Deus, o que você é?

- O que eu sou, apenas fruto da sua imaginação, você está dormindo Oliver, acorde, acorde, ACOOOOOORDE.

Oliver perdeu sua visão rapidamente, seu corpo que já estava fraco por algum motivo, ficou totalmente exausto e sua única reação foi cair repentinamente perdendo totalmente a consciência.

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