Capítulo 5

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Depois de apresentar Júlia para Thiago e vice versa, eles ficaram bem amigos, até me roubaram, roubando um ao outro. Depois da Thaís me pedir desculpas ficou tudo normal entre a gente também, porém com o Gabriel não foi bem assim. Não que não tenha tido oportunidades, eu vi bastante ele ultimamente, mas o clima não está mais o mesmo entre nós, tudo culpa do Thiago que disse que tinha me contado tudo a ele. Não que eu não estivesse queirendo falar com ele e continuar sua amiga, mas acontece que não é nem de longe tão fácil assim. Ele fica me olhando o tempo todo, e quando eu o encaro ele apenas desvia o olhar, e insistentemente volta a me encarar. E ta assim, desde aquele dia na casa dele. Júlia, essa lienda, ela é tão legal, conheci ela a tão pouco tempo mas parece tanto que a conheço a anos... Hoje já sei o que houve com ela. Naquela noite ela estava em casa, lendo em seu quarto, quando seu padrasto que a odeia chegou em seu quarto com uma faça na mão, dizendo que se ela não saísse de casa naquele instante ele iria machucar ela. Ela dormiu esses dias na minha casa, onde até minha mãe aceitou que ela ficasse depois de saber o que lhe tinha acontecido, e hoje de manhã ela foi, junto com a sua mãe, na polícia, dar queixa de seu padrasto. E assim, nessa calma estava indo minha vida.

Até hoje.

Minha mãe me acordou me gritando como sempre, Júlia também foi acordada pelos seus berros. Ela disse que meu vôo sairia as três da tarde e já eram meio dia e dez e nem mala eu tinha terminado.

Me levantei, tomei meu banho, coloquei a roupa que eu iria na viajem mesmo (um shorts jeans azul marinho, uma blusa cinza até o começo das minhas coxas e meu Al Star preto) e fiz minhas outras higienes. Enquanto isso, Júlia jogava todas minhas outras roupas que ainda estavam no meu armário dentro de minha mala, e eu fazia outra mala com meus "utensílios" como shampoo, condicionador, carregador, fone e outras bugigangas aí.

A campainha toca, e como minha mãe saiu eu tenho que atender. Desço até a sala e ao abri a porta sou derrubada por um menino que me abraça e acaba caindo em cima de mim. Thiago, claro. Ele me levanta, e atrás deles estão Thaís e Gabriel, que não tira os olhos do piso de minha sala. Thaís me abraça também, porém não tão "agressivamente".

- O que vocês tão fazendo aqui? Meu vôo sai daqui a uma hora ainda. E não tem almoço não.

- A gente veio aproveitar os últimos minutos ao teu lado. Por acaso nós podemos? - Pergunta Thiago que já está mexendo na minha geladeira. Ele tira de lá uma carne moída de uma semana atrás, abre o pote e começa a comer. - Eca, isso ta horrível, foi você que fez né?

- Isso ta a uma semana na minha geladeira, parada, pegando mofo. Pode ir para o banheiro, isso com certeza não vai sair por baixo - digo me referindo a carne moída.

- Júlia ta fazendo suas malas? - pergunta Thaís
- Ta, vai lá ajudar ela por favor? Realmente não aguento mais ver minhas malas abertas. - faço biquinho.

- Só por que eu sou uma garota muito linda - respondeu me dando um tapinha na cabeça, que eu retribui com um tapa mais forte em suas costas. Ela apenas murmurou algo sobre últimas horas e subiu ao meu quarto.

Thiago, que estava na cozinha ainda procurando algo fresco para comer, me abandonou na sala com Gabriel, que ainda não tirou os olhos do chão. Realmente isso não é nada legal, muito menos confortável.

- Oi.

- Olha, a margarida falou. Finalmente né amigo. - reviro os olhos ao dizer isso

- O Thiago te contou tudo né... - ele diz e faz uma cara triste, me encarando nos olhos pela primeira vez naquela tarde.

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