25 Capitulo

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Domingo. Eu podia dormir ate a hora que quisesse; eu acho.
-Marie- eu escutei a voz da tia Sophia pela milesima vez naquela manhã- quando voce vai levantar?
Eu estava completamente coberta pelo edredom; deitada de bruços com a cara enfiada no travesseiro.
-Mais tarde tia- minha voz saiu abafada e esquisita. Mas ela entendeu.
-Tudo bem- ela desistiu.- a Maria vai vir fazer faxina hoje e eu vou estar no salão de beleza, não sei que horas vou voltar.

-Ta- falei sem me mexer um centimetro.
-A comida esta na geladeira- avisou antes de sair. Escutei a porta bater.
Tirei o edredom de cima do minha cabeça e olhei as horas no meu celular em cima do criado mudo; 09:54 da manhã. Me surpreendi, pela primeira vez em varios domingos; eu acordei cedo.
Mas quem disse que a preguiça deixava eu levantar, é ruim viu. Fechei novamente os olhos.

Mas a merda do celular tocou. Me fazendo acordar de novo. Atendi sem ao menos olhar quem me ligava tão cedo.

Ligaçao

Alo?- eu disse meio irritadiça.

Marie?- uma voz feminina falou do outro lado da linha. Uma voz familiar e muito conhecida.

Mãe?- perguntei incredula. A ultima vez que Monique, minha mãe havia me ligado foi há dois meses atras.

Sim querida sou eu- pude ouvir um sorriso na voz dela.- como voce esta?

Me sentei rapidamente na cama. Eu não conseguia esconder minha surpresa.

Hmmm- murmurei- estou bem mãe.

Que otimo- ela realmente parecia feliz. Ou era coisa da minha cabeça?

Aconteceu alguma coisa?- perguntei insegura.

Não meu amor esta tudo bem- ela falou.- so liguei para saber como voce estava, se precisava de alguma coisa.

Não mãe eu estou bem- eu não conseguia organizar meus pensamentos e minha voz soava estranha.- não precisa se preocupar.

Marie voce sabe que pode contar com a gente- ela continuou- o que precisar é so nos pedir querida.

Eu sei- respondi.- como esta o papai?

Otimo. E com saudades- ela disse.

Que...que bom- murmurei.

Bom meu amor preciso deligar agora, ligo em breve. Beijos- eu pisquei atordoada quando ela falou isso.

Tchaul- falei e ela desligou.

Eu fiquei paralisada na cama, incapaz de voltar a dormir depois disso. Quando voce tem pais que nunca te deram atençao suficiente, que praticamente não discutiram muito quando voce resolveu sair de casa e que te ligavam raramente; ouvir eles falarem dessa forma com voce, provocava exatamente essa reaçao. Fiquei pensativa por um longo momento, tentando adivinhar os motivos para isso; não achei nada.

Me levantei da cama ainda confusa, escovei meus dentes e voltei pro quarto. Desci de pijama mesmo, não queria trocar de roupa.
Do andar de cima escutei a voz de Maria, a mulher que vinha sempre aos domingos fazer a faxina. Vinha la de baixo.
-Oi estou aqui- falei do alto da escadaria- e ai Maria tudo bem?
-Ah, oi menina- ela falou sorrindo- tudo. Acordou agora?

-Na verdade não- admiti- pode começar ta.
Ela assentiu e pegou as coisas necessarias para começar no quartinho em baixo da escada.
Eu entrei na cozinha e fiz ovos mexidos para comer. A lanchonete não abria hoje, uma bençao para mim. Meu celular vibrou; quem sera que era? Magina eu não sei.

Bandido: parece que estamos no mar. So no vai e vem, é o que parece.

Franzi o cenho.

Marie: hein?

A resposta veio rapido.

Bandido: e quando eu quero falar, vc me diz que se for pra ser sera.

Agora ele endoidou de vez

Marie: Justin pirou foi?

Bandido: tão louca é essa coisa que chamamos de amor. E agr que conseguimos, não podemos desistir.

Affs. Quer saber vou deixar ele falar sozinho. Mas foi fofo isso que ele escreveu. Eu ri.

Bandido: eu estou tentando chegar a vc. Vc me deixou aq na agua. E eu...estou ao mar.

So olhei e ri. Tomei mais um gole de cafe.

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Aviso gente. Agr vou postar dois capitulos por semana; por que meu tempo ta muito corrido. Postarei hoje e quinta. Kisses

Amor entre Armas(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora