Doce Passado - Livro 1 - Duologia Doce

Capitulo 23 - Isabella

Capitulo 23 – Isabella

Eu não sabia o que fazer ou pensar. Um homem entrou na nossa casa. Um estranho. Alguém que pode nos machucar. Os meus pensamentos não saem de Candy e de Thomas. Onde estão os seguranças? As câmeras estão ligadas, porque eles ainda não estão aqui?

Eu ainda não tinha visto o seu rosto direito, o quarto estava escuro quando ele me pegou e agora esta nas minhas costas. O "estanho", é mais alto do que Thomas, provavelmente da altura de David e forte, muito forte.

O "estanho" está com a mão na minha boca e com o punho fechado em forma de soco na base da minha coluna. Estamos caminhando e ele me mantem a sua frente desde que saímos do quarto, o corredor do andar de cima é o mesmo do quarto que Thomas e Ian estão, mas eu não posso gritar, é obvio que esse cara esta armado e eu não posso ariscar a vida de Candice.

Começamos a descer as escadas, caminhamos em silencio, o estanho não fala nada, apenas me aperta algumas vezes como um lembrete de que está ali. Quando chegamos na porta de entrada tudo acontece muito rápido, dois disparos são feitos ao mesmo tempo e o estranho cai no chão, alguém me puxa rapidamente para o lado.

Percebo que Ian está com apenas a calça de moletom e uma arma que não identifico apenas com a luz da noite, ele esta me prendendo em um abraço enquanto David e Thomas apontam armas enormes para "o estranho".

- O que aconteceu aqui? – pergunta Lotte descendo as escadas correndo

- Tentaram pegar a Bella. – responde Ian

- O que? – ela pergunta assustada.

Dener aparece da porta dos fundos e caminha em direção ao estranho, ele bate a metralhadora na cabeça do estranho que esta urrando de dor pelos tiros.

- Eu deveria da um tiro bem no meio da sua testa, seu merda e não se preocupe porque isso vai acontecer, depois que descarregarmos nossas armas por todo o seu corpo e você sofrer muito. Mas antes você vai me dar respostas e se eu não ficar satisfeito digamos que você vai perder todas as extremidades do seu corpo até o seu cérebro desligar de tanta dor. – mais alguns homens chegam e saem arrastando o estranho pela casa deixando um rastro de sangue.

- Amor. – Thomas me abraça. Ele está tão assustado quanto eu, sua respiração está acelerada e seus batimentos estão a mil.

- Ei, eu estou bem, graças a vocês.

- Ele fez alguma coisa com você? – pergunta

- Não, você sempre chega na hora certa, pronto para me proteger.

- Deus, eu vou matar esse filho da puta.

- Vamos matar, eu vou arrancar as mãos dele. – diz Ian

- Sorriso. – Lotte o chama, minha amiga treme.

 – Calma, ficou tudo bem, estamos aqui e esse cara vai pagar.

- E como vai. – ele a beija

- Quero que você e Lotte fiquem aqui. – Thomas me diz

- O que? Não, não vamos ficar sozinhas.

- Bella, nós vamos cuidar desse cara e eu quero que vocês fiquem aqui.

- Thomas, eu estou assustada, gravida e quase fui sequestrada e você quer me deixar sozinha? - grito - Entraram com quase quarenta homens dentro de casa imagina apenas eu e Lotte. – falo mais controlada

- Amor...

- Não me deixa sozinha. – peço

- Thomas. – chama Ian. – Vamos leva-las. – Thomas concorda com a cabeça