Prologue

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Gritos de dor, gritos de lutas, gritos de piedade. Eram as únicas coisas que eu ouvia, tentava abrir a porta do quarto e não conseguia, estava trancada. Eu estava desesperada, aonde esta a minha mamãe? E meu papai? Estava com medo, muito medo.
Ouvi passos vindo ao meu quarto, e se for meu papai? Mais e se não for? Me escondi debaixo da cama e a porta do quarto se abriu.
      - VASCULHEM TUDO! NÃO QUERO NENHUMA FORMIGA VIVA! - grita uma voz grossa e forte.
Me encolhi debaixo da cama, eu irei morrer!
Pés pararam ao lado da cama e um homem se abaixou devagar e colocou a cabeça no chão e a última coisa que vi foi um par de Olhos vermelhos.
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Uma jovem, loira de olhos azuis, acorda de um pulo da cama, suava frio e tinha a respiração ofegante.
Aquela jovem, era então, a "última Hofferson" era Astrid, Astrid Hofferson.
A jovem, quando completou 10 anos de idade teve que se mudar para Berk, e desde então mora aqui. Por que? Ela nunca soube, porém quando chegou em Berk descobriu que a ilha estava sendo abandonada, os últimos que cuidaram das ilhas foram os Avós da jovem, porém morreram misteriosamente e todos abandonaram a ilha. Em Berk, a história dos Hoffersons nunca foi conhecida, quando a Jovem Hofferson chegou na terra de Berk teve que explicar sua história, eles não acreditaram, pois os Hoffersons eram amigos dos Hooligans, mais eles deixaram a jovem morar em Berk pelo respeito que tinham aos Hoffersons.
A Jovem Hofferson, já conhecia certas pessoas, pois os pais dela a levava para Berk e ela Brincava com Soluço, filho de Stoico o Imenso, chefe da Tribo dos Hooligans. Era a única coisa boa que ela se lembrava, porém, isto foi a Sete anos atrás.
Agora a jovem, com 17 anos, já é conhecida em Berk como A melhor guerreira. Forte e Corajosa, todos já sabem que não devem irritar Astrid Hofferson quando ela ter um machado a mão. Porém, a Jovem acorda rapidamente de sua cama, por um pesadelo.
    - Olhos vermelhos.. - sussurra a jovem.
Ela se senta na cama e recupera o fôlego, olha a janela e vê o céu escuro, ela levanta da cama e sai do quarto, desce as escadas e sai da casa, e como sempre, com o machado nas costas.
Esses não eram os melhores dias dela, a Jovem andava tendo pesadelos do dia que perdeu os pais, das únicas coisas que se lembra era um par de olhos vermelhos. E era a única coisa que se lembrava dos pais, a morte. Nunca se lembrou deles brincando com ela, será que eles a amavam? Será que eles brincavam comigo? Será que eles queriam me ter? Eram as perguntas que a jovem tinha, ela caminhava com fortes passos para uma floresta a andava de cabeça Baixa. E apesar dos pesadelos, ela estava tendo a sensação de estar sendo observada a todo lugar que vai, por isso começou a andar muito mais vezes com o machado.
A jovem olhou para trás e para os lados antes de entrar na floresta escura. Andou mais um pouco e logo depois pegou o machado das costas e começou a lançar nas árvores.
Era isso que ela fazia quando estava com raiva, ou então começava a bater em Melequento Jorgenson, filho de Gosmento.
- Acordada a essa hora? - pergunta uma voz atrás da jovem.
Ela se vira rapidamente e quase lança o machado porém vira para o lado ao perceber que iria acertar Soluço.
- Ah! Sim, acordo cedo. - diz a Jovem.
Ela não iria revelar que andava tendo pesadelos, apesar de Soluço ser melhor amigo.
    - 4hrs da manhã? - ele pergunta
Ela revira os olhos.
    - Treino. - ela responde
    - Não se cansa? - ele pergunta
    - Não me canso. - ela diz indo até a árvore que lançou o machado.
    - Astrid, dá para contar a verdade pelo menos uma vez?! - exclama Soluço
Ela suspira e pega o machado a árvore de cabeça baixa.
Soluço, hoje é seu melhor amigo apesar de que a Jovem aos 15 anos se apaixonou por ele, o beijou algumas vezes porém agora com 17 anos diz que foi apenas uma paixonite boba e que se apaixonar é para os fracos.
    - Pesadelos, satisfeito? - ela exclama
Apesar de negar a Hofferson negar, Soluço causava uma mudança nela quando estava por perto, sentia um frio na barriga quando ele se aproximava, e quando ele a chamava de "Milady" . Eram amigos, porém Soluço era o único que conseguia arrancar de Astrid um lado doce e carinhoso, que nunca nenhum viking conheceu, e nem mesmo Astrid conheceu.
     - Se me contar ficarei satisfeito - ele disse se sentando na grama e ela lançou o machado em outra árvore e foi pegar.
     - Não contarei, são todos iguais, mais são... Pesadelos . - diz Astrid
O jovem se levantou e foi até a jovem Hofferson, segurou sua mão. A jovem se arrepiou, nunca tinha se sentido assim.
     - Por favor - ele pede encarando os olhos azuis brilhantes da jovem.
Ela abaixa a cabeça e diz:
     - Senta logo.
Ele dá um sorriso vitorioso e se senta em uma pedra observando a jovem contar o pesadelo em todos os detalhes.
     - .. E vi um par de olhos vermelhos e então.. Acordei. - terminou a jovem
     - Todos os dias o mesmo pesadelo? - ele pergunta e ela assente.
Uma grande figura pousa ao lado deles, um Nadder Mortal azul. Era o dragão de Astrid, no começo em Berk lutavam contra Dragões.. Mais Soluço treinou um e tudo mudou, quase todos em Berk tem um dragão.
     - Ei Garota! - exclama a dona acariciando o dragão.
     - Como ela sabia que estava aqui? - pergunta Soluço
     - Ah, ela está bem mais perto de mim.. Quando não me vê na cama ela já sabe aonde me encontrar, né Tempestade? - pergunta Astrid
Tempestade era o nome do dragão fêmea, por que esse nome? Pois é exatamente o nome da vida de Astrid: Tempestade, uma chuva de tristeza e raios de mortes, uma Temepestade atinge o barco da vida de Astrid e a lança para o nada a deixando sozinha e sem ninguém.
O dragão grunhiu positivamente.
     - Tchau Soluço, vou dar uma volta - fala A jovem montando no dragão.
Soluço acenou com a mão e a dragoa voou para cima quando a dona deu um impulso para o ar e Soluço apenas as observou sumir nas nuvens.

I'am a HoffersonOnde histórias criam vida. Descubra agora