After Mamma's Death | l.s

Chapter 7 - Celeste.

"Azul Celeste remete tranquilidade e compreensão; alturas, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza."

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Louis foi pego de supresa quando abriu a porta principal de sua casa e se deparou com Harry pronto como um chofé em seu carro invejável o esperando naquela manhã calorosa. Pela boa tempestade do dia anterior, era de se esperar um radiante dia fresquinho e marcado pelo aroma de folhas frescas e o habitual canto dos passarinhos. Louis decidiu que o tempo climático combinava com Harry e se permitiu sorrir ao compara-lo com o tal e enxergar na feição do rapaz algo tão simples e caloroso ao mesmo tempo; como um dia de férias de verão.

Harry estava lá, tentando decifrar mesmo de longe o por que daquele sorriso contido e carinhoso e do olhar peculiar e calmo estampado no rosto de seu vizinho. Um cigarro estava entre seus dedos e ele os descartou logo para abrir a porta para o menino e vê-lo se acomodar timidamente.

- Bom dia, Louis.

- Bom dia. - Cauteloso, o menino respondeu baixinho.

- Gostei da sua camisa. - Harry maneeou a cabeça em direção a peça de roupa de seu vizinho, com um mínimo apertar de lábios. - Combina com seus olhos.

- Obrigado. - Louis respondeu sereno encarando a própria camiseta branca de linho, marcada por finas listras de um azul claro.

Fora tudo que ambos disseram antes de Harry arrancar com o carro em direção ao Saint Vall College em meio aquela tensão constrangedora que já estava esmagando ambos. Mas não era como se eles fossem corajosos o bastante para quebrar o silêncio com qualquer coisa boba que não os levariam à onde inconscientemente - ou não - queriam.

Era evidente que estariam presos em seus próprios estereótipos e as ações o apunhalavam quando a razão vinha tempos depois. Então continuaram calados reprimindo os desejos desconhecidos até que adentrassem o Instituto e vestissem seus papéis.

Harry sabia plenamente sobre sua certeza e os planejamentos da madrugada que logo mais seriam atos, e não tinha, além de seu nervosismo, algo que o contrariasse. Havia uma coragem sendo transmitida para dentro de Harry cada vez que adentrava no olhar terno de Louis, um pequeno misto de segurança e aconchego era o que ele poderia datar no momento.

O seu relacionamento com o garoto seria recente de mais para se ter um diagnóstico, porém era como se uma força além de seu conhecimento o movia toda a vez que estaria na presença de Tomlinson. Ora se perguntava o quê exatamente sobre aquele menino poderia estar o envolvendo tanto e logo depois jogava tudo pro ar quando via suas pernas torneadas caminhando belamente em sua direção. Oh sim, é claro. Harry estava pensando em Louis muito mais do que devia, mas não por que considerava algum sentimento profundo, era mais como uma confusão.

Louis chegou de repente em sua estrada e Harry não levantou as barreiras; ele não se parecia como inimigo mas de certa forma derrubou o rapaz como nenhum outro fizera.

...

Antes de entar em sala Louis havia dito em um fio de voz um "até breve" para Harry, que o respondeu no mesmo com o típico sorriso arrebatador; porém Louis podia jurar que havia uma turbulência através daqueles olhos verdes hipnotzantes e o corpo atlético. E durante toda a manhã Louis se martirizou ao tentar decifrar os enigmas daquele rapaz avassalador que abria as portas de sua vida numa forma mansa e intensa.

- Onde você estava?

Louis levantou o cenho antes apoiados nos joelhos erguidos e encarou surpreso a cena de um Harry adentrando a biblioteca com um suave sorriso de sempre caminhando presunsosamente em sua direção.